
Saber fazer ou dominar competências não se separa de aprender a conhecer, mas confere ao aluno uma formação técnico - profissional em que aplicará na prática seus conhecimentos teóricos. É essencial que cada individuo saiba se comunicar por meio de diferentes linguagens , assim como interpretar e selecionar , na torrentes de informações que recebe, quais são essenciais e quais podem ajudar a refazer opiniões e serem aplicadas na maneira de se viver e de descobrir o tempo e o mundo.
Continuamos a pensar... " aprender a viver com os outros" Esse domínio da aprendizagem atua no campo das atitudes e dos valores e envolve uma consciência e ações contra o preconceito e as rivalidades diárias que se apresentam no desafio de viver. Apostamos na educação como veículo da tolerância e da compreensão do outro, ferramentas essenciais para a construção da paz.... e a reflexão continua... " Aprender a Ser " Esta aprendizagem depende da conhecer; da fazer; da viver com os outro... então dessa forma a educação deve propor uma das suas finalidades essenciais o desenvolvimento total do indivíduo, espírito e corpo, sensibilidade , sentido estético, responsabilidade pessoal e espiritualidade. A educação de valores e atitudes não pode ser restrita a uma disciplina em algum momento do planejamento docente, mas um pensamento constante de se formar alunos autônomos e capazes de estabelecer relações interpessoais , de se comunicarem plenamente e de intervirem de forma consciente e proativa na sociedade..
A prática do aprender a conhecer vai ser um obstáculo a vencer: convencer-se de que aula expositiva clássica é apenas uma das muitas maneiras de se ensinar, é importante esclarecer que não se cria objeções contra a aula expositiva, apenas não se pode cordialmente aceitar essa forma de ensino para tempos posteriores à invenção da imprensa ou da descoberta da internet. Fazer essa reflexão é um apelo para que percebamos que as coisas mudaram e que o professor que hoje se pretende seja menos um lector e mais, , muito mais,... " Um animador que desafia seus alunos, que os incita à pesquisa, que possa desequilibra-los em suas certezas para leva-los à procura, à busca, à reconstituição do equilíbrio desestabilizado. É assim um ator, um interrogador, um profissional que instiga pensamentos, acorda inteligências, sugere linguagens e que leva seus alunos a perceber os abismos que separam a análise da crítica, a argumentação da explanação, a descoberta da assimilação inconsciente.
Deixo claro que existem aulas expositivas excelentes e participativas nas quais o aluno, o tempo inteiro , sente-se verdadeiro protagonista. Fonte Na Sala de Aula de Celso Antunes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário