sexta-feira, 7 de junho de 2013

CIBERdependência

          A SIMPLES REPRESSÃO DO COMPORTAMENTO NÃO É EFICAZ NA BUSCA DA CURA. PRECISAMOS OFERECER AOS JOVENS A OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAR ESSA IMENSA ENERGIA EM ALGO PRODUTIVO E POSITIVO.

          Os jovens, especialmente os adolescentes, são os mais vulneráveis ao que hoje chamamos de ciberdependência, termo usado para caracterizar o uso compulsivo da internet  A pessoa que usa a rede por mais de duas horas por dia com a finalidade de buscar distração é considerada um ciberdependente.
          Existem milhares de pessoas, na maioria adolescentes, que passam horas e horas na frente do computador, como que hipnotizadas pelos games: uma empreitada que simula uma guerra onde personagens representados por monstros ou heróis duelam num combate mortal. O objetivo é prender a atenção do jogador, que vai ganhando " poderes " e desenvolvendo o seu personagem.
          Esses jogos são projetados com um sistema de recompensa dada aos poucos, que visa manter o jogador cada vez mais interessado e viciado no objetivo.
          A situação - problema decorrente desse vício é a alienação social, isolamento da família, baixo desempenho escolar, desinteresse pela a vida,  depressão  etc.. O principal indicativo dessa dependência é quando a pessoa não consegue ficar bem por muito tempo em lugares que não dão acesso a internet.
          Muitas pessoas passam o dia inteiro plugados na rede, mas por uma questão de trabalho.  Outras entram  com uma determinada finalidade e, uma vez cumprida , saem,  O compulsivo,  ao  contrário,  não tem  objetivo  específico.  Entra na internet em busca de compensação  inconsciente  para  uma  necessidade  interior  que  talvez  não  possa  ser  satisfeita  de maneira  original.  O  prazer  momentâneo  experimentado  através  dessa a atividade  repetida  por  várias vezes  cria  uma  dependência.
          Como qualquer transtorno de dependência, o  ciberdependente  necessita  de ajuda  médica  e psicológica.  A simples repressão do comportamento não é eficaz na busca da cura.   Precisamos  oferecer aos jovens a oportunidade de transformar essa  imensa  energia  em algo  produtivo  e  positivo.   Talvez essa busca pelo virtual  seja um grito  de  socorro  e  a  única  forma que ele encontrou  para existir  num mundo vazio  e carente  de sentido.

Estejamos atentos...
fonte. revista Cidade Nova - abril de 2013.

A SOMA DE DOIS INTEIROS - FAMÍLIA EM FOCO.

          A formação de um casal se caracteriza pela criação de novos padrões de relacionamentos onde os dois passarão a ter a sua própria identidade, diante das relações de suas famílias de origem , do grupo de trabalho, dos amigos ou de outros grupos sociais. São duas pessoas com o desejo de ter uma vida em comum e que, ao inaugurar essa nova fase da  vida , precisam aprender a enfrentar juntos os conflitos que poderão surgir, a superar as diferenças, sabendo que, se perdem individualmente ( eu ), ganham na construção de um projeto de amor no qual passaram a investir. ( nós ).
          Dialogar é fundamental até para estabelecer limites que harmonizem as expectativas individuais em relação a cada um , em relação as suas famílias de origem, ao grupo do trabalho etc. Esses limites vão sendo descobertos e redefinidos num contínuo processo de aprendizagem na vida a dois..
          A descoberta de um pelo outro estabelece entre os dois um pacto de amor, fazendo com que os elementos de colaboração que envolve o funcionamento da família não sejam um peso para nenhum dos dois. A sensibilidade de perceber a dificuldade do outro e estar  pronto a ceder; a distribuição das tarefas, de quem lava a louça, quem pega as crianças na escola... e muitas vezes perceber o absurdo  de um desentendimento  sem fundamento e dar boas gargalhadas juntos depois.
          O modo de cada um pensar, agir, sentir, compõe generosamente a construção do  " nós ", que é valorizada porque se distingue, De fato, a beleza da relação conjugal estar em " sermos diferentes, mas sermos um"  em construir uma comunidade e não uma simples convivência. Não se trata de complementariedade, mas de algo muito maior:  a  reciprocidade.
          Muitos afirmam ter perdido a própria liberdade.  Não é uma perda, mas um encontro com a liberdade do outro, portanto um ganho.  O agir independente passa a ser um agir com coparticipação.  Logicamente sem perder a própria autonomia.  É - ou pelo menos deveria ser - crescimento mútuo, fruto de um relacionamento de amor que possibilita a expansão da vida a dois, conduzindo a verdadeira liberdade.  " Não são duas metades, que se unem , mais dois inteiro que se somam" ,
          Com o passar dos anos nossa reciprocidade se torna mais complexa. O fato de cedermos não significa que estamos perdendo alguma coisa; o fato de às vezes dependermos um do outro não quer dizer que somos fracos; quem toma a iniciativa não é um detentor da verdade. Quando se parte do princípio de que um dos dois está com a verdade, corre-se o risco de anular o outro, com frases do tipo. " Eu estou certo e você está errada."  A batida dos nossos tambores individuais se torna mais alta. Eu fico surdo com a batida dela e a provocação se estabelece.
          A flexibilidade entre o casal é necessária, pois, caso contrário, fragiliza a relação, com prejuízo para o crescimento de ambos.
          Estamos em constante movimento, recebemos e doamos respostas à sociedade, nos adaptamos às exigências do desenvolvimento, mas muitas vezes não conseguimos responder as demandas de muitas e rápidas transformações.  Vivemos num processo contínuo de criar e recriar a harmonia, para podermos manter aceso  o  amor   que    nutre  a  família .   É um  amor  que  sabe  esperar,  compreender,  que  perdoa  e  pede  perdão,  feito  de  gratuidade,  fruto  de  uma  escolha consciente.
          Para o médico e escritor Raimondo Scotto  " a meta é  certamente muito  alta (...)   pode parecer  quase inatingível.  Mas  se  a  montanha  é  alta,  nem por isso devemos  abaixar seu  topo.   Existe um caminho a ser percorrido  que  demanda  tempo,  paciência  e  capacidade de  recomeçar, tendo  sempre  presente  que  o  amor  é  uma arte,  que  se  aprende  e  se  aperfeiçoa  somente  a m a n d o  na concretude da  vida.
Fonte revista cidade nova ( abril 2013).
Selma Costa)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

