terça-feira, 27 de dezembro de 2011

LEIA PARA UMA CRIANÇA. DICAS PARA UMA BOA LEITURA.

     Por que ler histórias para crianças?
Primeiro porque elas adoram. Descobrem um jeito novo de se relacionarem com os adultos e sentem-se acolhidas.Depois, porque elas se identificam com os personagens e situações, trazendo aprendizados para sua própria história, além de aumentar seu repertório cultural. Crianças precisam ter como modelos adultos queridos que leem, assim darão valor à leitura e também se tornarão leitoras.
     Uma história toca cada criança de um jeito diferente. E vai tocar você também . Por isso, leia, releia, eduque e aprenda com um livro nas mãos.
DICAS PARA UMA BOA LEITURA:
Leia de forma simples. - Não se preocupe muito com a entonação ou com grandes interpretações. A leitura deve ser agradável também para você. Leia em voz alta e confie na imaginação das crianças.
História não é só na hora de dormir. _ Leia sempre que possível. Pela manhã, à tarde ou à noite, no parque, na praça, na praia, na sala de sua casa, na escola. Não existem regras.
Sinta-se bem com a atividade - Se você estiver confortável e feliz por estar lendo, a criança vai se sentir bem em estar ali ouvindo. E vai receber a leitura como um gesto de amor de sua parte.
Valorize o texto e as ilustrações. Mostre o livro e suas figuras. è uma forma de facilitar a compreensão, estimular o senso estético e fixar o conteúdo da história.
Deixe a criança tocar nos livros. _ Como se estivesse descobrindo novos brinquedos. Ás vezes, você está lendo uma história e ela está brincando com  outro livro.Mas , não se preocupe, ela está atenta à sua leitura
Leia quantas vezes a criança pedir.- Cada vez que você lê a mesma história, a criança descobre novos detalhes e outros significados.leia e releia se for pedido.
Aproveite esse interesse da criança e dê asas a imaginação. 

sábado, 3 de dezembro de 2011

Este É O MOMENTO DE CONHECER MELHOR SEU FILHO (A)

     O pensamento das famílias, nesta época do ano, está voltado às festas de fim de ano, certamente às férias.Presentes, jantares, comemorações marcam o término de mais um ano. Passado o rebuliço, a preparação para um período de descanso é o que motiva a todos - pais e filhos.
     Além do descanso merecido de cada um, por que não aproveitar este período para um contato mais próximo com os filhos?. Afinal, no decorrer do ano, cada um teve suas obrigações, responsabilidades e afazeres. Agora, o momento é de aproximação, de conversas. Quando surgirá uma oportunidade melhor que esta?. Estar disponível para ouvir e ser ouvido, sem a "pseudoatenção" que o cotidiano nos força a manter, entremeada de interferências de telefones que tocam, televisores ligados, trânsito que nos tira a atenção da conversa.
Vejam algumas sugestões para tornar as férias de seus filhos prazerosas e partilhadas tudo em família.
DIA DO GOURMET
     Sabe aquelas receitas próprias para crianças, simples, rápidas e apetitosas? Leve os filhos à cozinha e...mãos na massa! Ensine-lhe cuidados de higiene antes de iniciar a atividade. Essa é a melhor equipe que existe; família reunida com meta definida e colaborando para atingi-la. Depois, dividir as tarefas de limpeza e arrumação é excelente exercício de cidadania.
CINEMA EM CASA
     Assistir a DVDs que fazem parte da rotina da família pode tornar-se mais divertido. Transforme sua sala em cinema: posicione sofá, cadeiras, poltronas, almofadas lado a lado, como na sala de projeção. Escureça o ambiente e... pipoca para todos! Cada um escolhe o filme da próxima sessão para atender a todos os gostos. Esta atitude, além de democrática, ensina a respeitar as diferenças e conhecer a diversidade de propostas do cinema. Vale muito uma boa conversa para troca de ideias e conclusões após a "sessão de cinema".
ACANTONAMENTO
     Que tal a família dormir no mesmo espaço da casa e ouvir os sons da noite depois de um gostoso piquenique!. Armar barraca dentro de casa, usando colchões, colchonetes, almofadas e travesseiros, une a família. Depois de um lanche especial, é hora de contar histórias, piadas, brincadeiras de adivinhações. Tudo vale para haver troca, diálogo. Cada qual ganhar o momento de falar não tem preço.
PASSEIOS
     Boa época para explorar o que a cidade e a região tem de mais atraente, educativo, cultural. Aquele local que se vai apena quando se é turista e que se acaba por esquecer e não valorizar.
sugestões:                                                                                                                                                    1- Organize em conjunto o passeio, desde a escolha. Recorram a internet, para explorar um pouco mais o que poderão ver.
2- Busque o mapa de localização, estudem os trajetos, todos juntos. Combinem o que levar para aproveitar bem o passeio, o lanche que vão preparar ou comprar e o roteiro a fazer.
3- A escolha deve incluir os interesses de todos e lembrar, também, passeios ecológicos, com vistas a apreciar a natureza, aprender a respeitá-la e preserva-la. Tudo planejado! Muitas aventuras os esperam!
MUSEUS E TEATROS
     Ótima opção quando não se viaja nas férias é oferecer passeios culturais a pais e filhos. Conhecer Museus e ir a Teatros da cidade ou região.
     Preparem em família essas visitas, começando pela escolha dos locais e pesquisa do que ver. Isso cria um clima de interesse e curiosidade.
     Viver a família, observar o crescimento dos filhos, suas descobertas e anseios, é perpetuar o amor que fez cada um vir ao mundo.
Neste NATAL, viva esse clima de Sagrada Família... Deus nos colocou no mundo com uma missão: Ser Feliz e Fazer o Outro FELIZ.

domingo, 13 de novembro de 2011

GOSTO DE REFLETIR: "ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARÁ".

     Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói,
     Quando se acabam as forças, Deus as renova.
     Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá a alegria,
     Quando não há mais amor, Deus o faz renascer,
     Quando a maldição é certa, Deus a transforma em benção,
     Quando parece ser o fim, Deus dá  novo começo,
     Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com paz,
     Quando é impossível se levantar, Deus o torna possível,
     Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer,
     Quando tudo parece se fechar, Deus abre uma nova porta,
     Quando você diz "não vou conseguir" , Deus está com você.
     Quando o coração é machucado por alguém, Deus o cura,
     Quando só há morte, Deus nos faz persistir,
     Quando a noite parece não ter fim, Deus faz nascer o amanhecer,
     Quando caímos no profundo abismo. Deus estende a sua mão,
     Quando tudo é dor, Deus dá o refrigério,
     Quando alguém diz que nada somos, Deus diz que somos mais que vencedores,
     Quando difícil se torna o caminhar, Deus nos carrega no colo.
     ( salmo 37: 5 )
   

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SOB O OLHAR DOS PAIS.

     A revista Cidade Nova entrevistou o casal : Rita de Cassia e Océlio Dias, especialistas em Terapia Familiar. Vale apena conferir.
Importância do Pai e da Mãe na Formação Integral dos Filhos.
- Qual o papel dos pais na formação dos filhos?
      Os pais devem ser para os filhos uma expressão de amor: alguém que acolhe, que corrige, que é capaz de pedir desculpas quando erra, tendo a certeza de que isso não fará com que os filhos percam o respeito. Muito pelo contrário, proporcionará uma relação de confiança e amor. A figura do pai deve estar sintonizada  com a figura materna para dar segurança nas decisões, nos limites a serem dados. A criança precisa captar que o pai fala a mesma língua da mãe e, para isso, é necessário que o canal de diálogo entre os pais esteja sempre aberto.

- Pode-se falar de uma complementaridade de papéis?
     Acredito que sim. Existe um objetivo comum, que é o educar os filhos, e nenhum dos dois deve sentir-se inferior. A família é um sistema que funciona com amor, para o amor e pelo amor. Se existe essa condição , tudo, na educação dos filhos e na relação entre os pais, se torna interessante e responsabilidade comum.

