A avaliação é a mediação entre o ensino do professor e as aprendizagens do professor e as aprendizagens do aluno, é o fio da comunicação entre formas de ensinar e formas de aprender. É preciso considerar que os alunos aprendem diferentimente porque têm hostórias de vida diferentes, são sujeitos históricos, e isso condiciona sua relação com o mundo e influencia sua forma de aprender.Avaliar, então, é também buscar informações sobre o aluno (sua vida, sua comunidade, sua família, seus sonhos...) é conhecer o sujeito e seu jeito de aprender. ( Paulo Freire).
Quando orientada para a aprendizagem e o ensino, parece assumir dimensão técnica de o que fazer, do construir e usar instrumentos pertinentes às intenções de quem ensina e de quem aprender.
No cotidiano da escola, porém, a avaliação só faz sentido quando serve para auxiliar o estudante a superar as dificuldades, fazendo leitura orientada da realidade e assim promovendo
ampliação do êxito escolar.
Nesse sentido, cabe perguntar: avaliamos em nome de quê? Qual o projeto pedagógico? Quem é o bom aluno? Qual a boa escola? Que sociedade desejamos?.
Tais questionamentos revelam a emergência de uma análise crítica da prática que adotamos para avaliar aprendizagens.
Diante disso, torna compreensível o processo da avaliação, apontando para o sentido do trabalho de avaliador por meio de um quadro operatório capaz de sustentar a prática que, em última análise, nos faz competentes e inteligentes. Assim, alerta-se o docente sobre a necessidade de rever suas práticas pedagógicas, buscando novos mecanismos, procedimentos e critérios que permitam considerar a avalição como um processo capaz de promover o aprendizado e melhorar o ensino.
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