O DESAFIO DA MATURIDADE.

           A  Situação de muitos casais que não conseguiram amadurecer emocionalmente deve-se, muitas vezes, ao fato de que, por força das circunstância, foram coagidos a tomar decisões precipitadas: pelos próprios pais, por conflitos familiares ou por liberdades morais.
          Muitos jovens procuram ajuda nos consultórios psicológicos porque tiveram que queimar etapas e assumir a responsabilidade de uma vida conjugal e familiar sem preparo, geralmente com danos sérios e irreparáveis.  É um drama social e talvez um dos maiores desafios para os pais, educadores e formadores de opinião.  Exige uma revisão contínua das metodologias pedagógicas utilizadas para a educação dos adolescentes e jovens, de modo que estes sejam preparados, o máximos possível, para a vida adulta.  Isto implica maturidade dos adultos, formação para os valores, para a consciência livre e responsável.
          Uma jovem mãe me procurou com a seguinte situação: " Sou casada há dois anos, temos um filho.  Meu marido e eu somos muito diferentes. No cuidado para com nosso filho e para comigo, acho-o  grotesco.  Eu passo o dia inteiro em casa  cuidando do nosso filho e  ele o dia inteiro no trabalho.  Quando estamos juntos evidenciam-se as nossas diferenças, sensibilidades, percepções.  Sinto-me ofendida por palavras e gestos dele.  Minha família faz pressão para que eu o deixe. Evidenciando os seus defeitos. Começo a pensar seriamente nisso e me dedicar a mim e ao bebê, que é a coisa mais importante que tenho. Estou ficando deprimida e, , para superar o sentimento de desilusão, comecei a usar drogas, mas sei que estou errada .  O que posso fazer? "
          No que tange a vida conjugal ou em grupo, existem vários temperos imprescindíveis para um bom relacionamento: a disposição ao conhecimento recíproco, sobretudo com a capacidade de interpretar os silêncios;  a superação dos embates, com a capacidade de recomeçar na  " arte do  encontro ", ; o esforço de abandonar hábitos arraigados por processos educacionais negativos, consequência de família  disfuncional, que foram assimilados e que impedem de se chegar ao coração do outro e das situações ;  a aceitação incondicional das diferenças, sem a pretensão de querer mudar o outro e desejar  que ele ou ela seja segundo à nossa imagem e semelhança; o que tornaria a vida pouco criativa.
          Todavia, para que a relação seja duradoura, ou a mais estável possível, gostaria de evidenciar uma atitude  basilar que, se vivida na reciprocidade, pode constituir uma verdadeira alavanca que remove obstáculos e reconduz sentimentos e projetos para obtenção de mais júbilo nos relacionamentos.  Chama-se Perdão!.
          O psicólogo americano Frederic Luskin  apresentou uma metodologia para o perdão. Publicada no best-seller  O Poder do Perdão.
          Além de provar que guardar rancor faz mal a saúde, ele elaborou uma técnica para ajudar  as pessoas a reeducarem suas atitudes e pensamentos.  Segundo ele, os ressentimentos aumentam o rico de problemas cardiovasculares, derrame, câncer, além de diminuir as defesas imunológicas do organismo.  Mas para o autor, o principal mal de não perdoar é ficar distante das coisas boas da vida. " Quando focalizamos nossa atenção em quem nos feriu, ficamos sem condições de perceber quem nos a m a. afirma.
          Apesar de sugerir o perdão, Luskin não advoga contra sentimentos como a raiva, por exemplo, diante de situações dolorosas: " Quando alguém tira algo precioso de você, quando você não é amado, quando não o tratam bem, é normal ficar chateado, com medo, confuso, se sentir sozinho.  È  parte do processo, é parte da vida.  Você tem que lamentar a perda , você tem que sofrer . A questão é por quanto tempo??"
Gostei muito dessa reportagem do Psicólogo Diviol Rufino, contribui muito para uma grande reflexão na nossa vida.... Precisamos amadurecer como ser humano e não nos colocarmos como vítima... primeiro temos que percebermos o que eu faço que estou fazendo o outro agir assim...  recomendo a aleitura.
Selma Costa.
fonte: revista: Cidade Nova

