A tarefa de educar os filhos é desafiadora e exige que lancemos mão de tudo o que já aprendemos na vida. Por mais que nos consideremos preparados, isto não impede que, em muitas ocasiões, entremos em crise e concluamos que ninguém é mestre nesta arte. Na vida real, percebemos que esta tarefa exige muita humildade e empenho.
Não é raro que os momentos de tensão com os filhos causem prejuízos ao diálogo com eles. E pior ainda, que se tornem uma razão para os pais discutirem entre si. De fato, mesmo quando se busca a melhor solução, as conversas ásperas, nos momentos de tensão, comprometem o relacionamento entre pai e mãe.
Quando se trata de cuidar dos filhos em faixas etárias diversas, o risco de "perder a esportiva" é ainda maior. Cada filho tem uma demanda diferente. É aí que os pais precisam trocar opiniões com frequência, pensar juntos, para poderem acertar; e fazer com que cada um dos filhos se sinta amado na sua necessidade, sem cair no erro de fazer concessões desnecessárias simplesmente para agradá-los.
Nossas angústia de pais tomam proporções muito maiores quando nos fechamos, ao invés de partilhar com o outro o que nos perturba. É preciso dar espaço a reflexão que se alcança quando trocamos idéias e, frequentemente, procuramos juntos encontrar a luz no fim do túnel.
E quando isso não acontece, o segredo é retomar o esforço cotidiano para viver um amor autêntico, sem exigir do outro nada em troca. Se um dos cônjuges ousa pensar que já tem a verdade, é, então, que pode pôr tudo a perder. Uma ótima saída é os pais calçarem , dia após dia, as sandálias da humildade para aprender do " MESTRE" como sair dos imbróglios que os cuidados com os filhos nos criam.
Ser bons pais é um aprendizado constante. Devemos admitir que, a qualquer momento, podemos nos deparar com nossa incapacidade de superar certas dificuldades. Nessa hora, resta-nos confiar no amor de DEUS. Tendo ele como prioridade, sempre encontraremos uma solução, teremos a serenidade para entender o que fazer, sem nos deixarmos dominar pelo desanimo, angústia ou amargura. Remar sempre, mesmo contra a corrente, tendo a ELE como timoneiro, para chegar a um porto seguro. A falta de paz pode comprometer a rota. A missão de ser pai e mãe exige treinamento, força de vontade, e muitas outras virtudes.
Diálogoooooooooooooo.
fonte revista cidade nova.
A falta de comunicação e a correria de pais e mães é o mal do século que vem afetando as família. Muito bom refletir sobre isso. Parabéns Selma Costa!!!
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