É muito importante que o professor não confunda as " fases " ou etapas de um projeto com os " passos" que deve percorrer para sua implantação.. vamos especificar estas fases.
Fase Um : abertura do projeto
Nessa fase, professores e alunos e, eventualmente, outras pessoas da comunidade escolar, especialmente convidadas discutem e elegem, a seção de perguntas e a definição do eixo temático central que será investigado.
Para essa fase é possível o uso de diferentes critérios . O mais importante é que o tema deve estar intimamente relacionado com a experiência diária dos alunos. É também interessante que alguns alunos apresentem familiaridade com o tema, desejando fazer perguntas sobre o mesmo. Essas perguntas devem gerar outras perguntas para sua seleção final.
O segundo critério é que o eixo temático deve abrigar a possibilidade de integrar uma grande variedade de matérias e seguramente todas as que compõem o que se designava de Núcleo Comum, acrescido de Artes, Educação Física e quando viável, uma Língua Estrangeira.
O terceiro critério é que o tema deve ser suficientemente amplo para abrigar duvidas e elementos que envolvam, pelo menos, uma semana de atividades, podendo durar até mesmo um mês inteiro e um bimestre.
Outro critério importante é que o tema deve ser mais apropriado para ser estudo na escola que em casa.
Com a eleição do tema e das questões seguindo os critérios expostos, os professores envolvidos devem traçar um mapa conceitual sobre as linhas gerais do projeto em todas as suas fases e passos, assim como o tema central e os subtemas ou temas adjacentes a esse projeto. É absolutamente essencial e até mesmo imprescindível nessa primeira fase a preocupação dos professores em permitir que toda informação colhida na investigação esteja sempre relacionada aos saberes e às experiências dos alunos. A verdadeira aprendizagem sempre ocorre pela incorporação de novos saberes que interagem com os que o aluno já possui.
Fase dois: o trabalho prático
A fase dois representa a verdadeira " alma " do projeto. Consiste na investigação direta a partir de textos, visitas, entrevistas, cartas enviadas , para que os alunos possam construir suas conclusões tomando por base suas observações e refletindo sobre os procedimentos com que atuarão sobre as mesmas , exercitando suas habilidades e construindo modelos onde discutem, explicam, dramatizam e expõem seus novos conhecimentos.
Fase três: a culminância - Apresentação
Essa fase envolve a preparação da apresentação dos resultados das investigações. Abriga ensaios sobre as falas, exposição de objetos, representações dramáticas, corais ensaiados, painéis, gravações em áudio ou eventualmente vídeos ou ainda inúmeras outras linguagens nas quais se apresentarão os conhecimentos construídos . Concluída a apresentação , o professor comunica o resultado da avaliação, sempre tendo como parâmetro o progresso conquistado pelos alunos e a proximidade, alcance ou superação dos objetivos inicialmente propostos. ( fonte Sala de Aula Celso Antunes)
terça-feira, 24 de março de 2015
sábado, 14 de março de 2015
VAMOS PENSAR JUNTOS ??? Aprendendo a Conhecer.
Essa aprendizagem se refere à aquisição dos " instrumentos do conhecimento" desenvolvendo nos alunos o raciocínio lógico, a capacidade de compreensão, o pensamento dedutivo e intuitivo e a memória. O importante não despertar nos estudantes esses instrumentos como também motiva-los a desenvolver sua vontade de aprender e querer saber mais e melhor. Pretende-se assim despertar em cada aluno a sede do conhecimento, a capacidade de pesquisar cada vez melhor e a vontade de desenvolver dispositivos e competências intelectuais que lhes permita construir suas próprias opiniões e seu pensamento crítico.. Para isso precisamos desenvolver o " aprender a fazer ".
Saber fazer ou dominar competências não se separa de aprender a conhecer, mas confere ao aluno uma formação técnico - profissional em que aplicará na prática seus conhecimentos teóricos. É essencial que cada individuo saiba se comunicar por meio de diferentes linguagens , assim como interpretar e selecionar , na torrentes de informações que recebe, quais são essenciais e quais podem ajudar a refazer opiniões e serem aplicadas na maneira de se viver e de descobrir o tempo e o mundo.
Continuamos a pensar... " aprender a viver com os outros" Esse domínio da aprendizagem atua no campo das atitudes e dos valores e envolve uma consciência e ações contra o preconceito e as rivalidades diárias que se apresentam no desafio de viver. Apostamos na educação como veículo da tolerância e da compreensão do outro, ferramentas essenciais para a construção da paz.... e a reflexão continua... " Aprender a Ser " Esta aprendizagem depende da conhecer; da fazer; da viver com os outro... então dessa forma a educação deve propor uma das suas finalidades essenciais o desenvolvimento total do indivíduo, espírito e corpo, sensibilidade , sentido estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade. A educação de valores e atitudes não pode ser restrita a uma disciplina em algum momento do planejamento docente, mas um pensamento constante de se formar alunos autônomos e capazes de estabelecer relações interpessoais , de se comunicarem plenamente e de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade..
