quarta-feira, 5 de junho de 2013

O DESAFIO DA MATURIDADE.

           A  Situação de muitos casais que não conseguiram amadurecer emocionalmente deve-se, muitas vezes, ao fato de que, por força das circunstância, foram coagidos a tomar decisões precipitadas: pelos próprios pais, por conflitos familiares ou por liberdades morais.
          Muitos jovens procuram ajuda nos consultórios psicológicos porque tiveram que queimar etapas e assumir a responsabilidade de uma vida conjugal e familiar sem preparo, geralmente com danos sérios e irreparáveis.  É um drama social e talvez um dos maiores desafios para os pais, educadores e formadores de opinião.  Exige uma revisão contínua das metodologias pedagógicas utilizadas para a educação dos adolescentes e jovens, de modo que estes sejam preparados, o máximos possível, para a vida adulta.  Isto implica maturidade dos adultos, formação para os valores, para a consciência livre e responsável.
          Uma jovem mãe me procurou com a seguinte situação: " Sou casada há dois anos, temos um filho.  Meu marido e eu somos muito diferentes. No cuidado para com nosso filho e para comigo, acho-o  grotesco.  Eu passo o dia inteiro em casa  cuidando do nosso filho e  ele o dia inteiro no trabalho.  Quando estamos juntos evidenciam-se as nossas diferenças, sensibilidades, percepções.  Sinto-me ofendida por palavras e gestos dele.  Minha família faz pressão para que eu o deixe. Evidenciando os seus defeitos. Começo a pensar seriamente nisso e me dedicar a mim e ao bebê, que é a coisa mais importante que tenho. Estou ficando deprimida e, , para superar o sentimento de desilusão, comecei a usar drogas, mas sei que estou errada .  O que posso fazer? "
          No que tange a vida conjugal ou em grupo, existem vários temperos imprescindíveis para um bom relacionamento: a disposição ao conhecimento recíproco, sobretudo com a capacidade de interpretar os silêncios;  a superação dos embates, com a capacidade de recomeçar na  " arte do  encontro ", ; o esforço de abandonar hábitos arraigados por processos educacionais negativos, consequência de família  disfuncional, que foram assimilados e que impedem de se chegar ao coração do outro e das situações ;  a aceitação incondicional das diferenças, sem a pretensão de querer mudar o outro e desejar  que ele ou ela seja segundo à nossa imagem e semelhança; o que tornaria a vida pouco criativa.
          Todavia, para que a relação seja duradoura, ou a mais estável possível, gostaria de evidenciar uma atitude  basilar que, se vivida na reciprocidade, pode constituir uma verdadeira alavanca que remove obstáculos e reconduz sentimentos e projetos para obtenção de mais júbilo nos relacionamentos.  Chama-se Perdão!.
          O psicólogo americano Frederic Luskin  apresentou uma metodologia para o perdão. Publicada no best-seller  O Poder do Perdão.
          Além de provar que guardar rancor faz mal a saúde, ele elaborou uma técnica para ajudar  as pessoas a reeducarem suas atitudes e pensamentos.  Segundo ele, os ressentimentos aumentam o rico de problemas cardiovasculares, derrame, câncer, além de diminuir as defesas imunológicas do organismo.  Mas para o autor, o principal mal de não perdoar é ficar distante das coisas boas da vida. " Quando focalizamos nossa atenção em quem nos feriu, ficamos sem condições de perceber quem nos a m a. afirma.
          Apesar de sugerir o perdão, Luskin não advoga contra sentimentos como a raiva, por exemplo, diante de situações dolorosas: " Quando alguém tira algo precioso de você, quando você não é amado, quando não o tratam bem, é normal ficar chateado, com medo, confuso, se sentir sozinho.  È  parte do processo, é parte da vida.  Você tem que lamentar a perda , você tem que sofrer . A questão é por quanto tempo??"
Gostei muito dessa reportagem do Psicólogo Diviol Rufino, contribui muito para uma grande reflexão na nossa vida.... Precisamos amadurecer como ser humano e não nos colocarmos como vítima... primeiro temos que percebermos o que eu faço que estou fazendo o outro agir assim...  recomendo a aleitura.
Selma Costa.
fonte: revista: Cidade Nova

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