terça-feira, 31 de julho de 2012

O QUE FAZER COM FILHO DESOBEDIENTE???

 Antes de pensar em como mudar o comportamento de outra pessoa é importante questionar o próprio comportamento. Perguntar a si mesmo de que maneira as suas atitudes podem estar contribuindo para provocar ou permitir a atitude do outro.
  Isto vale para o relacionamento pais e filhos também.   O comportamento dos filhos , muitas vezes, é uma reação à atitude dos pais, um reflexo do relacionamento familiar.  As crianças não nascem obedientes ou desobedientes. Elas aprendem uma coisa ou outra, no convívio com a família. A desobediência, algumas vezes, pode ser uma forma da criança reclamar uma necessidade não atendida. Muitos pais tem seu tempo tão ocupado que só param para olhar o filho quando este faz algo de errado. Só se faz presente para corrigir as falhas do comportamento.
  Neste caso a criança entende que precisa agir errado para ser notada pelos pais. Como para ela é melhor ter os pais presentes brigando do que não tê-los por perto, o comportamento errado passa a fazer parte constante da sua vida. É importante lembrar que algumas atitudes de desobediência são previstos, fazem parte do desenvolvimento normal da criança.
Por exemplo: até dois anos de idade a criança diz muitos "não" para os pais. Esta atitude é como um exercício de auto-afirmação, uma maneira dela se descobrir como pessoa separada e independente dos adultos. Este comportamento não deve assustar os pais. A partir dos três anos a criança já tem condição de aprender a obedecer regras simples.
Em torno de 9 a 10 anos, ela começa a desenvolver o pensamento crítico. Passa a perceber os erros e defeitos dos pais e criticá-los. Nesta fase são esperados comportamentos de desobediência, no entanto, não quer dizer que os pais tenham que tolerar constantes atitudes agressivas, repetidas crises de raiva e comportamentos vingativos.  É  natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.  É muito importante estabelecer normas claras de maneira que a criança entenda bem o comportamento que os pais esperam dela.Isso gera segurança. Quando estas normas não são estabelecidas com clareza, as chances de comportamentos indesejados são constantes.
  É bom que os filhos saibam o que os pais querem que eles façam e não apenas o que eles não façam. Por exemplo: ao sair de casa , ao invés de dizer ao filho que não quer que ele bagunce a casa e que não bata no irmãozinho menor, diga que espera que ele mantenha a casa arrumada e que cuide bem do seu irmão. Quando dizemos as coisas de maneira positiva temos mais chances de ter um retorno positivo.
  Os filhos precisam saber que os pais estão lhes dando uma escolha. E as consequências são resultados dela e não de uma atitude maldosa dos pais. Isto ajuda as crianças a entenderem que são responsáveis por suas ações.
  Infelizmente não nos preparamos para ter filhos. Aprendemos por ensaio e erros. Muitas vezes depois de muitos erros, alguns difíceis de serem reparados. Portanto é importante a leitura, a busca de conhecimento, de consciência.
Vivemos tempos difíceis e a família precisa ser salva para que os projetos de DEUS sejam realizados. Para isto Deus espera que os pais tenham responsabilidade de amar e disciplinar. Não é uma tarefa fácil, mais é a missão mais importante que temos a realizar.

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