A prática do aprender a conhecer vai ser um obstáculo a vencer: convencer-se de que aula expositiva clássica é apenas uma das muitas maneiras de se ensinar, é importante esclarecer que não se cria objeções contra a aula expositiva, apenas não se pode cordialmente aceitar essa forma de ensino para tempos posteriores à invenção da imprensa ou da descoberta da internet. Fazer essa reflexão é um apelo para que percebamos que as coisas mudaram e que o professor que hoje se pretende seja menos um lector e mais, , muito mais,... " Um animador que desafia seus alunos, que os incita à pesquisa, que possa desequilibra-los em suas certezas para leva-los à procura, à busca, à reconstituição do equilíbrio desestabilizado. É assim um ator, um interrogador, um profissional que instiga pensamentos, acorda inteligências, sugere linguagens e que leva seus alunos a perceber os abismos que separam a análise da crítica, a argumentação da explanação, a descoberta da assimilação inconsciente.
Deixo claro que existem aulas expositivas excelentes e participativas nas quais o aluno, o tempo inteiro , sente-se verdadeiro protagonista. Fonte Na Sala de Aula de Celso Antunes.
Saber fazer ou dominar competências não se separa de aprender a conhecer, mas confere ao aluno uma formação técnico - profissional em que aplicará na prática seus conhecimentos teóricos. É essencial que cada individuo saiba se comunicar por meio de diferentes linguagens , assim como interpretar e selecionar , na torrentes de informações que recebe, quais são essenciais e quais podem ajudar a refazer opiniões e serem aplicadas na maneira de se viver e de descobrir o tempo e o mundo.
Continuamos a pensar... " aprender a viver com os outros" Esse domínio da aprendizagem atua no campo das atitudes e dos valores e envolve uma consciência e ações contra o preconceito e as rivalidades diárias que se apresentam no desafio de viver. Apostamos na educação como veículo da tolerância e da compreensão do outro, ferramentas essenciais para a construção da paz.... e a reflexão continua... " Aprender a Ser " Esta aprendizagem depende da conhecer; da fazer; da viver com os outro... então dessa forma a educação deve propor uma das suas finalidades essenciais o desenvolvimento total do indivíduo, espírito e corpo, sensibilidade , sentido estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade. A educação de valores e atitudes não pode ser restrita a uma disciplina em algum momento do planejamento docente, mas um pensamento constante de se formar alunos autônomos e capazes de estabelecer relações interpessoais , de se comunicarem plenamente e de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade..
A prática do aprender a conhecer vai ser um obstáculo a vencer: convencer-se de que aula expositiva clássica é apenas uma das muitas maneiras de se ensinar, é importante esclarecer que não se cria objeções contra a aula expositiva, apenas não se pode cordialmente aceitar essa forma de ensino para tempos posteriores à invenção da imprensa ou da descoberta da internet. Fazer essa reflexão é um apelo para que percebamos que as coisas mudaram e que o professor que hoje se pretende seja menos um lector e mais, , muito mais,... " Um animador que desafia seus alunos, que os incita à pesquisa, que possa desequilibra-los em suas certezas para leva-los à procura, à busca, à reconstituição do equilíbrio desestabilizado. É assim um ator, um interrogador, um profissional que instiga pensamentos, acorda inteligências, sugere linguagens e que leva seus alunos a perceber os abismos que separam a análise da crítica, a argumentação da explanação, a descoberta da assimilação inconsciente.
Deixo claro que existem aulas expositivas excelentes e participativas nas quais o aluno, o tempo inteiro , sente-se verdadeiro protagonista. Fonte Na Sala de Aula de Celso Antunes.
segunda-feira, 9 de março de 2015
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM - Pensando em Voz Alta.
Vamos Refletir: " A avaliação da aprendizagem não constitui, assim, matéria pronta, discussão finalizada, teoria aceita".
Necessita, antes, ser modelada passo a passo pelo professor, a cada dia e em cada aula, para cada grupo de alunos. A aprendizagem de tudo que já se refletiu e escreveu sobre avaliação vale apenas para modular a caminhada pessoal de cada um e para acordar reflexões que norteia nosso olhar.
Nunca sabemos muito sobre avaliação da aprendizagem; o que de mais importante necessitamos saber é que sua verdadeira dimensão e direção é aprendida a cada instante, em cada passo.
