A SIMPLES REPRESSÃO DO COMPORTAMENTO NÃO É EFICAZ NA BUSCA DA CURA. PRECISAMOS OFERECER AOS JOVENS A OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAR ESSA IMENSA ENERGIA EM ALGO PRODUTIVO E POSITIVO.
Os jovens, especialmente os adolescentes, são os mais vulneráveis ao que hoje chamamos de ciberdependência, termo usado para caracterizar o uso compulsivo da internet A pessoa que usa a rede por mais de duas horas por dia com a finalidade de buscar distração é considerada um ciberdependente.
Existem milhares de pessoas, na maioria adolescentes, que passam horas e horas na frente do computador, como que hipnotizadas pelos games: uma empreitada que simula uma guerra onde personagens representados por monstros ou heróis duelam num combate mortal. O objetivo é prender a atenção do jogador, que vai ganhando " poderes " e desenvolvendo o seu personagem.
Esses jogos são projetados com um sistema de recompensa dada aos poucos, que visa manter o jogador cada vez mais interessado e viciado no objetivo.
A situação - problema decorrente desse vício é a alienação social, isolamento da família, baixo desempenho escolar, desinteresse pela a vida, depressão etc.. O principal indicativo dessa dependência é quando a pessoa não consegue ficar bem por muito tempo em lugares que não dão acesso a internet.
Muitas pessoas passam o dia inteiro plugados na rede, mas por uma questão de trabalho. Outras entram com uma determinada finalidade e, uma vez cumprida , saem, O compulsivo, ao contrário, não tem objetivo específico. Entra na internet em busca de compensação inconsciente para uma necessidade interior que talvez não possa ser satisfeita de maneira original. O prazer momentâneo experimentado através dessa a atividade repetida por várias vezes cria uma dependência.
Como qualquer transtorno de dependência, o ciberdependente necessita de ajuda médica e psicológica. A simples repressão do comportamento não é eficaz na busca da cura. Precisamos oferecer aos jovens a oportunidade de transformar essa imensa energia em algo produtivo e positivo. Talvez essa busca pelo virtual seja um grito de socorro e a única forma que ele encontrou para existir num mundo vazio e carente de sentido.
Estejamos atentos...
fonte. revista Cidade Nova - abril de 2013.
sexta-feira, 7 de junho de 2013
A SOMA DE DOIS INTEIROS - FAMÍLIA EM FOCO.
A formação de um casal se caracteriza pela criação de novos padrões de relacionamentos onde os dois passarão a ter a sua própria identidade, diante das relações de suas famílias de origem , do grupo de trabalho, dos amigos ou de outros grupos sociais. São duas pessoas com o desejo de ter uma vida em comum e que, ao inaugurar essa nova fase da vida , precisam aprender a enfrentar juntos os conflitos que poderão surgir, a superar as diferenças, sabendo que, se perdem individualmente ( eu ), ganham na construção de um projeto de amor no qual passaram a investir. ( nós ).
Dialogar é fundamental até para estabelecer limites que harmonizem as expectativas individuais em relação a cada um , em relação as suas famílias de origem, ao grupo do trabalho etc. Esses limites vão sendo descobertos e redefinidos num contínuo processo de aprendizagem na vida a dois..
A descoberta de um pelo outro estabelece entre os dois um pacto de amor, fazendo com que os elementos de colaboração que envolve o funcionamento da família não sejam um peso para nenhum dos dois. A sensibilidade de perceber a dificuldade do outro e estar pronto a ceder; a distribuição das tarefas, de quem lava a louça, quem pega as crianças na escola... e muitas vezes perceber o absurdo de um desentendimento sem fundamento e dar boas gargalhadas juntos depois.
O modo de cada um pensar, agir, sentir, compõe generosamente a construção do " nós ", que é valorizada porque se distingue, De fato, a beleza da relação conjugal estar em " sermos diferentes, mas sermos um" em construir uma comunidade e não uma simples convivência. Não se trata de complementariedade, mas de algo muito maior: a reciprocidade.
