domingo, 24 de julho de 2011

Avós e netos, amizade inesgotável

          Na próxima terça feira, dia 26, comemoramos com imensa alegria o Dia dos Avós. Nos dias atuais, mais do que nunca, vemos que é de importância notável a influência dos avós na vida dos netos que por diversas vezes  causas residem com eles e vivem sob sua supervisão. O tempo vai passando e as cenas vividas pelas crianças na convivência com os avós são inesquecíveis. Para as crianças a vovó e o vovô são tesouros que elas carregam para sempre em seus corações. Lembro-me de uma histária em que o avô ficou viúvo e passou a morar com o filho, a nora e o neto de 6 anos. Há um ano ele havia sofrido de um disturbio neurológico e estava vivendo trêmulo e esquecido. Seus passos hesitantes. Na hora das refeições tornava-se difìcil o hábito de comer. O pão caía no chão, o café derramava na toalha e sua nora ficava nervosa e irritada. Aquela cena era repetida todos os dias. E aquele bondoso senhor ficava angustiado e nervoso pelo mal estar que estava causando. Então, o filho pensava que devia fazer alguma coisa pelo seu pai para melhorar sua situação. Assim, ele e a esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá o senhor comia sozinho enquanto a família desfrutava das refeições na sala de jantar. . Desde que seu Joâo tinha quebrado dois pratos, a comida foi servida numa tigela de madeira.
          Quando a família olhava de relance na direção do sr. João, lá sentadinho, às vezes percebiam nele uma lágrima escorrendo pelo seu rosto. Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele era de advertência quando ele derramava alimentos no chão. O netinho assistia tudo aquilo em silêncio, de vez em quando indo ver o vovô. Uma noite depois do jantar, o pai notou que seu filhinho estava brincando no chão com sucatas de madeira. E  no outo dia... e no outro dia a mesma coisa. Ele então perguntou ao filho: o que você está fazendo? E o inteligente menino respondeu: Eu estou fabricando uma tigela para você e mamãe comerem quando eu crescer.  Aquelas palavras golpearam os pais, que ficaram mudos. Então no outro dia seu João já estava  na mesa junto da família e muito feliz.
          O olhos delas(crianças) sempre sempre observam, seus ouvidos sempre escutam e suas mentes trabalham sem cessar.Só o tempo dirá aos netos de hoje quando ficarem adultos, o  valor desses momentos vividos com essas figurinhas notáveis que se chamam vovó e vovô. Vamos envelhecer felizes com a felicidade dos nossos netos.  ( artigo Gazeta Dr. Milton Hênio)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A Postura do Professor e o Vínculo Afetivo no Desenvolvimento

          A força do professor empenhado no bom desenvolvimento dos alunos está centrada no trabalho pedagógico, que ele realiza, e na relação afetiva que estabelece com os alunos. È por meio dessa relação, que os pequenos se envolvem prazerosamente com as atividades, e que os maiores admitem que os guiemos por caminhos desconhecidos, os conteúdos, os novos conhecimentos. É também, por meio deste envolvimento afetivo, que nós educadores nos comprometemos com o trabalho, com o grupo, com os alunos. Isto nos impulciona para buscarmos maior aperfeiçoamento, novos caminhos frente a situações difícieis, pois assumimos a nossa real responsabilidade no desenvolvimento integral das crianças e jovens que nos forem confiados.
          Quando eles passam a ser especiais, acontece a mágica da afeição, sentimo-nos queridos e queremos bem, não existe "tempo feio", nem situação que não possa ter uma solução. Olhamos os alunos mais difíceis, como um desafio a ser conquistado, pois os tranquilos já o foram, olhamos as rebeldias e as transgressões dos maiores, como uma forma, meio atrapalhada, de tentar adaptar-se e brigar com os valores deste mundo tão amplo.
          È do vínculo afetivo que tiramos a paciência de repetir aquela explicação sobre o conteúdo mais difícil,( sempre de forma diferente) sobre a regra que é sempre esquecida( quando o momento convém).
          Não existe uma educação de verdade, que não inicie pelo vínculo que se estabelece entre educador e educando. Garantido o laço afetivo, nosso desafio, como educadores, é buscar uma atuação pedagógica compatível com estes princípios. Isso implica em exercer uma ação educativa que respeite e valorize as individualidades, que respeite as dificuldades, e que esteja atenta ao processo de cada aluno. Significa dizer que o nosso desafio não está simplesmente centrado nas informações que devem ser transmitidas, mas no como estamos trabalhando os conteúdos( informações + valores).
          Quando nos preocupamos com o desenvolvimento do aluno como um  todo, devemos valorizar situações em sala de aula que:
# respeitem as diferenças, pois são elas que permitem aflorar questões como flexibilidade e ações;
# aceitem os "erros" entendendo que é errando que se aprende;
# valorizem situações de questionamento, porque é a partir daí que se constroi a reflexão, e se criam reais situações de aprendizagens;
# valorizem formas de ensino que permitam situações motivadoras de aprendizagens;
# que se preocupem com a formação deste aluno como estudante, que ele aprenda como tirar melhor proveito dos conteúdos trabalhados, e de si mesmo, nas diferentes situações de sala de aula;
# que valorizem os conhecimentos que os alunos possuem a respeito do que está sendo estudado....
          Quando nos preocupamos com o desenvolvimento integral dos nossos alunos ( pedagógico + afetivo) estamos cultivando e aprimorando um trabalho atento e amoroso, sendo que é exatamente com este trabalho que podemos transformar a nossa tarefa de ensinar no grande desafio do desenvolvimento.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Exercitando a amizade