Na ambiguidade e contradição desse tema, é percorrendo seu próprio caminho que o professor aprende a caminhar,
" A avaliação é a coleta sistemática de evidencias por meio das quais determinam-se mudanças que ocorrem nos alunos e como elas ocorrem. Incluem uma grande variedade de evidencias que vão além do tradicional exame final de lápis e papel. É um sistema de controle de qualidade pelo qual pode ser determinada, em cada etapa do processo ensino- aprendizagem, a efetividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças precisam ser feitas para assegurar sua efetividade antes que seja tarde". comentam Hastins e Ausubel...
Pensando então... Tempos atrás por propiciar a alguns professores um caráter autoritário, prepotente, centralizado nas mãos arrogantes deste ou daquele que fazia de sua nota seu instrumento de sadismo ou sua maneira egocêntrica de selecionar os bons e os maus, esse sistema, altamente injusto para o aluno, era incontestavelmente bastante confortável para o professor, como deve ser confortável para instrutor religioso ou militar a produção de ensino em ambientes ressecados por votos de obediência cega.
Uma lâmpada que necessita ser acesa envolve a discussão sobre qual perspectiva de ensino é utilizada pela escola e pelo professor, pois somente à luz desse paradigma é que se pode falar sobre avaliação.
Acredito que uma avaliação do rendimento escolar somente pode ser considerada eficiente quando produto de uma observação contínua ao longo do período escolar e não somente concentrada nos momentos de provas e exames. Essa avaliação pode valer-se dessas provas - com ou sem consulta -, mas precisa aceitar também os trabalhos realizados individualmente ou em grupo; a capacidade do aluno de encontrar e selecionar informações e sua propriedade em associa-las aos saberes que pertencem à sua estrutura cognitiva. Somente com um " leque" de múltiplos componentes pode o professor, como verdadeiro juiz proferir um veredicto criterioso.
Algumas Funções da Avaliação do Rendimento Escolar.
* Identificar pontos fortes e pontos fracos nos programas curriculares...
* Identificar métodos de ensino, material escolar utilizado e recursos empregados no processo educativo...
* Identificar necessidades e capacidades dos alunos quanto as suas competências...
* Identificar pontos específicos do programa educacional, que exigem maior cuidado para alguns alunos...
* Informar aos alunos e a suas famílias os diagnostico colhidos...
* Fornecer base para que a equipe docente localize deficiências na estrutura do ensino e tome decisões no sentido de aperfeiçoamento do trabalho...
* Favorecer os alunos no sentido de aprenderem a auto- avaliar , de maneira independente, seus próprios resultados da aprendizagem. ... .
É difícil, é complicado. Por isso é importante arregaçar as mangas todo dia.
Necessita, antes, ser modelada passo a passo pelo professor, a cada dia e em cada aula, para cada grupo de alunos. A aprendizagem de tudo que já se refletiu e escreveu sobre avaliação vale apenas para modular a caminhada pessoal de cada um e para acordar reflexões que norteia nosso olhar.
Nunca sabemos muito sobre avaliação da aprendizagem; o que de mais importante necessitamos saber é que sua verdadeira dimensão e direção é aprendida a cada instante, em cada passo.
Na ambiguidade e contradição desse tema, é percorrendo seu próprio caminho que o professor aprende a caminhar,
" A avaliação é a coleta sistemática de evidencias por meio das quais determinam-se mudanças que ocorrem nos alunos e como elas ocorrem. Incluem uma grande variedade de evidencias que vão além do tradicional exame final de lápis e papel. É um sistema de controle de qualidade pelo qual pode ser determinada, em cada etapa do processo ensino- aprendizagem, a efetividade ou não do processo e, em caso negativo, que mudanças precisam ser feitas para assegurar sua efetividade antes que seja tarde". comentam Hastins e Ausubel...
Pensando então... Tempos atrás por propiciar a alguns professores um caráter autoritário, prepotente, centralizado nas mãos arrogantes deste ou daquele que fazia de sua nota seu instrumento de sadismo ou sua maneira egocêntrica de selecionar os bons e os maus, esse sistema, altamente injusto para o aluno, era incontestavelmente bastante confortável para o professor, como deve ser confortável para instrutor religioso ou militar a produção de ensino em ambientes ressecados por votos de obediência cega.
Uma lâmpada que necessita ser acesa envolve a discussão sobre qual perspectiva de ensino é utilizada pela escola e pelo professor, pois somente à luz desse paradigma é que se pode falar sobre avaliação.
Acredito que uma avaliação do rendimento escolar somente pode ser considerada eficiente quando produto de uma observação contínua ao longo do período escolar e não somente concentrada nos momentos de provas e exames. Essa avaliação pode valer-se dessas provas - com ou sem consulta -, mas precisa aceitar também os trabalhos realizados individualmente ou em grupo; a capacidade do aluno de encontrar e selecionar informações e sua propriedade em associa-las aos saberes que pertencem à sua estrutura cognitiva. Somente com um " leque" de múltiplos componentes pode o professor, como verdadeiro juiz proferir um veredicto criterioso.