- Quando a presença dos pais influi na formação escolar dos filhos? 
     Esta presença não está diretamente ligada ao maior ou menor tempo de dedicação, mas sim à intensidade desses momentos, Hoje os desafios são maiores; a velocidade com que as informações, positivas e negativas, chegam até nós, nos perturba e nos provoca avaliações constantes que tem reflexos direitos na educação de nossos filhos. Portanto, a nossa presença na formação escolar é fundamental. Não podemos transferir à escola o nosso papel; essa instituição só deve ajudar no processo de educação dos filhos.

- Muitas vezes, por motivo de morte precoce de um dos cônjuges , ou até de separação, a criança cresce apenas com o pai ou a mãe. Nesses casos, como suprir o papel do outro? Isso é possível?
     No caso de uma separação, é necessário torná-la o menos traumática para os filhos. Um diálogo aberto e franco sobre essa nova realidade com eles é fundamental, porque terá incidência direta na vida de cada membro do núcleo familiar.  Nesta nova fase da vida da família é imprescindível que os filhos sintam que ainda contam com aquele ou aquela que já não convive com eles. Precisam continuar confiando e acreditando no amor do pai e da mãe.
     Se fizerem isso, na escola haverá menos problemas. Mas é necessário comunicar à escola essa nova situação para que se observem, mais de perto, as mudanças de comportamento, a fim de intervir, se necessário. O amor seja o remédio para essa dor tão intensa dos filhos. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

GOSTO DE REFLETIR: " EIS QUE EU VIM PARA FAZER A TUA VONTADE". (hb 10,9)

     Esse é um versículo do salmo 40, que o autor da carta aos Hebreus coloca nos lábios do filho de Deus, em diálogo com o Pai.  Por essa palavra, podemos compreender a grande lição para qual apontava toda a vida de Jesus, ou seja, que a coisa mais importante é fazer não a nossa vontade, mas a do Pai, que é tornarmo-nos capazes de dizer não a nós mesmos para dizer sim a Ele.
     O verdadeiro amor de Deus não consiste nas palavras bonitas, nas belas ideias e sentimentos, mais na obediência efetiva aos seus mandamentos. O sacrifício de louvor que Ele espera de nós é a oferta amorosa, feita a Ele, daquilo que temos de mais íntimo, daquilo que mais nos pertence: a nossa vontade.

FAMÍLIA - SEMPRE APRENDENDO A SER PAIS.

     A tarefa de educar os filhos é desafiadora e exige que lancemos mão de tudo o que já aprendemos na vida.  Por  mais que nos consideremos preparados, isto não impede que, em muitas ocasiões, entremos em crise e concluamos que ninguém é mestre nesta arte. Na vida real, percebemos que esta tarefa exige muita humildade e empenho.
     Não é raro que os momentos de tensão com os filhos causem prejuízos ao diálogo com eles. E pior ainda, que se tornem uma razão para os pais discutirem entre si. De fato, mesmo quando se busca a melhor solução, as conversas ásperas, nos momentos de tensão, comprometem o relacionamento entre pai e mãe.
     Quando se trata de cuidar dos filhos em faixas etárias diversas, o risco de "perder a esportiva" é ainda maior. Cada filho tem uma demanda diferente. É aí que os pais precisam trocar opiniões com frequência, pensar juntos, para poderem acertar; e fazer com que cada um dos filhos se sinta amado na sua necessidade, sem cair no erro de fazer concessões desnecessárias simplesmente para agradá-los.
     Nossas angústia de pais tomam proporções muito maiores quando nos fechamos, ao invés de partilhar com o outro o que nos perturba. É preciso dar espaço a reflexão que se alcança quando trocamos idéias e, frequentemente, procuramos juntos encontrar a luz no fim do túnel.
     E quando isso não acontece, o segredo é retomar o esforço cotidiano para viver um amor autêntico, sem exigir do outro nada em troca. Se um dos cônjuges ousa pensar que já tem a verdade, é, então, que pode pôr tudo a perder. Uma ótima saída é os pais calçarem , dia após dia, as sandálias da humildade para aprender do " MESTRE" como sair dos imbróglios que os cuidados com os filhos nos criam.
     Ser bons pais é um aprendizado constante. Devemos admitir que, a qualquer momento, podemos nos deparar com nossa incapacidade de superar certas dificuldades. Nessa hora, resta-nos confiar no amor de DEUS. Tendo ele como prioridade, sempre encontraremos uma solução, teremos a serenidade para entender o que fazer, sem nos deixarmos dominar pelo desanimo, angústia ou amargura. Remar sempre, mesmo contra a corrente, tendo a ELE como timoneiro, para chegar a um porto seguro. A falta de paz pode comprometer a rota. A missão de ser pai e mãe exige treinamento, força de vontade, e muitas outras virtudes.
Diálogoooooooooooooo.
fonte revista cidade nova.
   

sábado, 5 de novembro de 2011

AVALIAÇÃO: PERGUNTAR MAIS DO QUE RESPONDER.

      Avaliar é essencialmente questionar. É observar e promover experiências educativas que signifiquem provocações intelectuais significativas no sentido do desenvolvimento do aluno. Dessa forma, as perguntas mudam radicalmente de lugar e de importância no contexto escolar. Enquanto na avaliação classificatória elas ocupam o lugar de verificar, comprovar o alcance de um objetivo ao final de um estudo, de um determinado tempo - o professor ensina e depois pergunta - na visão mediadora, elas assumem o caráter permanente de mobilização, de provocação. Professores e alunos questionam-se, buscam informações pertinentes, constroem conceitos, resolvem problemas.
     Avaliar é, então, questionar, formular perguntas, propor tarefas desafiadoras, disponibilizando tempo, recursos, condições aos alunos para a construção das respostas. Os conteúdos não deixam de existir, eles são mais do que nunca importantes, assim como a visão interdisciplinar, e é compromisso do professor sugerir e disponibilizar variadas fontes de informação. A premissa é oferecer aos alunos muitas e diversificadas oportunidades de pensar, buscar conhecimentos, engajar-se na resolução de problemas, reformular suas hipóteses, comprometendo-se com seus avanços e dificuldades.
     Tal prática educativa não se adequa ao caráter somativo ( médias aritméticas) da avaliação tradicional, e reside aí uma das graves incoerências dos regimentos escolares. Uma avaliação contínua e cumulativa significa o acompanhamento da construção do conhecimento em sua evolução e complementaridade, exigindo alterações qualitativas nas formas de registro e tomadas  de decisão sobre aprovação.

AVALIAÇÃO: TRANSFORMAR RESPOSTAS EM NOVAS PERGUNTAS

      O processo avaliativo, assim entendido, orienta-se pelas múltiplas dimensões de aprendizagens desenvolvidas em cada experiência educativa. É preciso analisar a cada etapa do processo individual questões relativas às áreas de conhecimento, o aprofundamento na abordagem dos conteúdos, a aprendizagem no sentido teórico prático, o envolvimento do aluno na tarefa de aprender, as relações estabelecidas com o grupo. Envolvidos em uma mesma atividade, os alunos aprenderão reações muito diferentes em termos do entendimento e riqueza de suas respostas e/ou manifestações. Cada uma de suas respostas e/ou comentários poderá suscitar muitas outras perguntas e atividades a serem propostas. A dinâmica do acompanhamento do  professor se dará na articulação entre as experiências educativas grupais e o acompanhamento das construções individuais ocorre da seguinte forma em termos de avaliação mediadora:

EXPERIÊNCIAS COLETIVAS RESULTAM EM CONSTRUÇÕES INDIVIDUAIS ( cada aluno aprenderá a seu jeito, a seu tempo, responderá a sua maneira)

A INTERPRETAÇÃO DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS POSSIBILITA AO PROFESSOR PERCEBER NECESSIDADES E INTERESSES INDIVIDUAIS DE MÚLTIPLAS DIMENSÕES ( análise qualitativa).

NOVAS EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS, ENRIQUECEDORAS E COMPLEMENTARES, ARTICULADAS ÀS OBSERVAÇÕES FEITAS, SÃO PROPOSTAS E/OU NEGOCIADAS COM OS ALUNOS. ( explicações do professor, atividades que podem ser para todo o grupo, em pequenos grupos ou específicas para determinados alunos.).

NOVAS TAREFAS E/OU ATIVIDADES SÃO PROPOSTAS PARA ACOMPANHAR O ALUNO EM SUA EVOLUÇÃO (preferencialmente tarefas avaliativas individuais).

