A força do professor empenhado no bom desenvolvimento dos alunos está centrada no trabalho pedagógico, que ele realiza, e na relação afetiva que estabelece com os alunos. È por meio dessa relação, que os pequenos se envolvem prazerosamente com as atividades, e que os maiores admitem que os guiemos por caminhos desconhecidos, os conteúdos, os novos conhecimentos. É também, por meio deste envolvimento afetivo, que nós educadores nos comprometemos com o trabalho, com o grupo, com os alunos. Isto nos impulciona para buscarmos maior aperfeiçoamento, novos caminhos frente a situações difícieis, pois assumimos a nossa real responsabilidade no desenvolvimento integral das crianças e jovens que nos forem confiados.
Quando eles passam a ser especiais, acontece a mágica da afeição, sentimo-nos queridos e queremos bem, não existe "tempo feio", nem situação que não possa ter uma solução. Olhamos os alunos mais difíceis, como um desafio a ser conquistado, pois os tranquilos já o foram, olhamos as rebeldias e as transgressões dos maiores, como uma forma, meio atrapalhada, de tentar adaptar-se e brigar com os valores deste mundo tão amplo.
È do vínculo afetivo que tiramos a paciência de repetir aquela explicação sobre o conteúdo mais difícil,( sempre de forma diferente) sobre a regra que é sempre esquecida( quando o momento convém).
Não existe uma educação de verdade, que não inicie pelo vínculo que se estabelece entre educador e educando. Garantido o laço afetivo, nosso desafio, como educadores, é buscar uma atuação pedagógica compatível com estes princípios. Isso implica em exercer uma ação educativa que respeite e valorize as individualidades, que respeite as dificuldades, e que esteja atenta ao processo de cada aluno. Significa dizer que o nosso desafio não está simplesmente centrado nas informações que devem ser transmitidas, mas no como estamos trabalhando os conteúdos( informações + valores).
Quando nos preocupamos com o desenvolvimento do aluno como um todo, devemos valorizar situações em sala de aula que:
# respeitem as diferenças, pois são elas que permitem aflorar questões como flexibilidade e ações;
# aceitem os "erros" entendendo que é errando que se aprende;
# valorizem situações de questionamento, porque é a partir daí que se constroi a reflexão, e se criam reais situações de aprendizagens;
# valorizem formas de ensino que permitam situações motivadoras de aprendizagens;
# que se preocupem com a formação deste aluno como estudante, que ele aprenda como tirar melhor proveito dos conteúdos trabalhados, e de si mesmo, nas diferentes situações de sala de aula;
# que valorizem os conhecimentos que os alunos possuem a respeito do que está sendo estudado....
Quando nos preocupamos com o desenvolvimento integral dos nossos alunos ( pedagógico + afetivo) estamos cultivando e aprimorando um trabalho atento e amoroso, sendo que é exatamente com este trabalho que podemos transformar a nossa tarefa de ensinar no grande desafio do desenvolvimento.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirÓtimo texto!!! Continue trazendo essas reflexões maravilhosas para nós.
ResponderExcluirBjoooo