domingo, 2 de junho de 2013

IMPORtÃNCIA DA ORGANIZAÇÃO NOS ESTUDOS

          O processo de aprendizagem gera uma reflexão que resulta em definição importante na vida estudantil: necessidade de ampliar cada vez mais o conhecimento.
          O professor que sabe como agir tem domínio da turma, é proativo, sabe buscar o conhecimento pela ação, faz resgate diário. Seguem algumas sugestões para melhorar a rendimento de seu trabalho educativo.
# Usar estratégias diversificadas, fazendo o aluno aprender coletivamente.
# Refletir sobre a capacidade cognitiva do aluno - pensar criticamente, ver com imaginação, raciocinar.
# Alinhar a visão, os objetivos, as metas do ano, as necessidades da relação professor-aluno com certa frequência.
# Levar o aluno a ter mais autonomia e tomar iniciativas. Aos poucos, fazê-lo sentir-se um catalisador de mudanças em sua prática escolar.
# Dar tempo ao tempo. Críticas mal-elaboradas ressaltam os pontos frágeis do aluno, restringindo-lhe o potencial criativo, a capacidade e a intuição.
# estar aberto ao diálogo, porque, dessa forma, ganha a confiança do grupo e, quando necessita de atuação mais assertiva, obtém eficácia nos resultados.
# Palavras e atitudes encorajam os aluno a seguir o melhor caminho, levando-se em conta, sempre, os limites das partes envolvidas.
# Excesso de sono em sala de aula, desinteresse, fácil irritação são sintomas de que algo não vai bem. Sensibilidade e poder de percepção traduzem o professor que não apenas teoriza, mas reflete e persegue a necessária coerência entre pensar e agir.
          Compreender essa variabilidade é um desafio para os profissionais da educação que direcionam a validade e a metodologia do seu trabalho. E por que  não passar todos os dias trabalhando em aulas exercitantes para alunos interessantes???.
Selma Costa

INTERACIONISMO LEVADO A SÉRIO

          Teoricamente, o papel da escola é identificar e valorizar os conhecimentos prévios do aluno para, então, auxiliá-lo a construir novos conhecimentos. Isso acontece na prática???
          A proposta pedagógica da escola precisa pensar um meio de estabelecer a comunicação entre toda a comunidade escolar e o processo que se dá em em sala de aula. Da mediação do professor depende o desenvolvimento de estratégias que tragam os contextos histórico, social e cultural dos alunos para tal espaço. dessa forma, o conhecimento real de cada um se torna ponto de partida do saber potencial do grupo. Nessa relação carregada de significado é que se estabelece a aprendizagem, mediante a ação do professor.
          # Estamos preparados para desencadear  tal processo em nossa escola?
          # Os professores se têm colocado como mediadores do processo de aprendizagem, provocando novos olhares e conceitos?
          # Os conhecimentos prévios dos alunos estão sendo valorizados para ativar o processo?
          É necessário estar atento  e alinhado à proposta pedagógica e ideológica da escola, colocada e plenamente vivenciada por alunos e professores.
          A participação ativa do aluno e seu papel como protagonista da própria aprendizagem devem ser respeitados, dando-lhe voz, ação e decisão. Assim, num movimento de elaboração e reelaboração de hipótese, novas ideias devem ser provocadas; questionamentos, incentivados, ouvidos e percebidos.
          A sala de aula tem que se tornar ambiente de acolhimento e busca tanto individual quanto coletiva para a construção do conhecimento. Ao professor não cabe apenas ouvir o que os estudantes dizem, mas valorizar suas experiências e sentimentos, num processo contínuo de significar e ressignificar o que eles vivenciam.
          Não é postura fácil, porque nos força ao despojamento da crença de que sabemos mais e melhor que os alunos. À abertura para as novas e interessantes possibilidades que eles nos trazem a cada dia. Estudar, ler, informar... Só dessa forma podemos, de fato, transpirar a verdadeira arte de transformar informação em conhecimento.
Ficamos com essa reflexão de Rubem Alves. " Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas, somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido".
Selma Costa.