      A continuidade da ação pedagógica tem por referência, assim, o processo vivido pelos alunos, interesses, avanços e necessidades. A intervenção pedagógica do professor será mais consistente e significativa à medida que ele se questionar, permanentemente, sobre os alunos, procurando ampliar e complementar seu entendimento sobre a trajetória percorrida por cada um e por todo o grupo, ajustando suas ações educativas à multiplicidade de referências que uma situação de aprendizagem acarreta.

   " Os caminhos que percorremos não seguem traçados lineares. Cada curva nos reserva uma surpresa. O inesperado é uma das magias do caminho"

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O RENDIMENTO ESCOLAR DO ALUNO PODE MELHORAR.

     Nesta época do ano, crescem a ansiedade e o receio na expectativa dos resultados que definirão a situação escolar do aluno.
      Em casos de baixo rendimento geral, é importante verificar se não há problema de saúde interferindo na aprendizagem. Uma avaliação médica é importante e não  deve ser  descartada, pois há problemas de ordem fisiológica que interferem diretamente no aproveitamento. Observar também se a dificuldade vem persistindo ao longo do tempo. Se for assim, aconselha-se avaliação por profissional especializado em psicopedagogia, que poderá detectar a natureza da dificuldade.
      Descartada essa possibilidade, de modo geral, cabe orientar o aluno a fazer uma autoavaliação que pode basear-se em questões simples como: Tem horários de estudo definidos? Faz diariamente tarefas, exercícios, revisões dos conteúdos vistos em aula?  Essas informações ajudam a estabelecer nova forma de ação , rotina que deve perdurar até o final das provas finais.
      Entretanto, estudar não se limita a assistir às aulas e isso precisa ficar bem claro para o aluno. Estudar em casa depende do apoio dos pais, embora o acompanhamento do estudo dos filhos em casa seja bastante difícil para quem trabalha. Boa estratégia para se certificar que o filho está fazendo as tarefas de casa é ter um " caderno especial de estudo ", registrando os conteúdos do dia. somente com a  parceria  família-aluno-escola é que se podem esperar melhores resultados e um final de ano com objetivos atingidos.
     Segue três dicas criativas para  a melhoria de desempenho de alunos de um modo geral:
1- ESCREVER PARA SEUS FILHOS- nos anos iniciais, isso estimula a prática e o valor social da leitura, além de contribuir para o fortalecimento dos vínculos afetivos. Por exemplo: lembretes de pequenas tarefas, recadinhos de elogios e agradecimentos, pedido de desculpas.  Com os filhos mais velhos, é possível, se tem acesso a internet, o envio de emails com mensagens ou torpedos pelo celulares. O importante é manter o contato, motivar, participar.
2- LER PARA SEUS FILHOS  - pelo menos uma vez por semana, escolher uma leitura leve e que agrade tanto a família como a criança. (ex: gênero humorístico, piadas leves advinhas etc) deve ser curto, pois precisa permitir que, em seguida, haja a partilha sobre o que leram. Isso contribui para o hábito da leitura. Com o tempo o resultado aparecerá na escola e na vida. Para os filhos mais velhos é preciso escolher o melhor momento para dizer: "Filho, escute só isso". criar esse hábito gera o mesmo efeito .( exemplo de leitura: jornalistico, trechos de reportagens, notícia online etc)
3- FALAR BEM DOS SEUS FILHOS - Os pais precisam promover a autoestima de seus filhos e isso significa, em certa medida "ser coruja" sim, sempre que possível, elogiar aspectos positivos deles, acreditar e projetar o amanhã de seus filhos de forma positiva
fonte: revista PAD.

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domingo, 24 de julho de 2011

Avós e netos, amizade inesgotável

          Na próxima terça feira, dia 26, comemoramos com imensa alegria o Dia dos Avós. Nos dias atuais, mais do que nunca, vemos que é de importância notável a influência dos avós na vida dos netos que por diversas vezes  causas residem com eles e vivem sob sua supervisão. O tempo vai passando e as cenas vividas pelas crianças na convivência com os avós são inesquecíveis. Para as crianças a vovó e o vovô são tesouros que elas carregam para sempre em seus corações. Lembro-me de uma histária em que o avô ficou viúvo e passou a morar com o filho, a nora e o neto de 6 anos. Há um ano ele havia sofrido de um disturbio neurológico e estava vivendo trêmulo e esquecido. Seus passos hesitantes. Na hora das refeições tornava-se difìcil o hábito de comer. O pão caía no chão, o café derramava na toalha e sua nora ficava nervosa e irritada. Aquela cena era repetida todos os dias. E aquele bondoso senhor ficava angustiado e nervoso pelo mal estar que estava causando. Então, o filho pensava que devia fazer alguma coisa pelo seu pai para melhorar sua situação. Assim, ele e a esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o senhor comia sozinho enquanto a família desfrutava das refeições na sala de jantar. . Desde que seu Joâo tinha quebrado dois pratos, a comida foi servida numa tigela de madeira.
          Quando a família olhava de relance na direção do sr. João, lá sentadinho, às vezes percebiam nele uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele era de advertência quando ele derramava alimentos no chão. O netinho assistia tudo aquilo em silêncio, de vez em quando indo ver o vovô. Uma noite depois do jantar, o pai notou que seu filhinho estava brincando no chão com sucatas de madeira. E  no outo dia... e no outro dia a mesma coisa. Ele então perguntou ao filho: o que você está fazendo? E o inteligente menino respondeu: Eu estou fabricando uma tigela para você e mamãe comerem quando eu crescer.  Aquelas palavras golpearam os pais, que ficaram mudos. Então no outro dia seu João já estava  na mesa junto da família e muito feliz.
          O olhos delas(crianças) sempre sempre observam, seus ouvidos sempre escutam e suas mentes trabalham sem cessar.Só o tempo dirá aos netos de hoje quando ficarem adultos, o  valor desses momentos vividos com essas figurinhas notáveis que se chamam vovó e vovô. Vamos envelhecer felizes com a felicidade dos nossos netos.  ( artigo Gazeta Dr. Milton Hênio)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Postura do Professor e o Vínculo Afetivo no Desenvolvimento

          A força do professor empenhado no bom desenvolvimento dos alunos está centrada no trabalho pedagógico, que ele realiza, e na relação afetiva que estabelece com os alunos. È por meio dessa relação, que os pequenos se envolvem prazerosamente com as atividades, e que os maiores admitem que os guiemos por caminhos desconhecidos, os conteúdos, os novos conhecimentos. É também, por meio deste envolvimento afetivo, que nós educadores nos comprometemos com o trabalho, com o grupo, com os alunos. Isto nos impulciona para buscarmos maior aperfeiçoamento, novos caminhos frente a situações difícieis, pois assumimos a nossa real responsabilidade no desenvolvimento integral das crianças e jovens que nos forem confiados.
          Quando eles passam a ser especiais, acontece a mágica da afeição, sentimo-nos queridos e queremos bem, não existe "tempo feio", nem situação que não possa ter uma solução. Olhamos os alunos mais difíceis, como um desafio a ser conquistado, pois os tranquilos já o foram, olhamos as rebeldias e as transgressões dos maiores, como uma forma, meio atrapalhada, de tentar adaptar-se e brigar com os valores deste mundo tão amplo.
          È do vínculo afetivo que tiramos a paciência de repetir aquela explicação sobre o conteúdo mais difícil,( sempre de forma diferente) sobre a regra que é sempre esquecida( quando o momento convém).
          Não existe uma educação de verdade, que não inicie pelo vínculo que se estabelece entre educador e educando. Garantido o laço afetivo, nosso desafio, como educadores, é buscar uma atuação pedagógica compatível com estes princípios. Isso implica em exercer uma ação educativa que respeite e valorize as individualidades, que respeite as dificuldades, e que esteja atenta ao processo de cada aluno. Significa dizer que o nosso desafio não está simplesmente centrado nas informações que devem ser transmitidas, mas no como estamos trabalhando os conteúdos( informações + valores).
          Quando nos preocupamos com o desenvolvimento do aluno como um  todo, devemos valorizar situações em sala de aula que:
# respeitem as diferenças, pois são elas que permitem aflorar questões como flexibilidade e ações;
# aceitem os "erros" entendendo que é errando que se aprende;
# valorizem situações de questionamento, porque é a partir daí que se constroi a reflexão, e se criam reais situações de aprendizagens;
# valorizem formas de ensino que permitam situações motivadoras de aprendizagens;
# que se preocupem com a formação deste aluno como estudante, que ele aprenda como tirar melhor proveito dos conteúdos trabalhados, e de si mesmo, nas diferentes situações de sala de aula;
# que valorizem os conhecimentos que os alunos possuem a respeito do que está sendo estudado....
          Quando nos preocupamos com o desenvolvimento integral dos nossos alunos ( pedagógico + afetivo) estamos cultivando e aprimorando um trabalho atento e amoroso, sendo que é exatamente com este trabalho que podemos transformar a nossa tarefa de ensinar no grande desafio do desenvolvimento.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exercitando a amizade