Muitos afirmam ter perdido a própria liberdade. Não é uma perda, mas um encontro com a liberdade do outro, portanto um ganho. O agir independente passa a ser um agir com coparticipação. Logicamente sem perder a própria autonomia. É - ou pelo menos deveria ser - crescimento mútuo, fruto de um relacionamento de amor que possibilita a expansão da vida a dois, conduzindo a verdadeira liberdade. " Não são duas metades, que se unem , mais dois inteiro que se somam" ,
Com o passar dos anos nossa reciprocidade se torna mais complexa. O fato de cedermos não significa que estamos perdendo alguma coisa; o fato de às vezes dependermos um do outro não quer dizer que somos fracos; quem toma a iniciativa não é um detentor da verdade. Quando se parte do princípio de que um dos dois está com a verdade, corre-se o risco de anular o outro, com frases do tipo. " Eu estou certo e você está errada." A batida dos nossos tambores individuais se torna mais alta. Eu fico surdo com a batida dela e a provocação se estabelece.
A flexibilidade entre o casal é necessária, pois, caso contrário, fragiliza a relação, com prejuízo para o crescimento de ambos.
Estamos em constante movimento, recebemos e doamos respostas à sociedade, nos adaptamos às exigências do desenvolvimento, mas muitas vezes não conseguimos responder as demandas de muitas e rápidas transformações. Vivemos num processo contínuo de criar e recriar a harmonia, para podermos manter aceso o amor que nutre a família . É um amor que sabe esperar, compreender, que perdoa e pede perdão, feito de gratuidade, fruto de uma escolha consciente.
Para o médico e escritor Raimondo Scotto " a meta é certamente muito alta (...) pode parecer quase inatingível. Mas se a montanha é alta, nem por isso devemos abaixar seu topo. Existe um caminho a ser percorrido que demanda tempo, paciência e capacidade de recomeçar, tendo sempre presente que o amor é uma arte, que se aprende e se aperfeiçoa somente a m a n d o na concretude da vida.
Fonte revista cidade nova ( abril 2013).
Selma Costa)
Dialogar é fundamental até para estabelecer limites que harmonizem as expectativas individuais em relação a cada um , em relação as suas famílias de origem, ao grupo do trabalho etc. Esses limites vão sendo descobertos e redefinidos num contínuo processo de aprendizagem na vida a dois..
A descoberta de um pelo outro estabelece entre os dois um pacto de amor, fazendo com que os elementos de colaboração que envolve o funcionamento da família não sejam um peso para nenhum dos dois. A sensibilidade de perceber a dificuldade do outro e estar pronto a ceder; a distribuição das tarefas, de quem lava a louça, quem pega as crianças na escola... e muitas vezes perceber o absurdo de um desentendimento sem fundamento e dar boas gargalhadas juntos depois.
O modo de cada um pensar, agir, sentir, compõe generosamente a construção do " nós ", que é valorizada porque se distingue, De fato, a beleza da relação conjugal estar em " sermos diferentes, mas sermos um" em construir uma comunidade e não uma simples convivência. Não se trata de complementariedade, mas de algo muito maior: a reciprocidade.
Muitos afirmam ter perdido a própria liberdade. Não é uma perda, mas um encontro com a liberdade do outro, portanto um ganho. O agir independente passa a ser um agir com coparticipação. Logicamente sem perder a própria autonomia. É - ou pelo menos deveria ser - crescimento mútuo, fruto de um relacionamento de amor que possibilita a expansão da vida a dois, conduzindo a verdadeira liberdade. " Não são duas metades, que se unem , mais dois inteiro que se somam" ,
Com o passar dos anos nossa reciprocidade se torna mais complexa. O fato de cedermos não significa que estamos perdendo alguma coisa; o fato de às vezes dependermos um do outro não quer dizer que somos fracos; quem toma a iniciativa não é um detentor da verdade. Quando se parte do princípio de que um dos dois está com a verdade, corre-se o risco de anular o outro, com frases do tipo. " Eu estou certo e você está errada." A batida dos nossos tambores individuais se torna mais alta. Eu fico surdo com a batida dela e a provocação se estabelece.
A flexibilidade entre o casal é necessária, pois, caso contrário, fragiliza a relação, com prejuízo para o crescimento de ambos.