ATO DE LER

          Todo ato de compreensão envolve leitura. Desde que nasce, o ser humano faz sua " leitura de mundo", inicialmente por meio dos sentidos - visão, audição, tato, olfato e paladar -,  explorando de forma sensorial o ambiente. Ao longo do tempo, ao ouvir os sons das palavras faladas, aprende a língua ouvida, um fenômeno cultural. Dessa forma, aos poucos, internaliza a linguagem e, por imitação, aprende a falar, fazendo-a " leitura auditiva".
          O ser humano "lê com os olhos" toda e qualquer paisagem, objetos, pessoas... Lê cinestesicamente por meio do tato, o que também torna possível conhecer o espaço circundante. A primeira ação executada pelo indivíduo ao nascer, portanto, é a leitura.
          Segundo FOUCAMBERT, a presença do mundo escrito está por toda parte, e o ato de ler relaciona-se diretamente ao de registrar, escrever, representar, e confirma que isso se dá desde o nascimento do bebê.
          " LER ", segundo o dicionário Caldas AULETE, é a ação de conhecer, interpretar, perceber, deduzir, decifrar, rever, inteirar-se de símbolos, pronunciar as letras do alfabeto juntas e assim decodificar a palavra escrita, interpretando tudo aquilo que é passível do ato de leitura e está sujeito a compreensão do homem. Aprofundando essa questão, a palavra "ler", originária do latim, legere, significa decodificar qualquer obra submetida ao olhar, percorrida em toda sua extensão pela vista, atribuindo-lhe sentido.
          Para definir e demonstrar várias possibilidades de compreensão da palavra " ler", pode-se ir além da simples decodificação para uma complexidade maior que é  a leitura, traduzida por meio das escolhas e procuras que o leitor decide fazer. Sempre deve haver opção e poder de decisão sobre o que está lendo. Deve-se considerar, segundo Daniel PENAC ( 1993), que um dos direitos do leitor é decidir o que deseja ler, aquilo que está intrínseco no ato de leitura.
         Os diversos registros criados pelo homem para documentar sua vida, para representá-la, das emoções aos fatos, mostram a necessidade de retomar o tempo e o espaço.
          Ler é absorver de forma privilegiada a cultura de diversas sociedades. Cabe ao professor trabalhar com os alunos o hábito da leitura nas diversas áreas de conhecimento, aguçando a vontade de saber cada vez mais.
          Também lhe compete considerar particularidades do aluno , suas peculiaridades; e que a partir de cada (re) leitura se abrem inúmeras possibilidades de melhor compreende e interpretar o mundo e a própria vida. - Silva, Ezequiel T. da O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura.São Paulo : Cortez, 2000.

domingo, 26 de maio de 2013

O DESAFIO DO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA

          A contribuição africana na construção da sociedade brasileira, especialmente da identidade do povo, é inquestionável. Assim, o estudo da história e cultura afro-brasileira serve de base para entender a realidade dos afrodescendentes em nossa sociedade, resgatando, no registro oficial, uma dívida com quem contribuiu direta e indiretamente para o desenvolvimento econômico e a riqueza humana de nosso país.
          Discutir o negro no Brasil é falar de aproximadamente 50% de sua população no contexto da complexidade cultural.. Isso esbarra, porém, em desinformação sobre o continente africano. É preciso atar os laços entre os povos brasileiro e africano, desvencilhando o nó do preconceito. Como afirma Eliane Cavalleiro ( 2005, p. 26) o preconceito.
          A dificuldade da inserção do ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo escolar esbarra em questões muito mais amplas do que apenas na escassez de registros oficiais. A falta de formação específica dos profissionais envolvidos no processo educacional, em decorrência das dificuldades para qualificação e até do desinteresse, dificulta a mudança de mentalidade no que diz respeito ao assunto. O problema é agravado pelo pouco interesse dos gestores públicos em prover investimentos que subsidiem a produção  e aplicação de bons materiais específicos que atendam `atual demanda.
          Para trabalhar a "ÁFRICA" de maneira adequada, o educador deve enfrentar as dificuldades imposta pelo sistema e, lançando mão dos mais variados recursos, buscar a formação crítica do educando. Ele precisa ter domínio, inclusive formação formada, cuidando, entretanto, para não interfirir na construção intelectual do aluno. Para isso, necessita aprofundar-se no tema, obter formação plena. Como conseguir isso? Por onde começar? O que e onde buscar??.
          É nesse mar de dúvidas em busca do desconhecido que o professor, às vezes, desiste da mudança e retoma o tradicional livro, que se restringe a datas e dados desinteressantes.
          O simples uso do material didático deixa lacunas no processo educativo. Tanto alunos quanto professores deixam de construir julgamento próprio do tema, tornando-se simples reprodutores de conhecimento alheio. Além da questão " qualidade do material adotado", outro fator importante envolve conhecer diferentes autores e linguagens, aumentando a variedade e a qualidade das informações adquiridas, buscar informações, conceitos e ferramentas atualizados, somados ao professor com espírito pesquisador, interessado em desenvolver sua prática em sala de aula com eficiência.
          O material didático é um importante referencial teórico para o professor pesquisador, que não deve ficar " preso " à um único material. Pretende-se que sua opinião formada com base em várias leituras dê maior proximidade entre o aluno que está estudando a cultura da África. A simples relação aluno-livro não possibilita troca concreta de conhecimentos entre eles.
          Todos os debates em torno do tema de traduzem em conhecimento da necessidade de mudanças estruturais no sistema educacional, excludente e reprodutor do abismo social e racial na sociedade brasileira.
          Exige-se grande mudança nas práticas diárias com vistas a eliminar essas diferenças. E o ponto de partida para isso está na escola, mediante resgate das raízes brasileiras, incluindo e aproximando negros e afrodescendentes da prática cotidiana na educação,  muito mais importante  no nível básico que no superior, neste adotando políticas paliativas de inclusão.
Referência bibliográficas. : MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira , São Paulo, contexto, 2007   -  PAULA, Benjamim Xavier de; PERON, Cristina Mary Ribeiro Educação, história e cultura da África e afro-brasileira: teorias e experiências, Uberlândia: UFU/ Proex, 2008  -  DIAS, Fernando Correia. Durkheim e a sociologia no Brasil. Em Alberto, Brasileira, 9 ( 46): 33-48, abr/jun, 1990.
Revista PAD - Editora Dom Bosco.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

USO DA CALCULADORA - NO ENSINO FUNDAMENTAL.