          " O homem cresce em virtude e em sabedoria , já dizia São Tomás de Aquino.
          Aquilo que não temos, encontramos no amigo. Não é possível ser feliz sem amigos, nem viver sem amigos. Por isso a amizade faz parte da essência humana.
          A amizade protege quando compreende. Os sonhos do mundo estão aí. Podem ser sonhados ou desprezados. Ao educador compete essa viagem tênue pela dor e pelo amor.Pelo olhar cúmplice, que é capaz de dar sentido ao que parecia perdido.O educador não desiste diante da aparente impossibilidade do educando de aprender ou diante da apatia ou de outro elemento adverso. O educador não desiste porque, acima de tudo, é amigo. É a amizade que impulsiona o caminhar juntos. Naturalmente, o educador é um amigo mais experiente, é referencial, mas é sempre um amigo. Pequenos gestos se convertem em grandes ensinamentos. E um pouco do que semeiam os educadores sempre fica, principalmente o que toca a alma.
" O PROFESSOR TEM ALMA. E é disso que o aluno precisa. De cumplicidade. De amizade.
          A amizade se concretiza por meio de gestos, e a palavra é um dos seus principais instrumentos. Um novo aluno é sempre uma nova terra a ser descoberta. è sempre uma nova conquista o seu aprendizado. E com que felicidade um professor amigo acompanha passo por passo do gigante que conseguiu acorda!.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Avaliar: Tarefas de Profissionais

          A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentimente porque têm hostórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender.Avaliar, então, é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender. ( Paulo Freire).
         
          Quando orientada para a aprendizagem e o ensino, parece assumir dimensão técnica de o que fazer, do construir e usar instrumentos pertinentes às intenções de quem ensina e de quem aprender.
          No cotidiano da escola, porém, a avaliação só faz sentido quando serve para auxiliar o estudante a superar as dificuldades, fazendo leitura orientada da realidade e assim promovendo
ampliação do êxito escolar.
          Nesse sentido, cabe perguntar: avaliamos em nome de quê? Qual o projeto pedagógico? Quem é o bom aluno? Qual a boa escola? Que sociedade desejamos?.
         Tais questionamentos revelam a emergência de uma análise crítica da prática que adotamos para avaliar aprendizagens.
          Diante disso, torna compreensível o processo da avaliação, apontando para o sentido do trabalho de avaliador por meio de um quadro operatório capaz de sustentar a prática que, em última análise, nos faz competentes e inteligentes.  Assim, alerta-se o docente sobre a necessidade de rever suas práticas pedagógicas, buscando novos mecanismos, procedimentos e critérios que permitam considerar a avalição como um processo capaz de promover o aprendizado e melhorar o ensino.
         

domingo, 17 de julho de 2011

É FÁCIL DIZER EU TE AMO

          Dizer "eu te amo" é fácil. Basta abrir a boca e gritar ou sussurrar o que milhões já disseram. Só que não era verdade! Foram apenas palavras bonitas de quem queria algo de alguém.
          Milhões de pessoas ouvem todos os dias alguém dizer que as ama. Mas os gestos não correspondem às palavras. Por isso o amor tem sido uma das palavras mais usadas e mais desperdiçadas em todas as línguas. Perdeu o significado.
          Felizes os que sabem amar e ser amados. Mais felizes ainda os que podem dizer que são amados. Alguém lhes deu essa certeza!.
          Felizes os que não estão mentindo quando dizem "eu te amo", porque realmente se importam com a pessoa a quem declararam seu amor.
          Não são possessivos, não exploram.Não pensam em tirar vantagens da´pessoa amada. Continuam amando, mesmo quando a pessoa amada não corresponde. Seu amor não depende de barganha. Fica mais fácil quando é correspondido. Não sendo, ama-se com mais dificuldade, mas não se deixa de amar.
          Quem ama sabe a diferença entre dar e receber. Os dois verbos nem sempre andam juntos. Quem dá, nem sempre recebe e vice -versa. Mas, se o rio parasse de irrigar a terra só porque, às vezes, ela o suja, deixaria de ser rio. Se Deus deixasse de amar, deixaria de ser Deus. Se nós deixássemos de amar, perderíamos parte preciosa de nós mesmos.
          Por isso, convém pensar muito antes de dizer " eu te amo". Quando dissermos, que seja a mais pura verdade! É uma expressão que salva ou que magoa! Depende do seu conteúdo!. ( grande Pe. Zezinho!).

AMAR É DIFÍCIL

Se amar fosse fácil, não haveria tanta gente amando mal nem tanta gente mal-amada.
Se amar fosse fácil, não haveria fome, guerras, violência, nem gente sem sobrenome.
Se amar fosse fácil, não haveria crianças nas ruas, solitárias, nem haveria orfanatos, porque as famílias serenas adotariam mais filhos. Não haveria filhos mal concebidos, nem esposas mal-amadas; nem cafetões, nem prostitutas. E ninguem negaria o que jurou num altar. Não haveria divórcio nem desquite.
Se amar fosse tão fácil, não haveria assaltantes, e as mulheres gestantes não tiraria seu feto. Não haveria assassino, nem preços exorbitantes, nem os que ganham de mais e os que ganham de menos.
Se amar fosse tão fácil, não haveria soldados para defender-nos, pois ninguém agrediria. No máximo, ajudariam no combate ao cão feroz.
Mas o amor é sentimento que depende de um " eu quero", seguido de um " eu espero". E a vontade é rebelde; o homem, um egoísta que maximiza seu "eu". Por isso o amor é difícil.
Jesus Cristo não estava brincando quando nos mandou amar. Ao morrer amando, deu-nos a suprema lição do amor humilde.
Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!. (obrigada Pe. Zezinho por essa grande reflexão!.

sábado, 9 de julho de 2011

FELICIDADE

          Há uma coisa presente em cada ser humano que é difícil definir. Uns revelam-na pelo olhar, outros, pelo jeito de se expressar; mas, ainda, existem aqueles que receiam demonstrá-la por medo de serem muito generosos. É como se essa coisa pudesse se gastar. Fosse arrancada do indivíduo com todas as suas raízes e não brotasse mais no mesmo lugar.
          É só imaginar uma semente. Quais chances ela tem de germinar? Mãos calosas e precisas poderão plantá-la; um passarinho ou qualquer inseto, displicentemente, jogá-la sobre a terra... É a natureza cumprindo sua missão: germina a semente, brota a planta, cresce, floresce e frutifica. Mas, infelismente, as vezes, seus frutos lhes são tirados verdes. Quanto custa deixá-los amadurecer?
          Assim acontece em relação a essa coisa chamada felicidade. Ela brota na alma; gera-se nas entranhas do indivíduo. Porém, há uma diferença: de lá ninguém a tira porque a felicidade não está no ser, ela é o ser. Vive ou morre dentro de você. Você é e faz a diferença.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

INCLUSÃO: o nascer de uma nova pedagogia.