Estamos em constante movimento, recebemos e doamos respostas à sociedade, nos adaptamos às exigências do desenvolvimento, mas muitas vezes não conseguimos responder as demandas de muitas e rápidas transformações. Vivemos num processo contínuo de criar e recriar a harmonia, para podermos manter aceso o amor que nutre a família . É um amor que sabe esperar, compreender, que perdoa e pede perdão, feito de gratuidade, fruto de uma escolha consciente.
Para o médico e escritor Raimondo Scotto " a meta é certamente muito alta (...) pode parecer quase inatingível. Mas se a montanha é alta, nem por isso devemos abaixar seu topo. Existe um caminho a ser percorrido que demanda tempo, paciência e capacidade de recomeçar, tendo sempre presente que o amor é uma arte, que se aprende e se aperfeiçoa somente a m a n d o na concretude da vida.
Fonte revista cidade nova ( abril 2013).
Selma Costa)
quarta-feira, 5 de junho de 2013
O DESAFIO DA MATURIDADE.
A Situação de muitos casais que não conseguiram amadurecer emocionalmente deve-se, muitas vezes, ao fato de que, por força das circunstância, foram coagidos a tomar decisões precipitadas: pelos próprios pais, por conflitos familiares ou por liberdades morais.
Muitos jovens procuram ajuda nos consultórios psicológicos porque tiveram que queimar etapas e assumir a responsabilidade de uma vida conjugal e familiar sem preparo, geralmente com danos sérios e irreparáveis. É um drama social e talvez um dos maiores desafios para os pais, educadores e formadores de opinião. Exige uma revisão contínua das metodologias pedagógicas utilizadas para a educação dos adolescentes e jovens, de modo que estes sejam preparados, o máximos possível, para a vida adulta. Isto implica maturidade dos adultos, formação para os valores, para a consciência livre e responsável.
Uma jovem mãe me procurou com a seguinte situação: " Sou casada há dois anos, temos um filho. Meu marido e eu somos muito diferentes. No cuidado para com nosso filho e para comigo, acho-o grotesco. Eu passo o dia inteiro em casa cuidando do nosso filho e ele o dia inteiro no trabalho. Quando estamos juntos evidenciam-se as nossas diferenças, sensibilidades, percepções. Sinto-me ofendida por palavras e gestos dele. Minha família faz pressão para que eu o deixe. Evidenciando os seus defeitos. Começo a pensar seriamente nisso e me dedicar a mim e ao bebê, que é a coisa mais importante que tenho. Estou ficando deprimida e, , para superar o sentimento de desilusão, comecei a usar drogas, mas sei que estou errada . O que posso fazer? "
No que tange a vida conjugal ou em grupo, existem vários temperos imprescindíveis para um bom relacionamento: a disposição ao conhecimento recíproco, sobretudo com a capacidade de interpretar os silêncios; a superação dos embates, com a capacidade de recomeçar na " arte do encontro ", ; o esforço de abandonar hábitos arraigados por processos educacionais negativos, consequência de família disfuncional, que foram assimilados e que impedem de se chegar ao coração do outro e das situações ; a aceitação incondicional das diferenças, sem a pretensão de querer mudar o outro e desejar que ele ou ela seja segundo à nossa imagem e semelhança; o que tornaria a vida pouco criativa.
Todavia, para que a relação seja duradoura, ou a mais estável possível, gostaria de evidenciar uma atitude basilar que, se vivida na reciprocidade, pode constituir uma verdadeira alavanca que remove obstáculos e reconduz sentimentos e projetos para obtenção de mais júbilo nos relacionamentos. Chama-se Perdão!.
O psicólogo americano Frederic Luskin apresentou uma metodologia para o perdão. Publicada no best-seller O Poder do Perdão.
Além de provar que guardar rancor faz mal a saúde, ele elaborou uma técnica para ajudar as pessoas a reeducarem suas atitudes e pensamentos. Segundo ele, os ressentimentos aumentam o rico de problemas cardiovasculares, derrame, câncer, além de diminuir as defesas imunológicas do organismo. Mas para o autor, o principal mal de não perdoar é ficar distante das coisas boas da vida. " Quando focalizamos nossa atenção em quem nos feriu, ficamos sem condições de perceber quem nos a m a. afirma.