          Constantemente ouço questionamentos sobre o uso  ou  não   da calculadora no ensino fundamental> A dúvida é gerada pelo medo da acomodação do aluno e, consequentemente, da preguiça mental que esse equipamento possa gerar nele.
          São dúvidas e incertezas dos professores que tiveram formação ainda na era analógica e precisam formar formar alunos na era digital. Afastar os alunos da tecnologia é uma bobagem. Imagine-se tentando segurar o vento. Impossível!!!.
          Não devemos esquecer, absolutamente, que preparamos os alunos para o futuro. Isso demanda entender que ferramentas de apoio devem ser operadas para agilizar o processo de qualquer trabalho.
Após  inúmeras  consultas  a  mestes  e  doutores das áreas de matemática e educação, podemos assegurar que o uso racional da calculadora só agrega vantagens para os alunos. Como dissemos, o uso deve ser  racional > Isso implica primeiro fazer o aluno entender o processo da operação matemática e, esporadicamente, utilizar a calculadora como recurso para verificação de resultados, correções de erros, podendo ser valioso instrumento de autoavaliação.  Como exemplo de situação exploratória e de investigação que se tornaria imprópria sem o uso da calculadora. Pode-se pensar no aluno desafiado a descobrir e interpretar os resultados de um número dividido sucessivamente por dois.  S começar pelo 1, obtém 0,5;  0,25; 0,125;  0,0625; 0,03125...
          Com a calculadora, o aluno teria muito mais condições de prestar a atenção no que estivesse acontecendo com os resultados, de estabelecer padrões e construir o significado desses números.
          Aí está o  X  da questão: mais importante que saber fazer " continhas de cabeça"  é saber de onde surge os resultados.
          Conclusão: a calculadora torna-se grande aliada para desenvolver um ensino que priorize a investigação do próprio estudante e no qual a preocupação do professor seja, além dos resultados corretos, ver seu aluno observar, reconhecer situações, formular questões e conjecturas, estabelecer padrões, argumentar, demonstrar e avaliar o que fez. Pense nisso e boa aula!
( Grande Robson Cruz).
Selma Costa

DINHEIRO, O QUE FAZER COM ELE ?

           SE APRENDE EM CASA E NA ESCOLA.
          Lidar com dinheiro não é fácil para os adultos, muito menos para as crianças. Ganhar dinheiro é muito difícil e, por outro lado, gastar é muito fácil. Ofertas, promoções, necessidades instadas pela mídia, sonhos de consumo já acabaram com a poupança de muitas famílias. Importante perceber que a administração desses recursos cabe a adultos. Imaginem então o que significa para as crianças ter um pouco mais de dinheiro no bolso...
          O real valor do dinheiro só é aprendido quando de fato existe a responsabilidade de lidar com ele, ou seja, fazer com que seja suficiente para suprir todas as necessidades em determinado prazo. Boa parte das pessoas aprende a lidar com dinheiro quando começa a receber salário; só na fase adulta, portanto. E as crianças, como podem  aprender se não recebem salário ? Há outros caminhos ? É possível promover uma educação financeira ? Sim, não só é possível como necessário que as crianças sejam  sejam orientadas sobre como estabelecer uma relação saudável com o dinheiro e, dessa forma, preveni-las  para chegar a vida adulta preparadas para ganhar e gastar bem os recursos financeiros.
          Para pensar na educação financeira dos filhos, é necessário revisão de valores, preconceitos e práticas  na relação com o dinheiro. É importante, por exemplo, pensar em como aproveitá-lo melhor e usufruir de seus benefícios. Afinal, as crianças seguem modelos, não sendo diferente nessa área. As crianças vão usar como referência os adultos com quem convivem e praticar os valores que neles enxergam. O objetivo da educação financeira é criar uma mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro. A educação financeira adequada exige tempo, treino e persistência, devendo abordar quatro aspectos:
1 - Como gastar dinheiro - desenvolver o espírito empreendedor e estimular modos inovadores de raciocínio, por exemplo, são ferramentas essenciais à preparação de crianças e jovens para o futuro.

2 - Como gastar dinheiro - Muito da habilidade em lidar com finanças, tanto na infância quanto na vida adulta, depende da capacidade de diferenciar o " eu quero " do " eu preciso ". Gastar em coisas que se desejam é divertido, saudável e importante. Parte da responsabilidade dos pais e educadores, porém, é ensinar que, na vida, as necessidades vêm em primeiro lugar.

3- Como poupar  - Existem várias razões para se aprender a poupar. A ideia mais imediata é a de segurança. Embora seja correta, vale levar em consideração algumas outras. Ter uma poupança - ou ser educado para isso - cria disciplina, dá limite e ensina autorrespeito.