Algumas Funções da Avaliação do Rendimento Escolar.
* Identificar pontos fortes e pontos fracos nos programas curriculares...
* Identificar métodos de ensino, material escolar utilizado e recursos empregados no processo educativo...
* Identificar necessidades e capacidades dos alunos quanto as suas competências...
* Identificar pontos específicos do programa educacional, que exigem maior cuidado para alguns alunos...
* Informar aos alunos e a suas famílias os diagnostico colhidos...
* Fornecer base para que a equipe docente localize deficiências na estrutura do ensino e tome decisões no sentido de aperfeiçoamento do trabalho...
* Favorecer os alunos no sentido de aprenderem a auto- avaliar , de maneira independente, seus próprios resultados da aprendizagem. ... .
É difícil, é complicado. Por isso é importante arregaçar as mangas todo dia.
sábado, 7 de março de 2015
APRENDIZAGEM SIGNICATIVA ". PROJETO"
Um projeto é, em verdade, uma pesquisa ou uma investigação, mas desenvolvida em profundidade sobre um tema ou um tópico que se acredita interessante conhecer. Essa pesquisa ou investigação deve ser desenvolvida por um grupo pequeno de alunos, algumas vezes pela uma classe inteira e, em algumas circunstâncias excepcionais, pode ser desenvolvida apenas por um aluno como também por mais de uma classe ou um grupo de alunos diferentes de classes e como também toda escola.
A essência e a chave do sucesso de um projeto é que representa um esforço investigativo, deliberadamente voltado a encontrar respostas convincentes para questão sobre o tema, levantada pelos alunos, professores , ou pelos professores e alunos juntos e eventualmente funcionários da escola, pais e pessoas da comunidade escolhidas para amostragem.
Os objetivos de um projeto não se esgotam apenas em buscar respostas corretas e abrangentes, mas principalmente em aprender de maneira significativa o tópico estudado.
O trabalho com projetos oferece a alunos já alfabetizados um contexto e muitos elementos para tomar a iniciativa sobre as linhas de sua aprendizagem, tomar decisões, assumir responsabilidades, eleger entre os membros da equipe os responsáveis pelos diferentes papeis e ir além dos limites de saberes restritos a um livro didático ou outra fonte utilizada coletivamente.
O crescimento do professor do aluno;
Instrução Sistemática ( professor)
*Explora a potencialidade no desenvolvimento da aprendizagem significativa;
* Ajuda o aluno a legitimar as habilidades operatórias adquiridas;
* Trabalha as deficiências de aprendizagem de um ou outro aluno;
* Destaca a motivação extrínseca. O aluno é motivado pela curiosidade que o professor desperta e anima;
* Permite aos professores guiar o trabalho dos alunos aproveitando suas experiências;
* Permite aos professores selecionar os eixos temáticos essenciais em cada disciplina.
Projetos ( aluno)
* Transforma um aluno em um descobridor de significações nas aprendizagens práticas;
* Oferece aos alunos a oportunidade de usar na prática essas habilidades operatórias;
* Socializa o aluno e permite que suas dificuldades sejam superadas pelo grupo;
* Enfatiza a motivação intrínseca. O aluno é auto-motivado e estimulado por seus colegas;
* Possibilita a condução das estratégias de investigação pelos próprios alunos;
* Oferece aos alunos a oportunidade da opção sobre quais temas gostariam de explorar.
Qual o papel do professor nesse processo?
Embora no trabalho com projetos os alunos constituam o " centro" da aprendizagem, é de destacada importância o papel exercido pelos professores.
A eles cabe colocar à disposição dos alunos livros, fotografias, eslaides, revistas e outros materiais relacionados ao tema estudado. Essa função o promove como verdadeiro agente divulgador de múltiplas linguagens, mostrando aos alunos que as perguntas e os saberes que sus respostas abrigam podem ser expressos por textos, mas também a partir de gráficos , pinturas, mapas, desenhos, musicas, movimentos corporais e outros... explorar as múltiplas inteligências: Linguística; Lógico - matemática; espacial; Cinestésico - Corporal; Naturalista; Pessoais ..Intrapessoal e Interpessoal.
Outro importante papel do professor é colocar -se como um fazedor de perguntas levantando duvidas, estabelecendo enigmas, propondo problemas, sugerindo desafios. No cumprimento dessa missão, o professor deve demonstrar sua argúcia em induzir o aluno a também perguntar , melhor dizendo, fazendo com que " suas" perguntas surjam " apresentadas pelos alunos" como se eles próprios as tivessem organizado. Constitui insubstituível função de um professor, trabalhando ou não projetos, ser um codificador de símbolos, isto é , um profissional que interpreta textos, analisa gráficos, explora mapas, perscruta fotografias, inventa ilustrações e, enfim, traz para o aluno as mensagens ocultas dos diferentes símbolos presentes nas múltiplas linguagens. Em um projeto essa função assume prerrogativas ainda mais vivas e dinâmicas que aulas convencionais.