O Que Realmente Significa Inclusão?
          Até há alguns anos, como se viu, raramente falava-se em inclusão. Ainda que esses ideias sempre   tenham marcado as páginas de grandes educadores do passado, somente com a Lei  9.394 - que - prestabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional omulgada em 1996, é que o tema ganhou destaque especial, definindo as formas estruturadas de organização da Educação Especial, preferencialmente na rede regular de ensino. Todavia, cabe ressaltar, que a ideia da inclusão não pode ser refletida como sendo apenas um apêndice a uma Lei. Bem mais que isso, ela reflete um novo paradigma educacional que busca combater a contracultura que modela as formas de pensar a educação mundial, desde o final do século XVIII e início do século XIX.
          A visão materialista da vida imposta por um quadro de valores, que, com a inclusão, busca-se suplantar, confundiu a busca da qualidade humana com a conquista de bens materiais e fez da obesessão pelo método científico um distanciamento da espiritualidade que tão bem distingue os homens dos outros animais.. Mas, ao procurar destruir os valores dessa educação consumista, quais outros valores se colocarão em seu lugar com a educação inclusiva? A pedagogia da inclusão deve se apoiar em quais fundamentos? Eis alguns tópicos:
-Em primeiro lugar, a aceitação de que os seres humanos são essencialmente diferentes e que essas diferenças jamais podem servir de pretexto para estabelecer hierarquia entre melhores e piores, entre certos e errados.
- A aceitação de que o corpo e mente não são partes distintas de um mesmo ser e que, portanto os saberes intelectuais, por exemplo, são tão válidos quanto os de natureza corporal, musical, espiritual espacial, intra e interpessoal
- A compreensão de que os domínios do conhecimento humano constituem uma meta construtora da verdade, da beleza e da solidariedade e que, portanto, todas as abordagens específicas necessitam sempre ser interdisciplinares ...
- A certeza de que nenhuma aprendizagem pode se isolar de sua aplicação na vida da comunidade...
          A meta essencial de uma educação inclusiva jamais se afasta da pessoa global e, portanto, se interessa pelo aprofundamento intelectual sem que isso se sobreponha ao emocional, ao físico, ao espiritual, ao criativo e ao estético. Para que essa meta se concretize, é essencial que os professores acreditem na educação inclusiva não apenas como um simples "método de trabalho" que dominando passam a aplicar ao seu cotidiano, mas como uma nova maneira de pensar e encarar sua função educativa, a qual passa a assumir como prioridade as relações igualitárias em detrimento às da velha educação marcadas pela prepotência e pela subserviência.
          Concluindo, é bom acreditar que já existe uma nova pedagogia que inspira uma educação efetivamente comprometida com a cidadania e com a formação de uma mentalidade não excludente e que promova o convívio harmonioso com a diversidade.  O país, mesmo sendo uma nação pobre, sempre foi, aos olhos do mundo, um admirável modelo de acolhida. Nesta terra ,imigrantes de mais de cem nacionalidades e pessoas de todas as cores ou classes aprenderam a viver em comunhão e, desafiando situações trágicas de toda parte, não dão grande importância às diferenças étnicas, raciais, políticas ou religiosas. Que não nos falte coragem para que, em continuidade a esse admirável papel, possamos também integrar outros excluídos.
          É essa a admirável missão de uma nova pedagogia; uma pedagogia que começa a nascer. 
(fonte celso Antunes - livro Inclusão).

sábado, 14 de maio de 2011

CORRER RISCOS

          Rir é correr o risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental. Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor os sentimentos é correr o risco de mostrar o verdadeiro EU.
          Defender sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido.. Viver é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de fracassar. Mais os riscos devem ser corridos. Porque o maior perigo é não arriscar nada.
          Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não tem nada e não são nada. Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!... é felizzz.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Mãe - Mulher, amor , esperança

          A mulher recebeu de Deus um presente, a capacidade de gestar uma nova vida. È em seu ventre que o milagre vai ganhando corpo e se preparando para o existir. O copo vai mudando para que o crescimento se acomode. E depois o cordão umbilical se rompe. È a liberdade do caminhar com os próprios pés. Mas o vínculo não se rompe.
          E não se rompe nunca porque é um vínculo de amor. È o amor que faz o milagre acontecer. È o amor que acompanha, dia a dia, as dores, os sussuros, as surpresas do filho que está crescendo. É Deus fazendo-se presente na presença de quem cuida, de quem ama. Mãe é amor puro, amor que não exige reciprocidade, amor que ensina, dizendo ou não, a arte da generosidade.
          O COLO DE MÃE È REMÈDIO. AS PALAVRAS DE MÃE, CANÇÃO.
          A generosidade nos faz cidadãos da esperança. O embalar do filho ainda rebento, o sonhar com um futuro bonito, mistura-se a tantos acontecimentosque vão desenhando a própria vida. Nas quedas, que não são poucas, a esperança se realimenta na simples presença da mãe. Nas doenças que teimam em vir. Nas portas que se fecham. Nos fracassos que incomodam. O colo da Mãe é remédio. As palavras de Mãe ,canção.
          Vivemos em mundo cheio de injustiças, de agressões, de mentiras. Julgamos precipitados. Informações deformadas. Há relações que são líquidas. Que não tem consistência. E isso,  não poucas vezes, retira-nos do território da felicidade para o qual fomos criados. E  aí nos sentimos órfãos. E frágeis. E carentes.
          Carecemos, certamente, de atenção. Vivemos em sociedade e apenas em sociedade conseguimos nos desenvolver. Precisamos uns dos outros. São imperfeições que se encontram e que, ao conviverem, aprendem  o valor necessário do respeito.
          A mãe - mulher, amor, esperança- é a raiz que dá á árvore  resistencia. Virão os ventos, as tempestades e a raiz não deixará que a árvore desista de sua vocação de crescer e de ser útil á natureza. Cada árvore tem o seu espaço. No conjunto, embelezam o mundo e individualmente significam muitos e tantos que, em suas  ramagens, experimentam sombra e que dos seus frutos alimentam sonhos.
          Não espere o Dia das Mães  para olhar para sua mãe e dizer que é ela a mulher que o alimenta de amor e esperança. Ela é imperfeita? Quem não é? Ela errou com você? Quem não erra? Mas ela é a  escolhida para que a vida seja continuada em você. E, se sua mãe já vive na eternidade, que a saudade realimente os princípios de não negar sombra nem alimento a uma humanidade tão carente. Dia das mães é todo dia. É todo dia que o amor e a esperança acordam mais cedo para esperar o convite para conosco conviver.( valeu Gabriel Chalita pela grande mensagem de reflexão de amor a nossa mãe.) mensagem retirada da revista Canção Nova.

segunda-feira, 28 de março de 2011

ATO DE LER.

 Todo ato de compreensão envolve leitura. Desde que nasce, o ser humano faz sua "leitura de mundo", inicialmente por meio dos sentidos - visão, audição, tato, olfato e paladar -, explorando de forma sensorial o ambiente. Ao longo do tempo, ao ouvir os sons das palavras faladas, aprende a língua ouvida, um fenômeno cultural. Dessa forma, aos poucos, internaliza a linguagem e, por imitação, aprende a falar, fazendo a "leitura auditiva".
  O ser humano "lê com os olhos" toda e qualquer paisagem, objetos, pessoas... Lê cinestesicamente por meio do tato, o que também torna possível reconhecer o espaço circundante. A primeira ação executada pelo indivíduo ao nascer, portanto, é a leitura.
  Segundo FOUCAMBERT, a presença do mundo escrito está por toda parte, e o ato de ler relaciona-se diretamente ao de registrar, escrever, representar; e confirma que isso se dá desde o nascimento do bebê.  -  Já o dicionário Caldas AULETE, é a ação de conhecer, interpretar, perceber, deduzir, decifrar, rever, inteirar-se de símbolos, pronunciar as letras do alfabeto juntas e assim decodificar a palavra escrita, interpretando tudo aquilo que é passível do ato da leitura e está sujeito à compreensão do homem. Aprofundando essa questão, a palavra "ler", originária do latim, legere, significa decodificar qualquer obra submetida ao olhar, percorrida em toda sua extensão pela vista, atribuindo-lhe sentido.
   Para definir e demonstrar várias possibilidades de compreensão da palavra "ler", pode-se ir além da simples decodificação para uma complexidade maior que é a leitura, traduzida por meio das escolhas e procuras que o leitor decide fazer. Sempre deve haver ações e poder de decisão sobre o que está lendo. Ao ler, cada leitor recria uma obra, pois recorre à sua própria visão de mundo, à sua memória, seu acervo cultural, social, suas vivências e bagagem de vida. Isso significa entrar num mundo de procuras e escolhas, e preencher "vazios" com aquilo que cada leitor vê.
  Ler é absorver de forma privilegiada a cultura de diversas sociedades. Cabe ao professor trabalhar com os alunos o hábitoda leitura nas diversas áreas de conhecimento, aguçando a vontade de saber cada vez mais. Também lhe compete considerar particularidades do aluno, suas
peculiaridades, e que a partir de cada (re)leitura se abrem inúmeras possibilidades de melhor compreender e interpretar o mundo e a própria vida.
Algumas sugestões de Leituras com a família ou escolar: Os Paradidáticos.
Idades :
5 a 6 anos - Cada Um Mora Onde Pode - autor: Ziraldo - ressalta a importância da vida em família.
6 e 7 anos - A Mulher Que Falava Para-Choquês - Autor: Marcelo Duarte- ressalta a descoberta da leitura nas propagandas .
7 e 8 anos - Felpo Filva - Autor: Eva Furnari - ressalta que ninguém é perfeito e que a deficência mais grave  que uma pessoa pode ter é a de caráter.
8 e 9 anos - A Árvore da Família - autor: Maísa Zakzuk - ressalta  conhecer a história de nossa família descobrindo sua árvore genealógica.
9 e 10anos - E Se Fosse Com Você? Uma História de Bullyng. - autor: Sandra Saruê e Marcelo Boffa - ressalta a questão do bullyng, expressão moderna que trata de um problema nada novo: a humilhação que muitos alunos sofrem na escola...
10 1 11 anos - Menina Nina, Duas Razões Para Não Chorar - autor: Ziraldo - ressalta  a morte, mas o sentimento que predomina ao final não é a tristeza.
11 e 12 anos. O Malvado - autor: Tatiana Belinky - ressalta a discussão do tema "aparência".