4 - Como doar tempo, talento e dinheiro - O ato de doar deve ser ensinado como parcela da responsabilidade social de cada cidadão. É urgente ensinar às crianças que a solução dos problemas e do país não depende exclusivamente do governo. Acima de tudo a educação financeira deve ensinar que a responsabilidade social e ética precisam estar sempre presente no ganho e uso do dinheiro.
    Não há idade específica para ensinar os filhos a lidar com as finanças, mas eles podem ter os primeiros contatos com o dinheiro a partir dos 6 anos. Para isso, jogos e livros ligados ao tema são muito apropriados. Banco Imobiliário é um dos melhores jogos para isso. Ensina o que é comprar, vender, lucrar... Histórias como João e o Pé de Feijão. A Cigarra e a Formiga. A Galinha dos Ovos de Ouro transmitem valores importantes sobre paciência, planejamento e trabalho, indispensáveis para uma boa educação financeira.

ALGUMAS DICAS  DICAS  SOBRE EDUCAÇÃO FINANCEIRA, PODE AJUDA  A FAZER PARTE DOS OBJETIVOS DE UMA EDUCAÇÃO COMPLETA.

a) Crianças precisam de exemplos práticos para começar a entender o valor das coisas. Se a família pretende viajar nas férias, isso pode ser um bom começo para pedir ao filho que participe das economias da casa para esse objetivo.
b)  Não esconder as dificuldades financeiras, nem sustentar um padrão de vida irreal.
c) Dar mesada com regularidade. O mais importante não é o valor, mais cumprir o que foi combinado.
d) Não impedir o filho de gastar o dinheiro dele. Haverá erros e acertos, mas parte do processo de aprender a economizar é saber como gastar. Isso inclui fazer escolhas e, eventualmente , arrepender-se.
e) Manter o planejamento, evitar das às crianças mais que o valor determinado próprio da mesada.
f) Tarefa doméstica não deve ser remunerada. Fazer isso diminui a autoridade dos pais. A criança deve ajudar em casa porque faz parte da família.
g) Boas notas escolares não devem ser motivo de remuneração. Pagar por boas notas na escola é mostrar  à criança que o importante é o resultado, não o aprendizado.
h) Ensinar o valor do dinheiro. Esclarecer a diferença entre querer e precisar de alguma coisa. Estimular o filho a comparar preços e evitar comprar aquilo que considerar caro, mesmo que possa fazê-lo.
(fonte PAD)
Selma Costa.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

CONTATO HUMANO

          Nunca foi tão importante o contato humano, e, as crianças sentem isso. Muitas vezes elas possuem tantos aparelhos e tão poucas pessoas para tocá-las, falar com elas e ensina-lhes o que necessitam saber. É preciso estabelecer uma relação de confiança para que a criança não tenha medo de contar tudo que acontece com ela.
          Não devemos esquecer que mais importante que as palavras, os exemplos dos pais tem forte influencia sobre o comportamento dos filhos. Pela própria natureza da educação existirão atritos, diferenças e arestas a serem aparadas, mas se conseguirmos a amizade, a confiança e o respeito de nossos filhos, teremos o caminho aberto para um relacionamento saudável e verdadeiro.
Não podemos esquecer que a missão de ser pai é divina e temos uma grande responsabilidade no cuidar. Deus espera isso de nós.  " É na educação dos filhos que se revelam as virtudes dos Pais".
Selma Costa.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

PROFESSOR "O PROFISSIONAL E O EMPREENDEDOR.

          Ser professor é realizar um trabalho de vanguarda independentemente da época em que se exerça a profissão.
          Primeiramente, espera-se que, como profissional, ele seja ético. Que tenha uma escala de valores e moral que a norteiem para posicionamentos adequados na sociedade em que está inserido. Que seja confiável e comprometido. Sabedor de que seu exemplo pessoal é mais rico que suas palavras, ele deve agir de acordo com princípios éticos gerais.  O professor empreendedor é pro-ativo, tem iniciativa e desenvolve competências e habilidades para criar projetos que promovam  a formação dos alunos. Ele é entusiasmado e otimista, autoconfiante e acredita no potencial deles.
          O trabalho do professor empreendedor não inicia nem acaba na sala de aula. Pelo contrário, suas aulas são resultado de seu empreendedorismo .O profissional da educação não se contenta em repetir aulas de modo automático, com formulas e moldes que pensa terem dado certo. Ele se reinventa a cada dia, busca alternativas que não estão nos livros, mas na vida, no cotidiano específico do convívio social, na observação atenta dos seus alunos e familiares. Ali busca perguntas e, ali encontra respostas.
          Esse professor empreendedor deve ter claro que, na medida em que se ensina, também aprende. Cada classe é uma rica fonte de aprendizado para ele. Uma aula não é igual a outra, mesmo que o assunto seja o mesmo. Por essa razão, , o trabalho docente nunca pode ser monótono. Ele é estímulo para seu aluno dar saltos de qualidade e, até mesmo, superar o mestre. Este é o desejo dos verdadeiros profissionais da educação: que os discípulos os superem.
          É preciso então que o professor empreendedor cuide de sua carreira, se construa como profissional competente, se transforme a cada instante conforme as mudanças sociais, tecnológicas e filosóficas ocorram.
Cultivar sua carreira é sem dúvida, ser um empreendedor. É preciso ter iniciativa e desenvolver competências e habilidades para criar projetos profissionais pessoais que busquem a excelência no trabalho docente. Esse profissional não pode contentar-se com menos, sabe que deve decidir e assumir a responsabilidade das suas decisões. O professor empreendedor, assim como qualquer outro bom profissional, não encerra seu cotidiano na escola. Ele está, sim, conectado ao mundo virtual, utiliza ferramentas tecnológicas com maestria, busca relacionar conhecimentos de outras áreas com a sua, exerce outras atividades profissionais além de dar aulas, mantem rede de contatos com profissionais da mesma  área, frequenta museus e exposições, participa de congressos, lê escreve, publica, posiciona-se, enfim, como cidadão.
          Outra característica do professor empreendedor envolve o interesse em buscar novas informações, soluções e inovação para seu negócio. Tem visão de futuro e não tem medo  de assumir riscos. Sabe ouvir seus alunos  e assim saber suas necessidades e dificuldades.
         " O Professor Empreendedor é Organizado, sabe Planejar e Assume Responsabilidades Com Toda equipe Escola".... Sabe que o trabalho em equipe é fundamental para a obtenção de bons resultados. Respeita todos os outros profissionais da escola, porque conhece a necessidade de cada um contribuir no ambiente escolar para a promoção do aluno.
          Planejamento da carreira profissional, execução eficaz de um consistente projeto político-pedagógico, autoconfiança e compromisso ético tornam-se então os pilares do profissional da educação, que lhe garantem satisfação e competência no trabalho de educar.
fonte. revista PAD.