(fonte ... Na Sala de Aula...Celso Antunes).
A essência e a chave do sucesso de um projeto é que representa um esforço investigativo, deliberadamente voltado a encontrar respostas convincentes para questão sobre o tema, levantada pelos alunos, professores , ou pelos professores e alunos juntos e eventualmente funcionários da escola, pais e pessoas da comunidade escolhidas para amostragem.
Os objetivos de um projeto não se esgotam apenas em buscar respostas corretas e abrangentes, mas principalmente em aprender de maneira significativa o tópico estudado.
O trabalho com projetos oferece a alunos já alfabetizados um contexto e muitos elementos para tomar a iniciativa sobre as linhas de sua aprendizagem, tomar decisões, assumir responsabilidades, eleger entre os membros da equipe os responsáveis pelos diferentes papeis e ir além dos limites de saberes restritos a um livro didático ou outra fonte utilizada coletivamente.
O crescimento do professor do aluno;
Instrução Sistemática ( professor)
*Explora a potencialidade no desenvolvimento da aprendizagem significativa;
* Ajuda o aluno a legitimar as habilidades operatórias adquiridas;
* Trabalha as deficiências de aprendizagem de um ou outro aluno;
* Destaca a motivação extrínseca. O aluno é motivado pela curiosidade que o professor desperta e anima;
* Permite aos professores guiar o trabalho dos alunos aproveitando suas experiências;
* Permite aos professores selecionar os eixos temáticos essenciais em cada disciplina.
Projetos ( aluno)
* Transforma um aluno em um descobridor de significações nas aprendizagens práticas;
* Oferece aos alunos a oportunidade de usar na prática essas habilidades operatórias;
* Socializa o aluno e permite que suas dificuldades sejam superadas pelo grupo;
* Enfatiza a motivação intrínseca. O aluno é auto-motivado e estimulado por seus colegas;
* Possibilita a condução das estratégias de investigação pelos próprios alunos;
* Oferece aos alunos a oportunidade da opção sobre quais temas gostariam de explorar.
Qual o papel do professor nesse processo?
Embora no trabalho com projetos os alunos constituam o " centro" da aprendizagem, é de destacada importância o papel exercido pelos professores.
A eles cabe colocar à disposição dos alunos livros, fotografias, eslaides, revistas e outros materiais relacionados ao tema estudado. Essa função o promove como verdadeiro agente divulgador de múltiplas linguagens, mostrando aos alunos que as perguntas e os saberes que sus respostas abrigam podem ser expressos por textos, mas também a partir de gráficos , pinturas, mapas, desenhos, musicas, movimentos corporais e outros... explorar as múltiplas inteligências: Linguística; Lógico - matemática; espacial; Cinestésico - Corporal; Naturalista; Pessoais ..Intrapessoal e Interpessoal.
Outro importante papel do professor é colocar -se como um fazedor de perguntas levantando duvidas, estabelecendo enigmas, propondo problemas, sugerindo desafios. No cumprimento dessa missão, o professor deve demonstrar sua argúcia em induzir o aluno a também perguntar , melhor dizendo, fazendo com que " suas" perguntas surjam " apresentadas pelos alunos" como se eles próprios as tivessem organizado. Constitui insubstituível função de um professor, trabalhando ou não projetos, ser um codificador de símbolos, isto é , um profissional que interpreta textos, analisa gráficos, explora mapas, perscruta fotografias, inventa ilustrações e, enfim, traz para o aluno as mensagens ocultas dos diferentes símbolos presentes nas múltiplas linguagens. Em um projeto essa função assume prerrogativas ainda mais vivas e dinâmicas que aulas convencionais.
(fonte ... Na Sala de Aula...Celso Antunes).
Refletir e Entender Os Quatro Pilares da Educação na Sala de Aula .
A MAGIA do número quatro
Pense , por favor, em uma cadeira comum. Dessas que não faltam em qualquer cozinha, desse instrumento simples e prosaico que nosso corpo , quando cansado, procura. Pense em uma cadeira e imagine por que deve ter a mesma quatro pernas. A resposta parece fácil. Uma cadeira comum com cinco pernas é exagero, desperdício inútil, e uma cadeira com apenas três nem de cadeira pode ser chamada. Certamente não se sustenta, não garante apoio, não propõe a segurança de que não vai cair. As quatros pernas de uma cadeira são essenciais e, mais que isso, jamais pode existir entre elas a presunção de ser mais importante que outra.