Livros nâo lidos, são como tesouros perdidos. Uma boa leitura em família!.

sábado, 26 de março de 2011

SEXO é preciso quebrar os próprios tabus

          Qual é a maior dificuldade que nós, adultos - pais, mães, professores -, temos ao falar sobre sexo? Provavelmente lidar com nossas próprias experiências, nossos medos e inseguranças, nossos preconceitos e tabus. Aprende-se sexo em livros? Talves as questões biológicas possam ser explicadas dessa forma, porém a sexualidade humana vai muito mais além.
          Ao conversarmos sobre sexo com nossos alunos e filhos, não falaremos sobre a nossa sexualidade, muito menos sobre o que pensamos ou como agimos, mas vamos orientá-los sobre sexo consciente, cuidados pessoais sentimentos. Não devemos colocar nossas opiniões sobre este ou aquele tema, pois nosso objetivo é in(formá-los, e não direcioná-los conforme o que pensamos, uma vez que nem sempre o que pensamos é a resposta certa para determinado indivíduo. Precisamos deixar os "achismos" de lado: " acho bobagem a virgindade",  "não concordo com homossexualismo", etc. Devemos lembrar que cada indivíduo tem sua história e cultura familiar, e que isso, sim, deve direcioná-lo na formação de juízos e valores.
         Qual o nosso papel como educadores? Indicar caminhos ou deixar que os jovens decidam por si? O mais importante, ao orientarmos crianças e jovens, é basicamente compreender que preocupações e angustias são normais; isso requer, por outro lado, que saibamos nos posicionar como adultos para "trabalhar" essas dificuldades, evitando transmitir tais medos e tabus.
          Falar de sexo é falar da natureza, do natural, do" ser humano ".É falar de emocões, sentimentos, autorrespeito e respeito ao outro, abordando também cuidados e prevenção. Não basta _ e não deve _ tratar de sexo como biologia pura, tornando-o experimental e inócuo. Deve-se tratá-lo como conversa, de pessoa para pessoa, sem receio, olho no olho, e não ao pé do ouvido, como assunto ao pé do ouvido, como assunto escuso e impróprio.
          Há um momento certo para conversar sobre sexualidade? claro! Sempre que somos questionados. Sempre que observarmos a curiosidade. Sempre que notamos a desinformação. Toda vez que se trata do assunto na mídia, por exemplo, seja em atitude de atores de filmes e novelas, seja por temas de noticiários, essa será a hora para falar sobre sexo.
         Nada de cegonhas, abobrinhas, margaridas. Fale sobre ser gente, ter diferenças físicas e psicológicas, e sobre o ciclo da vida: nascer, viver e morrer; amar e ser amado,; respeitar e ser respeitado. Sem exageros e também sem minimalismos, abstraindo o que é compreensível e necessário para aquela idade, lembrando que esta geração é bem mais informada do que as anteriores. È por isso que falar com eles hoje parece tão mais difícil.
         Finalizando, para falar sobre sexualidade é fundamental falar sobre autoestima e cuidados com o próprio eu, enfatizando o autorespeito e o respeito pelo outro, quanto mais se conversar e orientar, mais se desenvolverá a capacidade de discernimento para a tomada de decisões. A orientação deve buscar a construção de hábitos e atitudes saudáveis, tanto físicas quanto emocionais, e valorizar a vida, o fato de que nosso corpo precisa ser cuidado e respeitado, assim como o das outras pessoas. Desenvolvendo o espírito crítico para discernir o que é certo ou errado, mostramos caminhos, cabendo a cada um analisá-los e defini-los ao longo da vida.
          Família e Escola devem transmitir a segurança de quem possuem princípios e valores comuns, para que, juntas, consolidem a educação de futuros homens e mulheres conscientes, responsáveis e felizes.
( fonte: revista PAD. Vânia Bittencourt.)

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

INDISCIPLINA - Um convite para PENSAR e AGIR diferente.

   É comum o problema da " indisciplina em sala de aula" ser citado como tema para discussão e estudo.. Tenho percebido é que se buscam fórmulas mágicas para solucionar o problema. Lamento informar que : a questão disciplinar em sala de aula não possui solução fácil. O comportamento de uma pessoa está ligado a diversos fatores simultaneamente: humor, personalidade, educação e estrutura familiar, situação financeira, relacionamentos afetivos, aspectos físicos e intelectuais, interesses pessoais e outros tantos que um especialista em comportamento humano poderia citar de maneira mais apurada. Ora se as pessoas comportam-se de acordo com esses aspectos, por que nossos alunos estariam isentos disso?. Quando vêm a sala de aula, crianças e adolescentes trazem consigo uma carga de sentimentos, emoções, espectativas e ansiedade diretamente relacionados à sua realidade. Nós, adultos, estamos sujeitos a isso a todo o momento. E é assim também com o estudante.
   Percebe-se nas expectativas de professores e gestores de escola a chegada de um " aluno ideal", pronto para receber informações e participar de atividades que o sistema escolar preparou para que ele apenas as execute.. São desconsiderados, na maioria das vezes, o aspecto crítico, rebelde - típicos do adolescente - e aspectos emocionais manifestados de modo incosciente e descontrolado nas crianças menores.  Planejamos nossas aulas esquecendo de considerar que  alunos pedirão para ir ao banheiro, tomar àgua, outros estarão com preguiça, outros simplesmente não gostarão daquele conteúdo, etc. Acredito que devemos ser mais realista, considerando aspectos que o próprio cotidiano se encarrega de nos ensinar: nossos alunos não são perfeitos - chegam à escola sem saber exatamente como se comportar. Isso não significa que estamos justificando o comportamento inadequado de alguns alunos e e afirmando que devemos aceitá-los como normais. Mas é aí que entra o segundo aspecto importante dessa questão: a escola, como instituição educadora por excelência, tem como objetivo orientar constantemente o educando> Quais as formas corretas de relacionar-se com essa realidade? O que podemos fazer para diminuir problemas de indisciplina do aluno em sala de aula? Sim, eu disse DIMINUIR, porque  ela  nunca deixará de existir. Será sempre uma questão com a qual os educadores terão que conviver.
   Algumas dicas para melhorar a indisciplina em sala de aula.
 1- Fazer valer as regras da escola.- regras foram feitas para serem cumpridas.
2- Consequência adequadas. O aluno precisa assumir as consequências de seus atos.
3- Questões mais sérias, como agreessão física, devem ter acompanhamento de pessoa especializada.
4- Não potencializar problemas- ter muita calma , está atento.
5- Evitar radicalizações - saiba lidar com os problemas cotidiano.
6- Tornar as aulas interessante- trabalhar em sala com iniciativas diversificadas.
7- Investir em projetos que promovam a interação dos alunos.
8- Ser menos saudosista - no nosso tempo....
9- Menos sermão, mais prática.
10- Postura Pessoal- Não podemos menosprezar a percepção do aluno sobre nossos atos. Eles percebem com perfeição quando sabemos bem nosso conteúdo ou não,...
FÁCIL? - NÃO, Mais com muita DEDICAÇÃO e muita VONTADE de aprender,  poderemos sim encontrarmos formas mágicas para melhorar nossa sala de aula num ambiente saudável. - Use sua CRIATIVIDADE  e DÊ VIDA AOS CONTÚDOS, você sentirá a mudança em sua sala de aula.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