Apesar de sugerir o perdão, Luskin não advoga contra sentimentos como a raiva, por exemplo, diante de situações dolorosas: " Quando alguém tira algo precioso de você, quando você não é amado, quando não o tratam bem, é normal ficar chateado, com medo, confuso, se sentir sozinho. È parte do processo, é parte da vida. Você tem que lamentar a perda , você tem que sofrer . A questão é por quanto tempo??"
Gostei muito dessa reportagem do Psicólogo Diviol Rufino, contribui muito para uma grande reflexão na nossa vida.... Precisamos amadurecer como ser humano e não nos colocarmos como vítima... primeiro temos que percebermos o que eu faço que estou fazendo o outro agir assim... recomendo a aleitura.
Selma Costa.
fonte: revista: Cidade Nova
Muitos jovens procuram ajuda nos consultórios psicológicos porque tiveram que queimar etapas e assumir a responsabilidade de uma vida conjugal e familiar sem preparo, geralmente com danos sérios e irreparáveis. É um drama social e talvez um dos maiores desafios para os pais, educadores e formadores de opinião. Exige uma revisão contínua das metodologias pedagógicas utilizadas para a educação dos adolescentes e jovens, de modo que estes sejam preparados, o máximos possível, para a vida adulta. Isto implica maturidade dos adultos, formação para os valores, para a consciência livre e responsável.
Uma jovem mãe me procurou com a seguinte situação: " Sou casada há dois anos, temos um filho. Meu marido e eu somos muito diferentes. No cuidado para com nosso filho e para comigo, acho-o grotesco. Eu passo o dia inteiro em casa cuidando do nosso filho e ele o dia inteiro no trabalho. Quando estamos juntos evidenciam-se as nossas diferenças, sensibilidades, percepções. Sinto-me ofendida por palavras e gestos dele. Minha família faz pressão para que eu o deixe. Evidenciando os seus defeitos. Começo a pensar seriamente nisso e me dedicar a mim e ao bebê, que é a coisa mais importante que tenho. Estou ficando deprimida e, , para superar o sentimento de desilusão, comecei a usar drogas, mas sei que estou errada . O que posso fazer? "
No que tange a vida conjugal ou em grupo, existem vários temperos imprescindíveis para um bom relacionamento: a disposição ao conhecimento recíproco, sobretudo com a capacidade de interpretar os silêncios; a superação dos embates, com a capacidade de recomeçar na " arte do encontro ", ; o esforço de abandonar hábitos arraigados por processos educacionais negativos, consequência de família disfuncional, que foram assimilados e que impedem de se chegar ao coração do outro e das situações ; a aceitação incondicional das diferenças, sem a pretensão de querer mudar o outro e desejar que ele ou ela seja segundo à nossa imagem e semelhança; o que tornaria a vida pouco criativa.
Todavia, para que a relação seja duradoura, ou a mais estável possível, gostaria de evidenciar uma atitude basilar que, se vivida na reciprocidade, pode constituir uma verdadeira alavanca que remove obstáculos e reconduz sentimentos e projetos para obtenção de mais júbilo nos relacionamentos. Chama-se Perdão!.
O psicólogo americano Frederic Luskin apresentou uma metodologia para o perdão. Publicada no best-seller O Poder do Perdão.
Além de provar que guardar rancor faz mal a saúde, ele elaborou uma técnica para ajudar as pessoas a reeducarem suas atitudes e pensamentos. Segundo ele, os ressentimentos aumentam o rico de problemas cardiovasculares, derrame, câncer, além de diminuir as defesas imunológicas do organismo. Mas para o autor, o principal mal de não perdoar é ficar distante das coisas boas da vida. " Quando focalizamos nossa atenção em quem nos feriu, ficamos sem condições de perceber quem nos a m a. afirma.
Apesar de sugerir o perdão, Luskin não advoga contra sentimentos como a raiva, por exemplo, diante de situações dolorosas: " Quando alguém tira algo precioso de você, quando você não é amado, quando não o tratam bem, é normal ficar chateado, com medo, confuso, se sentir sozinho. È parte do processo, é parte da vida. Você tem que lamentar a perda , você tem que sofrer . A questão é por quanto tempo??"