Ao se pensar no numero de pernas de uma cadeira e concluir que na simplicidade dessa quantidade se oculta a certeza do bom senso, levou-se esse mesmo pensamento para os pilares que necessitam sustentar a educação que sonhamos, a imprescindível educação que em toda aula, todos os dias, em qualquer escola necessitamos desenvolver.
A Educação mundial precisa de pilares e precisa dos quatro. Nossa escola não pode adia-los, e é em nossas aulas que necessitam se tornar frequentes. Não importa a ordem de sua apresentação, menos ainda importa a prioridade sobre por qual começar. O essencial é que é impossível uma educação verdadeira, em qualquer nível de ensino e em qualquer lugar deste mundo , sem seus quatro pilares, tão igual em significação quanto as quatro pernas de uma cadeira. É por essa razão que vamos refletir sobre esse número de pilares, propor, sugerir e criticar, e é porque são quatro, nem mais , nem menos e essa explicação precisa ser entendida.
Vamos pensar em voz alta sobre os quatro pilares da educação e melhorar nossa reflexão e ação em sala de aula.
Antes do fenômeno da globalização, cada país pensava e fazia acontecer a educação de seu jeito. muitos países e o Brasil foi um bom exemplo, prestavam atenção ao que era feito lá fora e procurava adaptar essa maneira de ensinar a sua realidade. Nossos currículos copiavam o currículo francês, e mais tarde importamos muitos procedimentos norte-americanos para nossa cultura educacional.
A globalização trouxe mudanças severas e, que quase que de uma hora para outra, era importante pensar na livre circulação de ideias e dos produtos, e que seria necessário algumas padronizações educacional para que os executivos de um pais não se sentisse um" peixe fora d´agua". Mas a globalização se somou a popularização da internet e o alcance de novos saberes que se tornavam disponíveis para todos. Essa necessidade de formação global, somada a essa verdadeira floresta de informações diversificadas, impunha a busca de uma educação mundial, de algum tipo de padronização que pudesse dizer aos professores, independente dos lugares em que viviam, " o que seria útil ensinar" e que mostrasse como era possível a escola sobreviver, já que fontes de informação pareciam dispensa-la. Com certeza produziu várias reflexões e muitos encontros e em um deles na Tailândia, a Unesco patrocinou um Conferencia Internacional sobre educação. Quando esta terminou foi possível elaborar um importante documento que expressava: " DECLARAÇÃO MUNDIAL SOBRE EDUCAÇÃO PARA TODOS". Esse documento conclamava educadores de toda parte a dirigirem seu olhar para um mesmo ponto e, assim , educar para a globalização, ensinar, mesmo com os recursos eletrônicos disponíveis e colocados ao alcance de qualquer um. Esse documento destacava a angustia dos educadores em face da banalização da informação sobre a inevitável busca de padrões educacionais comuns, e apresentava meios e procedimentos de se transmitir a todos, de maneira eficaz, novos saberes, e com os mesmos assinalar referências de como deve ser uma escola que prepara o cidadão universal e que o ensina a construir saberes significativos.
É bom saber que nossa aula, seja quais forem os conceitos e procedimentos propostos, desenvolve-se em pleno consenso com aulas ministradas em outros lugares. É interessante descobrir que já não mais ensinamos nossos alunos para viver e produzir em nossas terras. A nova nacionalidade que estes caminhos sugerem exclui pátrias pessoais ou nações particulares. Os professores de agora são cidadãos mundiais, pensando em construir uma cidadania nova e planetária. Não é complicado, mais é ousado; não é difícil, mais é imprescindível. Seja bem-vindo a essa pátria globalizada do futuro, seja bem-vindo à missão de formar pessoas para os novos tempos, fazer da escola novos tempos.
Bom saber , conhecer e informar. Obrigada Celso Antunes por esse grande presente .
domingo, 1 de março de 2015
EDUCAÇÃO INFANTIL, Atributos Importantes...
Uma boa escola de Educação Infantil é a que ajuda a criança a aprender e a crescer em todos os sentidos, mais que não abre mão de ser, sob o ponto de vista da criança, alegre e muito divertida.
A autonomia infantil, tanto do ponto de vista cognitivo quanto emocional, floresce à medida que as crianças exploram o diversificado mundo fora de casa e podem escolher e, sobretudo, experienciar entre inúmera atividades propostas as mais condizentes com seu interesses e habilidades, desenvolvendo sua confiança e a autoimagem.
Em uma boa escola de Educação infantil não pode jamais faltar adultos que escutem a criança, que a elogiem com integral sinceridade e sempre, que sejam plenas em exemplos positivos e, principalmente, que ensine a respeitar regras relativas ao tempo, ao espaço e em relação ao outro. Devem ter ainda dignidade integral para distanciar-se de modismo e do acatar de teorias educacionais de última hora.