terça-feira, 21 de maio de 2013

CONDUTA DOS PAIS COM OS FILHOS: Como agir com os filhos.

          ELE ME DESAUTORIZA DIANTE DAS CRIANÇAS.

          Divergência de opinião e de modos de conduta entre o casal devem ser discutidas e resolvidas bem longe das crianças! Por que ??? Quando o pai desautoriza a mãe, ela perde a autoridade diante dos filho ou vice versa! O filho cresce pensando que sempre vai conseguir  o que quer e, ao entrar na adolescência,  ele vai sofrer muito porque no mundo lá fora, na maioria das vezes, ele não vai conseguir o que quer tão facilmente. Portanto, mesmo que o pai seja contra alguma  atitude da mãe, ele deve apoiá-la incondicionalmente diante dos filhos e discutir com ela  suas divergências em outro momento, bem longe das crianças.
          ELE NÃO QUER ME AJUDAR NOS CUIDADOS DAS CRIANÇAS!

          Pare e Pense: será que você está sabendo mostrar ao seu marido a real necessidade que você tem da ajuda dele? Talvez ele pense que seja você a única responsável pelos cuidados, ou então até ele queira ajudar, mas você acaba criticando o jeito meio bruto ou desengonçado dele nos cuidados com as crianças, tomando a frente dele e ele acaba desistindo...
          Ele tem ciúme do nosso filho. Será que você não está dando atenção demais a criança  e deixando seu marido de lado? As crianças requerem mesmo atenção, mas lembre-se: Os filhos foram feitos para o mundo, um dia eles irão embora e sobrarão apenas você e seu marido!, como será  o relacionamento de vocês se desde hoje você não o cativar?  Que tal se organizar  para continuar o namoro com o seu marido, deixando o filho com uma pessoa de confiança, de vez em quando? É importantíssimo manter momentos a sós com seu marido mostrar que sua atenção seja somente para ele ( ou vice e versa).
          Toda e qualquer pessoa necessita sentir que alguém a ama e a admira, mesmo com todos os defeitos que ela possa ter. Dentro de uma família, ela sempre se sentirá amada e aceita, por mais rude que a família seja, por mais terrível que seja o seu erro. ( após passar o momento de raiva e aborrecimento que ela provoca)
          A família sempre apoia os filhos em tudo o que eles fazem, desde que sejam coisas razoáveis ( dentro das regras), e é ela quem promove o sentido de segurança aos filhos. A família é a célula-master da sociedade , o lugar onde se desenvolvem as estruturas psíquicas, onde a criança forma a sua identidade e desenvolve o seu emocional.
         A família tem como função educar os filhos e prepará-los para o convívio social..

          RELAÇÃO ENTRE OS PAIS ( MARIDO E MULHER)

          A relação Homem /mulher inicia uma nova família. São duas pessoas diferentes, com suas próprias crenças,valores,educação e cultura, que necessitam ajustar-se em seus princípios para uma boa convivência. E  como é que se obtém o equilíbrio conjugal? É de suma importância que o casal tenha o respeito mútuo, amor, e que possa trocar idéias através de muita conversa e diálogo para propiciar, dessa forma, um ambiente saudável ao crescimento dos filhos. Os pais necessitam estar sempre de comum acordo ( pelo menos na frente dos filhos) para promover uma educação satisfatória.

          RELAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS.