BOM PROFESSOR

    " Pela manhã, o bom religioso abre o livro sagrado e reflete sobre o bem e o mal. Por um feliz amanhã, o bom professor abre a LDB e aprende a conciliar o conhecimento e a humanidade".
       O professor do século XXI é aquele que, além da competência, habilidade interpessoal, equilíbrio emocional, tem consciência de que mais importante do que o desenvolvimento cognitivo é o desenvolvimento  humano e que o respeito às diferênças está acima de toda a Pedagogia.
        A função do bom professor do século XXI não é apenas a de ensinar, mais de levar seus alunos ao reino da contemplação do saber. Nossa grande tarefa como professor ou educador não é a de instruir, mas a de educar o nosso aluno como pessoa humana, como pessoa que vai trabalhar no mundo tecnológico, mais povoado de sentimentos, dores, incertezas, inquietaçôes humanas.
         A escola não se pode limitar a educar pelo conhecimento destituído da compreensão do homem real, de carne e osso, corpo e alma.
         De nada adianta o conhecimento bem ministrado em sala de aula se fora da escola o aluno se torna um homem brutalizado, desumano  e insensível.
         Devemos educar pela vida como perspectiva de favorecer a felicidade e a paz entre os homens.
         É a  LDB  que nos oferece os dois mais importantes princípios da Pedagogia do Amor: o respeito a liberdade e o apreço a tolerância, que são inspirados nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana. Ambos têm por fim o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania ativa e sua qualificação para as novas ocupações no mundo do trabalho.
      A nossa missão é dizer que podemos amar, viver, ser feliz e fazer o outro feliz respeitando as diferenças, fortalecendo a tolerância recíproca, zelando pela aprendizagem dos alunos, fortalecendo a solidariedade humana, aprimorando o educando como peessoa humana e preparando o educando para o exercício da cidadania.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

BULLYNG - uma responsabilidade de todos

           Primeiramente temos de conhecer um pouco mais do assunto. O termo bullyng refere-se a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, apresentadas por um ou mais indivíduos contra outro(s). Não existe palavras na lingua portuguesa que expresse todas as situações possíveis de bullyng.
Vejamos alguns tipos de agressão mais evidentes:
. Verbal - apelidar, xingar, zoar...
. Física _ bater, chutar, beliscar...
. Moral - difamar, caluniar, discriminar...
. Psicológica - intimidar, ameaçar, perseguir...
. Sexual - abusar, assediar, insinuar...
. Material - furtar, roubar, estragar pertences...
. Virtual - por meio da internet e ou celular, caçoar, discriminar, difamar...
            Além das agressões no ambiente escolar, acontece também no ambiente familiar e nas brincadeiras de ruas. Surge novas formas de itimidação como o CYBERBULLING - esposição feita pela internet. Na maioria dos casos , a vítima desconhece que esteja sendo alvo da "brincadeira" e, ao descobrir, não tem como se defender, porque o agressor é anônimo e as informações circulam rapidamente pela rede.
             Atualmente registrado em inúmeras escolas, o bullyng não se restringe a determinada faixa etária, ou nível social. Por isso mesmo, a todos compete sua identificação e busca de soluções. Conhecer cada aluno, cada filho, observar suas atitudes em sala e em casa, no horário de recreio ou em brincadeiras na rua . O que mais chama a atenção é que, de uma forma ou de outra, a maioria dos alunos já vivenciou situações de bullyng, na condição de autor, vítima ou observador.
               Autores de agressões, costumam ser pessoas sem autocrítica, inconsequentes, que agem por impulso. Geralmente possuem pais " ausentes", poucos afetivos e permissivos, não compromitidos em acompanhar e supervisionar seu comportamento, que até se omitem ao perceber atitudes inadequadas e agressivas, achando que o filho deve agir primeiro e pensar depois ou que ele apenas está na defesa.
O QUE DEVEMOS FAZER?.
                É importante estarmos atentos, observando o que nossos filhos ou alunos pensam, como avaliam situações do cotidiano, como reagem e se posicionam, para ajudá-los a desenvolver atitudes de autocrítica e cidadania.
               Pesquisas recentes revelam que o preconceito vem de casa, da formação familiar. " O trabalho para acabar com a discriminação transcende a atuação da escola. O que preocupa é que esses alunos serão , no futuro, pais de família e passarão isso aos seus filhos". diz José Afonso Mazzon, coordenador da pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas ( Fipe ) a pedido do Ministério da Educação ( MEC ). Portanto promover reuniões para as famílias conhecerem melhor o problema, orientando quanto aos encaminhamentos necessários, é a recomendação que se dá a escola como ferramenta que direcione uma ação integrada.
              Aos pais, solicita-se que observem mudanças de comportamento, incentivando o filho a falar do dia- a - dia na escola. O lar precisa ser um reduto de segurança e afeto, onde o filho se expresse com liberdade e confiança, fale à
 vontade sobre suas dificuldades e inseguranças, abrindo a possibilidade de ele revelar um bullyng de que está participando. Nesse caso, devem informar a escola para tomar, também, providências.
               Da mesma forma, se a família observar no filho atitudes  de agressividade, intolerância, superioridade, uso de força física e/ou coação psicológica como forma de obter o que deseja, precisa aproximar-se e orientá-lo. É o momento de refletir sobre o modelo educativo que está oferecendo, pois sempre há tempo para repensar a forma de agir, considerando que estamos  aprendendo e reaprendendo todos os dias. Jamais ignorar a situação de criança ou adolescente que esteja praticando bullyng. Uma conversa franca que o faça refletir sobre seus atos, buscando os motivos que o levaram  a tal, dá-lhe a oportunidade de tomar consciência de suas atitudes. Vale incentivá-lo a mudar o comportamento, a dialogar com quem esteja intimidando, desculpando-se e deixando-o em paz..., Esse é o caminho para ele passar a agir com responsabilidade e consciência. Nunca procurar desculpa para a atitude condenável do filho, lembrabdo que isso pode conduzi-lo a uma vida delituosa e infeliz. O contato com a escola para orientação e parceria, é muito importante para direcionar ação que encerre boas referências de ética e solidariedade.
                Importante lembrar: família, escola e comunidade, cada qual deve tomar para si a responsabilidade de combater o bullyng, uma vez que as causas e consequencias repercutem em todos. È necessário mostrar a cada aluno, professor e funcionário sua responsabilidade em transformar a sociedade, em fazer agradável e amistoso o ambiente escolar, onde todos são aceitos e respeitados.
revista PAD - setembro de 2009.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

CORAÇÃO NOVO / ACORDE Para ser mais FELIZ.