É ESSENCIAL QUE ACREDITEM:
* Que toda atividade proposta se desenvolva a partir de um projeto pedagógico, intensamente estudado e experimentado.
* Que do projeto pedagógico geral possam aflorar uma série de outros projetos específicos, com objetivos claramente estabelecidos.
* Que toda ação educativa esteja comprometida com experiências e hábitos de vida saudáveis.
* Que todas as pessoas que atuam na escola, mesmo sem um papel especificamente docente, conheçam o mais possível sobre cada criança e sobre sua família.
* Que se explore sempre o domínio e a construção e assimilação de conteúdos.
* que se estimule a Observação das diferenças e a descoberta de que as mesmas não implicam hierarquia de valores.
* Que toda criança tenha múltiplas oportunidades de explorar e de desenvolver diferentes linguagens.
* Que tenham atividades ao ar livre e em sala e que o conjunto dessas atividades permita que a criança progressivamente descubra seu corpo , seus elementos e que conheça a vida e a natureza.
* Que se cuide de um portfólio pessoal para cada aluno e que este documento seja frequentemente debatido e discutido com os pais.
* Que a família possa sentir que a escola está interessada em sua ação educativa complementar.
(fonte. sala de aula de Celso Antunes) reflexão Selma Costa.
A autonomia infantil, tanto do ponto de vista cognitivo quanto emocional, floresce à medida que as crianças exploram o diversificado mundo fora de casa e podem escolher e, sobretudo, experienciar entre inúmera atividades propostas as mais condizentes com seu interesses e habilidades, desenvolvendo sua confiança e a autoimagem.
Em uma boa escola de Educação infantil não pode jamais faltar adultos que escutem a criança, que a elogiem com integral sinceridade e sempre, que sejam plenas em exemplos positivos e, principalmente, que ensine a respeitar regras relativas ao tempo, ao espaço e em relação ao outro. Devem ter ainda dignidade integral para distanciar-se de modismo e do acatar de teorias educacionais de última hora.
É ESSENCIAL QUE ACREDITEM:
* Que toda atividade proposta se desenvolva a partir de um projeto pedagógico, intensamente estudado e experimentado.
* Que do projeto pedagógico geral possam aflorar uma série de outros projetos específicos, com objetivos claramente estabelecidos.
* Que toda ação educativa esteja comprometida com experiências e hábitos de vida saudáveis.
* Que todas as pessoas que atuam na escola, mesmo sem um papel especificamente docente, conheçam o mais possível sobre cada criança e sobre sua família.
* Que se explore sempre o domínio e a construção e assimilação de conteúdos.
* que se estimule a Observação das diferenças e a descoberta de que as mesmas não implicam hierarquia de valores.
* Que toda criança tenha múltiplas oportunidades de explorar e de desenvolver diferentes linguagens.
* Que tenham atividades ao ar livre e em sala e que o conjunto dessas atividades permita que a criança progressivamente descubra seu corpo , seus elementos e que conheça a vida e a natureza.
* Que se cuide de um portfólio pessoal para cada aluno e que este documento seja frequentemente debatido e discutido com os pais.
* Que a família possa sentir que a escola está interessada em sua ação educativa complementar.
(fonte. sala de aula de Celso Antunes) reflexão Selma Costa.
PENSANDO EM VOZ ALTA SOBRE TRANSFORMAÇÃO DAS INFORMAÇÕES EM CONHECIMENTO
vivemos um período histórico de extrema banalização de informações. Estas, que antes chegavam aos poucos, capazes de serem assimiladas, comentadas e, portanto, mantidas nas lembranças, foram literalmente " atropeladas " por um avanço notável dos meios de comunicação que nos trazem de toda parte, a cada segundo, uma infinidade imensa de saberes. O rádio, a televisão, os vídeos, porém ainda muito mais expressivamente a internet, fizeram com que as informações ganhassem uma nova dimensão e incomensurável volume, alterando de forma substancial o papel da escola e a função do professor.
Anos atrás, o professor deveria levar a seus alunos as informações especializadas de sua disciplina, aprendidas em seus estudos, e aos alunos cabia assimila-las de maneira significativas ou mecânica. Hoje já não é mais necessário essa tarefa, uma vez que essas informações transitam por todos os meios - livros didáticos, fascículos, apostilas, revistas, jornais, vídeos, programas de computadores, buscas na internet-, mas seu excepcional volume e necessidade constante de atualização torna necessária sua transformação em conhecimentos, habilidades, práticas cívicas e, enfim, sabedoria.