Gostei muito dessa reportagem do Psicólogo Diviol Rufino, contribui muito para uma grande reflexão na nossa vida.... Precisamos amadurecer como ser humano e não nos colocarmos como vítima... primeiro temos que percebermos o que eu faço que estou fazendo o outro agir assim... recomendo a aleitura.
Selma Costa.
fonte: revista: Cidade Nova
domingo, 2 de junho de 2013
IMPORtÃNCIA DA ORGANIZAÇÃO NOS ESTUDOS
O processo de aprendizagem gera uma reflexão que resulta em definição importante na vida estudantil: necessidade de ampliar cada vez mais o conhecimento.
O professor que sabe como agir tem domínio da turma, é proativo, sabe buscar o conhecimento pela ação, faz resgate diário. Seguem algumas sugestões para melhorar a rendimento de seu trabalho educativo.
# Usar estratégias diversificadas, fazendo o aluno aprender coletivamente.
# Refletir sobre a capacidade cognitiva do aluno - pensar criticamente, ver com imaginação, raciocinar.
# Alinhar a visão, os objetivos, as metas do ano, as necessidades da relação professor-aluno com certa frequência.
# Levar o aluno a ter mais autonomia e tomar iniciativas. Aos poucos, fazê-lo sentir-se um catalisador de mudanças em sua prática escolar.
# Dar tempo ao tempo. Críticas mal-elaboradas ressaltam os pontos frágeis do aluno, restringindo-lhe o potencial criativo, a capacidade e a intuição.
# estar aberto ao diálogo, porque, dessa forma, ganha a confiança do grupo e, quando necessita de atuação mais assertiva, obtém eficácia nos resultados.
# Palavras e atitudes encorajam os aluno a seguir o melhor caminho, levando-se em conta, sempre, os limites das partes envolvidas.
# Excesso de sono em sala de aula, desinteresse, fácil irritação são sintomas de que algo não vai bem. Sensibilidade e poder de percepção traduzem o professor que não apenas teoriza, mas reflete e persegue a necessária coerência entre pensar e agir.
Compreender essa variabilidade é um desafio para os profissionais da educação que direcionam a validade e a metodologia do seu trabalho. E por que não passar todos os dias trabalhando em aulas exercitantes para alunos interessantes???.
Selma Costa
O professor que sabe como agir tem domínio da turma, é proativo, sabe buscar o conhecimento pela ação, faz resgate diário. Seguem algumas sugestões para melhorar a rendimento de seu trabalho educativo.
# Usar estratégias diversificadas, fazendo o aluno aprender coletivamente.
# Refletir sobre a capacidade cognitiva do aluno - pensar criticamente, ver com imaginação, raciocinar.
# Alinhar a visão, os objetivos, as metas do ano, as necessidades da relação professor-aluno com certa frequência.
# Levar o aluno a ter mais autonomia e tomar iniciativas. Aos poucos, fazê-lo sentir-se um catalisador de mudanças em sua prática escolar.
# Dar tempo ao tempo. Críticas mal-elaboradas ressaltam os pontos frágeis do aluno, restringindo-lhe o potencial criativo, a capacidade e a intuição.
# estar aberto ao diálogo, porque, dessa forma, ganha a confiança do grupo e, quando necessita de atuação mais assertiva, obtém eficácia nos resultados.
# Palavras e atitudes encorajam os aluno a seguir o melhor caminho, levando-se em conta, sempre, os limites das partes envolvidas.
# Excesso de sono em sala de aula, desinteresse, fácil irritação são sintomas de que algo não vai bem. Sensibilidade e poder de percepção traduzem o professor que não apenas teoriza, mas reflete e persegue a necessária coerência entre pensar e agir.
Compreender essa variabilidade é um desafio para os profissionais da educação que direcionam a validade e a metodologia do seu trabalho. E por que não passar todos os dias trabalhando em aulas exercitantes para alunos interessantes???.
Selma Costa
INTERACIONISMO LEVADO A SÉRIO
Teoricamente, o papel da escola é identificar e valorizar os conhecimentos prévios do aluno para, então, auxiliá-lo a construir novos conhecimentos. Isso acontece na prática???