          Cabe aos pais o papel de educar os filhos. A educação é a condição básica para o convívio social. Educar implica o uso de autoridade para estabelecer limites, dar ordens e proibir o indispensável que possibilite a criança controlar sua impulsividade: toda criança nasce egoísta, ela passa a respeitar o outro através da educação, disciplina, mas principalmente, pelo exemplo dos pais. As crianças sempre identificam-se com um dos pais, e fazem o que esse adulto faz.
          Quando os filhos são pequenos, os pais sempre decidem " o que" , "como" e "quando". Eles tem plenos poderes sobre seus filhos e por eles sempre tomam as decisões que julgam corretas. Mas , quando os filhos chegam a fase da adolescência, surge uma série de problemas entre pais e filhos.  Os pais tem dificuldades para aceitar o crescimento de seus filhos. O mais importante é buscar juntos e criar soluções conciliadoras para que todos sejam bem atendidos ( onde as minhas necessidades são tão importantes quanto as suas) O maior papel dos pais consiste em apoiar, compreender e dialogar com seus filhos!!!.

experimentando todos os dias no convívio de crianças e pais, vendo e ouvindo as queixas de ambos, decidi registrar alguns pontos que considero importantes para serem refletidos.
Selma Costa.

Diálogo Entre Pais e Filhos.

          Todos nós nascemos em um grupo social, a família em primeiro lugar, portanto, ela é a base , o alicerce de toda uma estrutura de essência, de atitudes, de comportamento, estímulos e isso se inicia desde cedo na vida de uma criança. Lembre-se de que a criança hoje será um homem , uma mulher do amanhã e também terá responsabilidades como você nos dias atuais, é só uma questão de tempo
          A primeira fase do desenvolvimento infantil vai até a pré-escola  e é nesse período que a criança tem todo a estimulação voltada para o sistema sensório-motor, isto é, são trabalhados intensamente no interior dela os aspectos afetivos, psico-motor, da comunicação, da fala, sistema cognitivo, os sentimentos, as emoções, a espiritualidade.
          Olha só a responsabilidade das pessoas, dos pais e dos profissionais que convivem com as crianças! vocês estão educando e formando gente para um futuro bem próximo.
          Somos cobrados diariamente por isso, ou por aquilo, mas devemos sim, elevar o nosso espírito do bom senso e botar ordem na casa. Cada um da família nos seus devidos papeis: pai, mãe, irmãos, avós, escola, afinal todos fazem parte da educação como um todo.
          Deem mais espaço para as crianças se divertirem, desabafarem mais o que sentem, estudarem com prazer, respeitarem todos, serem mais educados com e para a vida, entenderem que existe a palavra disciplina, limite e consequência a cada ação tomada.
          Nada dos pais transferirem a total responsabilidade para a escola, pois lá é uma das partes da boa educação para seus filhos, sendo a maior parte conosco, no seio da família com muito amor e muita ternura.
( Carão com carinho... lembrando firmeza no olhar e doçura na voz)
Selma Costa.

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

            A Jornada Mundial da Juventude foi criada pelo Papa João Paulo II, em 1985, e consiste numa reunião de milhões de católicos, sobretudo jovens. O evento é celebrado a cada dois ou três anos, numa cidade escolhida para celebrar a grande jornada, em que participam pessoas do mundo inteiro. Nos anos intermédios as jornadas são vividas localmente. No Domingo de Ramos, por algumas dioceses ao redor do mundo.Para cada jornada o Papa sugere um tema. Para João Paulo II... a esperança de um mundo melhor está numa juventude sadia, com valores responsáveis e, acima de tudo voltada para DEUS e para o próximo.
          Dois símbolos foram oferecidos pelo Papa João Paulo II para acompanhar as jornadas: a cruz, e o ícone de Nossa Senhor
A Cruz de madeira, de 3,8 metros, foi construída e colocada como símbolo da Fé Católica, perto do altar principal, na Basílica de São Pedro, durante o Ano Santo da Redenção ( semana santa de 1983 a semana santa de 1984) no final daquele ano, depois de fechar a porta Santa, o Papa João Paulo II deu essa cruz como símbolo do amor de Cristo pela humanidade e, desde então, já percorreu locais dos cinco continentes.
          Em 2003, o hoje João Paulo II deu aos jovens um segundo símbolo de fé a ser levado pelo mundo. Acompanhando a Cruz  da JMJ: O ícone de Nossa Senhora, como cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado  na primeira e maior basílica para Maria, a Mãe de Deus, no ocidente. Santa Maria maior. Hoje eu confio a vocês ..., o ícone de Maria. De agora em diante ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria , próxima aos jovens que são chamados, como apóstolo João, a acolhe-la em suas vidas.( Roma, 18 Jornada Mundial da Juventude, 2003).
          A última jornada foi realizada no ano de 2011 em Madri, com a presença do Santo Padre bento XVI, sob o tema : Enraizados e Edificados n' Ele...firmes na fé( col.2,7) e reuniu quase dois milhões de jovens. Este ano de 2013, temos a alegria de sediar a jornada Mundial da Juventude na cidade do Rio de Janeiro. Desejamos homenagear ao Beato Jõao Paulo II por seu profetismo e liderança, como também aos jovens católicos, pela perseverança e empenho na realização desta peregrinação de amor e fé.


Registro necessário para no futuro lembrarmos esta manifestação de fé e amor, como tudo começou..