O extraordinário avanço dos meios de comunicação e a popularização dos saberes, associados ao que hoje se sabe sobre como a mente humana aprende, reclamam por um professor que oriente seus alunos sobre como colher informações, de que forma organiza-las mentalmente, como definir sua hierarquia e, sobretudo, de que maneira transforma-las em conhecimento e, dessa maneira, ampliar suas inteligências. Ao lado dessa missão, o professor precisa também se transformar em um analista de símbolos e linguagens, um descobridor de sentidos nas informações e, ainda, o profissional essencial do despertar das relações interpessoais.
Com uma profunda e sensível reflexão sobre sua prática pedagógica, poderá encontra-la como ferramenta essencial da sabedoria e descobrir-se como um artesão que inventa soluções para os desafios impostos pela massificação da informação.
Pensando...
Quando queremos aprender algo, quase sempre dispomos de duas alternativas. Ou repetimos incessantemente essa informação até que nosso cérebro a registre, oi então associamos a uma outra já existente em nosso conhecimento, construindo assim uma conexão.
No primeiro caso estamos buscando um aprendizagem mecânica, relativamente eficiente, mas de duração na memória bastante limitada; no segundo caso , estamos desenvolvendo a aprendizagem significativa de duração memorial bem mais longa.
Experimente ler essas dez palavras e guarda-las na memoria por três semanas: BURT - MARP - LICRU - TRUP - CHEI - JUTRE - MUFA - GRUPLER - NUBRA _ RIVITRA.
Agora faça uma tentativa com estas palavras: A - LINDA - JOVEM - FOI - ASSASSINADA _ NO - DIA - DO _ SEU - CASAMENTO.
Dessa forma fica claro , o professor necessita ser um atento pesquisador dos saberes que o aluno possui - saberes que obteve de sua vida, de suas emoções, de suas brincadeiras, de suas relações com o outro e com o mundo - e fazer dos mesmo " ganchos " para os temas que ensina.
Continuaremos refletindo sobre essa aprendizagem significativa, espero assim contribuir para muitas reflexões e mudanças satisfatórias para ambos...alunos e professores.
Selma Costa.
Anos atrás, o professor deveria levar a seus alunos as informações especializadas de sua disciplina, aprendidas em seus estudos, e aos alunos cabia assimila-las de maneira significativas ou mecânica. Hoje já não é mais necessário essa tarefa, uma vez que essas informações transitam por todos os meios - livros didáticos, fascículos, apostilas, revistas, jornais, vídeos, programas de computadores, buscas na internet-, mas seu excepcional volume e necessidade constante de atualização torna necessária sua transformação em conhecimentos, habilidades, práticas cívicas e, enfim, sabedoria.
O extraordinário avanço dos meios de comunicação e a popularização dos saberes, associados ao que hoje se sabe sobre como a mente humana aprende, reclamam por um professor que oriente seus alunos sobre como colher informações, de que forma organiza-las mentalmente, como definir sua hierarquia e, sobretudo, de que maneira transforma-las em conhecimento e, dessa maneira, ampliar suas inteligências. Ao lado dessa missão, o professor precisa também se transformar em um analista de símbolos e linguagens, um descobridor de sentidos nas informações e, ainda, o profissional essencial do despertar das relações interpessoais.
Com uma profunda e sensível reflexão sobre sua prática pedagógica, poderá encontra-la como ferramenta essencial da sabedoria e descobrir-se como um artesão que inventa soluções para os desafios impostos pela massificação da informação.
Pensando...
Quando queremos aprender algo, quase sempre dispomos de duas alternativas. Ou repetimos incessantemente essa informação até que nosso cérebro a registre, oi então associamos a uma outra já existente em nosso conhecimento, construindo assim uma conexão.
No primeiro caso estamos buscando um aprendizagem mecânica, relativamente eficiente, mas de duração na memória bastante limitada; no segundo caso , estamos desenvolvendo a aprendizagem significativa de duração memorial bem mais longa.
Experimente ler essas dez palavras e guarda-las na memoria por três semanas: BURT - MARP - LICRU - TRUP - CHEI - JUTRE - MUFA - GRUPLER - NUBRA _ RIVITRA.
Agora faça uma tentativa com estas palavras: A - LINDA - JOVEM - FOI - ASSASSINADA _ NO - DIA - DO _ SEU - CASAMENTO.
Dessa forma fica claro , o professor necessita ser um atento pesquisador dos saberes que o aluno possui - saberes que obteve de sua vida, de suas emoções, de suas brincadeiras, de suas relações com o outro e com o mundo - e fazer dos mesmo " ganchos " para os temas que ensina.
Continuaremos refletindo sobre essa aprendizagem significativa, espero assim contribuir para muitas reflexões e mudanças satisfatórias para ambos...alunos e professores.
Selma Costa.
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