A proposta pedagógica da escola precisa pensar um meio de estabelecer a comunicação entre toda a comunidade escolar e o processo que se dá em em sala de aula. Da mediação do professor depende o desenvolvimento de estratégias que tragam os contextos histórico, social e cultural dos alunos para tal espaço. dessa forma, o conhecimento real de cada um se torna ponto de partida do saber potencial do grupo. Nessa relação carregada de significado é que se estabelece a aprendizagem, mediante a ação do professor.
# Estamos preparados para desencadear tal processo em nossa escola?
# Os professores se têm colocado como mediadores do processo de aprendizagem, provocando novos olhares e conceitos?
# Os conhecimentos prévios dos alunos estão sendo valorizados para ativar o processo?
É necessário estar atento e alinhado à proposta pedagógica e ideológica da escola, colocada e plenamente vivenciada por alunos e professores.
A participação ativa do aluno e seu papel como protagonista da própria aprendizagem devem ser respeitados, dando-lhe voz, ação e decisão. Assim, num movimento de elaboração e reelaboração de hipótese, novas ideias devem ser provocadas; questionamentos, incentivados, ouvidos e percebidos.
A sala de aula tem que se tornar ambiente de acolhimento e busca tanto individual quanto coletiva para a construção do conhecimento. Ao professor não cabe apenas ouvir o que os estudantes dizem, mas valorizar suas experiências e sentimentos, num processo contínuo de significar e ressignificar o que eles vivenciam.
Não é postura fácil, porque nos força ao despojamento da crença de que sabemos mais e melhor que os alunos. À abertura para as novas e interessantes possibilidades que eles nos trazem a cada dia. Estudar, ler, informar... Só dessa forma podemos, de fato, transpirar a verdadeira arte de transformar informação em conhecimento.
Ficamos com essa reflexão de Rubem Alves. " Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas, somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido".
Selma Costa.
A proposta pedagógica da escola precisa pensar um meio de estabelecer a comunicação entre toda a comunidade escolar e o processo que se dá em em sala de aula. Da mediação do professor depende o desenvolvimento de estratégias que tragam os contextos histórico, social e cultural dos alunos para tal espaço. dessa forma, o conhecimento real de cada um se torna ponto de partida do saber potencial do grupo. Nessa relação carregada de significado é que se estabelece a aprendizagem, mediante a ação do professor.
# Estamos preparados para desencadear tal processo em nossa escola?
# Os professores se têm colocado como mediadores do processo de aprendizagem, provocando novos olhares e conceitos?
# Os conhecimentos prévios dos alunos estão sendo valorizados para ativar o processo?
É necessário estar atento e alinhado à proposta pedagógica e ideológica da escola, colocada e plenamente vivenciada por alunos e professores.
A participação ativa do aluno e seu papel como protagonista da própria aprendizagem devem ser respeitados, dando-lhe voz, ação e decisão. Assim, num movimento de elaboração e reelaboração de hipótese, novas ideias devem ser provocadas; questionamentos, incentivados, ouvidos e percebidos.
A sala de aula tem que se tornar ambiente de acolhimento e busca tanto individual quanto coletiva para a construção do conhecimento. Ao professor não cabe apenas ouvir o que os estudantes dizem, mas valorizar suas experiências e sentimentos, num processo contínuo de significar e ressignificar o que eles vivenciam.
Não é postura fácil, porque nos força ao despojamento da crença de que sabemos mais e melhor que os alunos. À abertura para as novas e interessantes possibilidades que eles nos trazem a cada dia. Estudar, ler, informar... Só dessa forma podemos, de fato, transpirar a verdadeira arte de transformar informação em conhecimento.
Ficamos com essa reflexão de Rubem Alves. " Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas, mas para ensinar as perguntas. As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas, somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar desconhecido".
Selma Costa.
ATO DE LER
Todo ato de compreensão envolve leitura. Desde que nasce, o ser humano faz sua " leitura de mundo", inicialmente por meio dos sentidos - visão, audição, tato, olfato e paladar -, explorando de forma sensorial o ambiente. Ao longo do tempo, ao ouvir os sons das palavras faladas, aprende a língua ouvida, um fenômeno cultural. Dessa forma, aos poucos, internaliza a linguagem e, por imitação, aprende a falar, fazendo-a " leitura auditiva".