          " O homem cresce em virtude e em sabedoria , já dizia São Tomás de Aquino.
          Aquilo que não temos, encontramos no amigo. Não é possível ser feliz sem amigos, nem viver sem amigos. Por isso a amizade faz parte da essência humana.
          A amizade protege quando compreende. Os sonhos do mundo estão aí. Podem ser sonhados ou desprezados. Ao educador compete essa viagem tênue pela dor e pelo amor.Pelo olhar cúmplice, que é capaz de dar sentido ao que parecia perdido.O educador não desiste diante da aparente impossibilidade do educando de aprender ou diante da apatia ou de outro elemento adverso. O educador não desiste porque, acima de tudo, é amigo. É a amizade que impulsiona o caminhar juntos. Naturalmente, o educador é um amigo mais experiente, é referencial, mas é sempre um amigo. Pequenos gestos se convertem em grandes ensinamentos. E um pouco do que semeiam os educadores sempre fica, principalmente o que toca a alma.
" O PROFESSOR TEM ALMA. E é disso que o aluno precisa. De cumplicidade. De amizade.
          A amizade se concretiza por meio de gestos, e a palavra é um dos seus principais instrumentos. Um novo aluno é sempre uma nova terra a ser descoberta. è sempre uma nova conquista o seu aprendizado. E com que felicidade um professor amigo acompanha passo por passo do gigante que conseguiu acorda!.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Avaliar: Tarefas de Profissionais

          A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentimente porque têm hostórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender.Avaliar, então, é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender. ( Paulo Freire).
         
          Quando orientada para a aprendizagem e o ensino, parece assumir dimensão técnica de o que fazer, do construir e usar instrumentos pertinentes às intenções de quem ensina e de quem aprender.
          No cotidiano da escola, porém, a avaliação só faz sentido quando serve para auxiliar o estudante a superar as dificuldades, fazendo leitura orientada da realidade e assim promovendo
ampliação do êxito escolar.
          Nesse sentido, cabe perguntar: avaliamos em nome de quê? Qual o projeto pedagógico? Quem é o bom aluno? Qual a boa escola? Que sociedade desejamos?.
         Tais questionamentos revelam a emergência de uma análise crítica da prática que adotamos para avaliar aprendizagens.
          Diante disso, torna compreensível o processo da avaliação, apontando para o sentido do trabalho de avaliador por meio de um quadro operatório capaz de sustentar a prática que, em última análise, nos faz competentes e inteligentes.  Assim, alerta-se o docente sobre a necessidade de rever suas práticas pedagógicas, buscando novos mecanismos, procedimentos e critérios que permitam considerar a avalição como um processo capaz de promover o aprendizado e melhorar o ensino.
         