...O coração é a metáfora dos sentimentos, das intenções. Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar, que não acredita na humanidade e que, consequentimente, se fecha. E é, por isso, solitário. A solidão pela ausência do amor envelhece o coração.
   As desculpas para um coração envelhecido recaem nas decepções com as pessoas que amamos.
0os dos erros dos outros, lamentamos as atitudes incorretas de nossos irmãos e, assim, optamos pelo fechamento. Vivemos condenando nossa triste situação. Pais, filhos, amigos, parece que não há ninguem de valor a nosso lado. Pensamos como seria bom se eles mudassem, se eles melhorassem .
   ... O tempo pode ser uma boa escola.Ele nos ensina a tolerância, o respeito as limitações do outro e às nossas próprias limitações, a bondade no julgar.
        As vezes, os pais exigem dos filhos algo que não podem dar. O inverso é verdadeiro. E na relação entre o casal também. Cada ser é único. E talvez grande parte dos erros não sejam intencionais.
        Não espere que o outro mude Mude você. Diga a pessoa que você ama:" Quem tem que mudar sou eu, para que você seja feliz".
      E, se precisar, complete com Madre Tereza: Não vou perder tempo julgando, quero gastar tempo amando.
Esse é o convite. A consciencia de que a sua família será melhor se você for melhor. Que o seu trabalho será melhor se você for melhor. Que o mundo, esse grande coração que pulsa, será renovado se o seu coração for renovado.
Obrigada Gabriel chalita por essa reflexão tão necessária. 
Feliz coração novo.  
     




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QUEM ENTENDE UM OLHAR ...

Mergulha livremente no mar do conhecimento, da observação, da curiosidade, da experiência, da dúvida, da busca e da conquista. Bem disse o poeta:" Os olhos são as janelas da alma". Pelas janelas da alma dinamizamos o espetáculo da vida em todas as dimensões. Passamos de espectadores a protagonistas, dinamizando a própria vida com a habilidade de quem desenvolveu a sensibilidade de olhar e ultrapassar o olhar. Os olhos humanos são janelas abertas para ver e para projetar.
Quem entende um olhar... sabe informar e humanizar. Quem entende um olhar ... capta o educando por inteiro e lhe propicia um mundo de possibilidades, na troca consciente e inconsciente de olhares e metodologias, tecer sua autoaprendizagem.
Quem entende um olhar... descobre a arte de educar e segue na encantadora tarefa de construir" janelas", de preparar cidadãos que transformam porque enxergam e não apenas discursam.


A Escola Pierre Vigne acredita no poder do olhar, dos gestos, por isso sugere, refletindo esse texto de Janete Alécio, o ressignificar a ação educativa escola e família que extravasa dos olhos que carinhosamente ensinam

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Planejar é fundamental . Compromisso e Cumplicidade dos Pais.

             O incío do ano letivo sempre traz novas possibilidades, esperanças e promessas. Rever amigos e professores, conhecer outros colegas aumenta a ansiedade para o retorno à escola. É importante arrumar o "relógio biológico" individual, organizando horários esquecidos durante as prolongadas férias, relembrar hábitos saudáveis, como dormir cedo e acordar cedo, alimentar-se adequadamente e criar um programa adequado para a prática de atividades físicas.
            Férias ? Maravilhosas para repor a energia! Agora é hora de construir mais um ano de sucesso, desde o primeiro dia de aula.
           Hábitos se adquirem pela persistência e constância. Assim, estudar e organizar o dia-a-dia também devem ser pensados de forma a transformar o que fazemos em algo duradouro e eficiente. As velhas e conhecidas promessas de que este ano vai ser diferente, vou estudar mais desde o início para ficar tranquilo no final, nem sempre funcionam, justamente por falta de planejamento.
          Os pais podem e devem ajudar os filhos nessa organização, elaborando com eles um planejamento de atividades diárias, distribuindo as horas do dia de forma a atender tanto às necessidades de estudo quanto a de lazer e outras atividades. Como estudo diário, leia-se "revisão de conteúdos visto no dia - breve leitura, atenta, do que foi visto na escola. Nessa leitura, grifam-se palavras - chave e marcam-se os pontos mais importantes, que dão significado ao que se aprendeu. Também é importantíssimo anotar o que não foi iinteiramente entendido, as dúvidas, para saná-las com o professor, os colegas ou nas aulas de atendimento . Esse procedimento evita que o aluno acumule dúvidas e lhe permite acompanhar as aulas de forma mais eficaz, pela assimilação dos conteúdos anteriores.
          Tornando-se uma prática diária, a criança ou o adolescente incorporam o processo e passam a ter bons hábitos de estudo e organização, o que fará grande diferença, tanto na sua vida escolar quanto no seu futuro profissional. Afinal, a busca da qualidade crescente é um dos alicerces para toda carreira de sucesso.
Então, mãos à obra! Façamos com que neste ano as promessas sejam cumpridas, e as metas, alcançadas, com tranquilidade, perseverança e, principalmente, muita vontade de vencer.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Educação Financeira _ Conversa com os pais

                                                                       
Isso se aprende em casa e na escola.
       Lidar com dinheiro não é fácil para os adultos, muito menos para as crianças. Ganhar dinheiro é muito difícil, por outro lado, gastar é muito fácil. Ofertas, promoções, necessidades instaladas pela mídia, sonhos de consumo já acabaram com a poupança de muitas famílias. Importante perceber que a administração desses recursos cabe a  adultos. Imaginem então o que significa para as crianças ter um  pouco mais de dinheiro no bolso.
       O real valor do dinheiro só é aprendido quando de fato existe a responsabilidade de lidar com ele, ou seja, fazer com que seja suficiente para suprir as necessidades em determinado prazo. E as crianças como podem aprender se não recebem salário? Há outros caminhos? É possível promover uma educação financeira? SIM, não só é possível como necessário que as crianças sejam orientadas sobre como estabelecer uma relação saudável com o dinheiro e, dessa forma, preveni-las para chegar à vida adulta preparadas para ganhar e gastar bem os recursos financeiros.
       Para pensar na educação financeira dos filhos, é necessário revisão de valores, preconceitos e práticas na relação com o dinheiro.É importante, por exemplo, pensar em como aproveitá-lo melhor e usufruir de seus benefícios. Afinal, as crianças seguem modelos, não sendo diferente nessa área. As crianças vão usar como referência os adultos com quem convivem e praticar os valores que neles enxergam.
       O objetivo da educação financeira é criar uma mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro. A educação financeira adequada exige tempo, treino e persistência.
        As dicas a seguir ajudam sobre como a educação financeira pode começar hoje mesmo a fazer parte dos objetivos de uma educação completa.
1- Criança precisa de exemplos práticos para começar a entender o valor das coisas. Se a família pretende viajar nas férias, isso pode ser um bom começo para pedir ao filho que participe das economias da casa para esse objetivo.
2- Não esconder as dificuldades financeiras nem sustentar um padrão de vida irreal.A criança pode tornar-se um adulto que faz qualquer coisa para aparentar um poder que não tem.
3- Dar mesadas com regularidade. O mais importante não é o valor, mais a regularidade dos "pagamentos". Cumprir o que foi combinado.
4- Não impedir o filho de gastar o dinheiro dele. Haverá erros e acertos, mas parte do processo de aprender a economizar é saber como gastar. Isso inclui fazer escolhas e, eventualmente, arrepender-se.
5-Manter o planejamento. Evitar dar as crianças mais que o valor da propria mesada regular. Todos devem acostumar-se, desde cedo, a viver conforme seu padrão de renda e fazer o orçamento pessoal.
6- Tarefa doméstica não deve ser remunerada. Fazer isso diminui a autoridade dos pais. A criança deve ajudar em casa por que faz parte da família.
7- Boas notas escolares não devem ser motivo de remuneração. Pagar por boas notas na escola é mostrar à criança que o importante é o resultado, não o aprendizado.
8- Cartão de crédito é coisa de adulto. Ele ensina somente a gastar, nunca a economizar, que é um conceito fundamental.
9- Ensinar o valor do dinheiro. Esclarecer a diferença entre  querer e precisar de alguma coisa. Estimular o filho a comparar preços e evitar comprar aquilo que considerar caro, mesmo que possa fazê-lo.


Obrigada Rita Egashira por esta grande matéria.

DINHEIRO, o que fazer com ele?   - Como ganhar?  - Como gastar ?  - Como poupar? -
Não há idade específica para ensinar os filhos a lidar com as finanças, mas eles podem ter os primeiros contatos com dinheiro a partir dos 6 anos.. Para isso, jogos e livros ligados ao tema são muito apropriados.. Banco imobiliário é um dos melhores jogos para isso. Ensina o que é comprar, vender, lucrar... Histórias como João e o Pé de Feijão, A Galinha dos Ovos de Ouro, transmitem valores importantes sobre paciência, planejamento e trabalho, indispensáveis para uma boa educação financeira.