O ser humano "lê com os olhos" toda e qualquer paisagem, objetos, pessoas... Lê cinestesicamente por meio do tato, o que também torna possível conhecer o espaço circundante. A primeira ação executada pelo indivíduo ao nascer, portanto, é a leitura.
Segundo FOUCAMBERT, a presença do mundo escrito está por toda parte, e o ato de ler relaciona-se diretamente ao de registrar, escrever, representar, e confirma que isso se dá desde o nascimento do bebê.
" LER ", segundo o dicionário Caldas AULETE, é a ação de conhecer, interpretar, perceber, deduzir, decifrar, rever, inteirar-se de símbolos, pronunciar as letras do alfabeto juntas e assim decodificar a palavra escrita, interpretando tudo aquilo que é passível do ato de leitura e está sujeito a compreensão do homem. Aprofundando essa questão, a palavra "ler", originária do latim, legere, significa decodificar qualquer obra submetida ao olhar, percorrida em toda sua extensão pela vista, atribuindo-lhe sentido.
Para definir e demonstrar várias possibilidades de compreensão da palavra " ler", pode-se ir além da simples decodificação para uma complexidade maior que é a leitura, traduzida por meio das escolhas e procuras que o leitor decide fazer. Sempre deve haver opção e poder de decisão sobre o que está lendo. Deve-se considerar, segundo Daniel PENAC ( 1993), que um dos direitos do leitor é decidir o que deseja ler, aquilo que está intrínseco no ato de leitura.
Os diversos registros criados pelo homem para documentar sua vida, para representá-la, das emoções aos fatos, mostram a necessidade de retomar o tempo e o espaço.
Ler é absorver de forma privilegiada a cultura de diversas sociedades. Cabe ao professor trabalhar com os alunos o hábito da leitura nas diversas áreas de conhecimento, aguçando a vontade de saber cada vez mais.
Também lhe compete considerar particularidades do aluno , suas peculiaridades; e que a partir de cada (re) leitura se abrem inúmeras possibilidades de melhor compreende e interpretar o mundo e a própria vida. - Silva, Ezequiel T. da O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura.São Paulo : Cortez, 2000.
O ser humano "lê com os olhos" toda e qualquer paisagem, objetos, pessoas... Lê cinestesicamente por meio do tato, o que também torna possível conhecer o espaço circundante. A primeira ação executada pelo indivíduo ao nascer, portanto, é a leitura.
Segundo FOUCAMBERT, a presença do mundo escrito está por toda parte, e o ato de ler relaciona-se diretamente ao de registrar, escrever, representar, e confirma que isso se dá desde o nascimento do bebê.
" LER ", segundo o dicionário Caldas AULETE, é a ação de conhecer, interpretar, perceber, deduzir, decifrar, rever, inteirar-se de símbolos, pronunciar as letras do alfabeto juntas e assim decodificar a palavra escrita, interpretando tudo aquilo que é passível do ato de leitura e está sujeito a compreensão do homem. Aprofundando essa questão, a palavra "ler", originária do latim, legere, significa decodificar qualquer obra submetida ao olhar, percorrida em toda sua extensão pela vista, atribuindo-lhe sentido.
Para definir e demonstrar várias possibilidades de compreensão da palavra " ler", pode-se ir além da simples decodificação para uma complexidade maior que é a leitura, traduzida por meio das escolhas e procuras que o leitor decide fazer. Sempre deve haver opção e poder de decisão sobre o que está lendo. Deve-se considerar, segundo Daniel PENAC ( 1993), que um dos direitos do leitor é decidir o que deseja ler, aquilo que está intrínseco no ato de leitura.
Os diversos registros criados pelo homem para documentar sua vida, para representá-la, das emoções aos fatos, mostram a necessidade de retomar o tempo e o espaço.
Ler é absorver de forma privilegiada a cultura de diversas sociedades. Cabe ao professor trabalhar com os alunos o hábito da leitura nas diversas áreas de conhecimento, aguçando a vontade de saber cada vez mais.
Também lhe compete considerar particularidades do aluno , suas peculiaridades; e que a partir de cada (re) leitura se abrem inúmeras possibilidades de melhor compreende e interpretar o mundo e a própria vida. - Silva, Ezequiel T. da O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura.São Paulo : Cortez, 2000.
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