domingo, 17 de julho de 2011

É FÁCIL DIZER EU TE AMO

          Dizer "eu te amo" é fácil. Basta abrir a boca e gritar ou sussurrar o que milhões já disseram. Só que não era verdade! Foram apenas palavras bonitas de quem queria algo de alguém.
          Milhões de pessoas ouvem todos os dias alguém dizer que as ama. Mas os gestos não correspondem às palavras. Por isso o amor tem sido uma das palavras mais usadas e mais desperdiçadas em todas as línguas. Perdeu o significado.
          Felizes os que sabem amar e ser amados. Mais felizes ainda os que podem dizer que são amados. Alguém lhes deu essa certeza!.
          Felizes os que não estão mentindo quando dizem "eu te amo", porque realmente se importam com a pessoa a quem declararam seu amor.
          Não são possessivos, não exploram.Não pensam em tirar vantagens da´pessoa amada. Continuam amando, mesmo quando a pessoa amada não corresponde. Seu amor não depende de barganha. Fica mais fácil quando é correspondido. Não sendo, ama-se com mais dificuldade, mas não se deixa de amar.
          Quem ama sabe a diferença entre dar e receber. Os dois verbos nem sempre andam juntos. Quem dá, nem sempre recebe e vice -versa. Mas, se o rio parasse de irrigar a terra só porque, às vezes, ela o suja, deixaria de ser rio. Se Deus deixasse de amar, deixaria de ser Deus. Se nós deixássemos de amar, perderíamos parte preciosa de nós mesmos.
          Por isso, convém pensar muito antes de dizer " eu te amo". Quando dissermos, que seja a mais pura verdade! É uma expressão que salva ou que magoa! Depende do seu conteúdo!. ( grande Pe. Zezinho!).

AMAR É DIFÍCIL

Se amar fosse fácil, não haveria tanta gente amando mal nem tanta gente mal-amada.
Se amar fosse fácil, não haveria fome, guerras, violência, nem gente sem sobrenome.
Se amar fosse fácil, não haveria crianças nas ruas, solitárias, nem haveria orfanatos, porque as famílias serenas adotariam mais filhos. Não haveria filhos mal concebidos, nem esposas mal-amadas; nem cafetões, nem prostitutas. E ninguem negaria o que jurou num altar. Não haveria divórcio nem desquite.
Se amar fosse tão fácil, não haveria assaltantes, e as mulheres gestantes não tiraria seu feto. Não haveria assassino, nem preços exorbitantes, nem os que ganham de mais e os que ganham de menos.
Se amar fosse tão fácil, não haveria soldados para defender-nos, pois ninguém agrediria. No máximo, ajudariam no combate ao cão feroz.
Mas o amor é sentimento que depende de um " eu quero", seguido de um " eu espero". E a vontade é rebelde; o homem, um egoísta que maximiza seu "eu". Por isso o amor é difícil.
Jesus Cristo não estava brincando quando nos mandou amar. Ao morrer amando, deu-nos a suprema lição do amor humilde.
Não se ama por ser fácil, ama-se porque é preciso!. (obrigada Pe. Zezinho por essa grande reflexão!.

sábado, 9 de julho de 2011

FELICIDADE

          Há uma coisa presente em cada ser humano que é difícil definir. Uns revelam-na pelo olhar, outros, pelo jeito de se expressar; mas, ainda, existem aqueles que receiam demonstrá-la por medo de serem muito generosos. É como se essa coisa pudesse se gastar. Fosse arrancada do indivíduo com todas as suas raízes e não brotasse mais no mesmo lugar.
          É só imaginar uma semente. Quais chances ela tem de germinar? Mãos calosas e precisas poderão plantá-la; um passarinho ou qualquer inseto, displicentemente, jogá-la sobre a terra... É a natureza cumprindo sua missão: germina a semente, brota a planta, cresce, floresce e frutifica. Mas, infelismente, as vezes, seus frutos lhes são tirados verdes. Quanto custa deixá-los amadurecer?
          Assim acontece em relação a essa coisa chamada felicidade. Ela brota na alma; gera-se nas entranhas do indivíduo. Porém, há uma diferença: de lá ninguém a tira porque a felicidade não está no ser, ela é o ser. Vive ou morre dentro de você. Você é e faz a diferença.