domingo, 13 de novembro de 2011

GOSTO DE REFLETIR: "ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE FARÁ".

     Quando o sonho se desfaz, Deus reconstrói,
     Quando se acabam as forças, Deus as renova.
     Quando é inevitável conter as lágrimas, Deus dá a alegria,
     Quando não há mais amor, Deus o faz renascer,
     Quando a maldição é certa, Deus a transforma em benção,
     Quando parece ser o fim, Deus dá  novo começo,
     Quando a aflição quer persistir, Deus nos envolve com paz,
     Quando é impossível se levantar, Deus o torna possível,
     Quando faltam as palavras, Deus sabe o que queremos dizer,
     Quando tudo parece se fechar, Deus abre uma nova porta,
     Quando você diz "não vou conseguir" , Deus está com você.
     Quando o coração é machucado por alguém, Deus o cura,
     Quando só há morte, Deus nos faz persistir,
     Quando a noite parece não ter fim, Deus faz nascer o amanhecer,
     Quando caímos no profundo abismo. Deus estende a sua mão,
     Quando tudo é dor, Deus dá o refrigério,
     Quando alguém diz que nada somos, Deus diz que somos mais que vencedores,
     Quando difícil se torna o caminhar, Deus nos carrega no colo.
     ( salmo 37: 5 )
   

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

SOB O OLHAR DOS PAIS.

     A revista Cidade Nova entrevistou o casal : Rita de Cassia e Océlio Dias, especialistas em Terapia Familiar. Vale apena conferir.
Importância do Pai e da Mãe na Formação Integral dos Filhos.
- Qual o papel dos pais na formação dos filhos?
      Os pais devem ser para os filhos uma expressão de amor: alguém que acolhe, que corrige, que é capaz de pedir desculpas quando erra, tendo a certeza de que isso não fará com que os filhos percam o respeito. Muito pelo contrário, proporcionará uma relação de confiança e amor. A figura do pai deve estar sintonizada  com a figura materna para dar segurança nas decisões, nos limites a serem dados. A criança precisa captar que o pai fala a mesma língua da mãe e, para isso, é necessário que o canal de diálogo entre os pais esteja sempre aberto.

- Pode-se falar de uma complementaridade de papéis?
     Acredito que sim. Existe um objetivo comum, que é o educar os filhos, e nenhum dos dois deve sentir-se inferior. A família é um sistema que funciona com amor, para o amor e pelo amor. Se existe essa condição , tudo, na educação dos filhos e na relação entre os pais, se torna interessante e responsabilidade comum.

- Quando a presença dos pais influi na formação escolar dos filhos? 
     Esta presença não está diretamente ligada ao maior ou menor tempo de dedicação, mas sim à intensidade desses momentos, Hoje os desafios são maiores; a velocidade com que as informações, positivas e negativas, chegam até nós, nos perturba e nos provoca avaliações constantes que tem reflexos direitos na educação de nossos filhos. Portanto, a nossa presença na formação escolar é fundamental. Não podemos transferir à escola o nosso papel; essa instituição só deve ajudar no processo de educação dos filhos.

- Muitas vezes, por motivo de morte precoce de um dos cônjuges , ou até de separação, a criança cresce apenas com o pai ou a mãe. Nesses casos, como suprir o papel do outro? Isso é possível?
     No caso de uma separação, é necessário torná-la o menos traumática para os filhos. Um diálogo aberto e franco sobre essa nova realidade com eles é fundamental, porque terá incidência direta na vida de cada membro do núcleo familiar.  Nesta nova fase da vida da família é imprescindível que os filhos sintam que ainda contam com aquele ou aquela que já não convive com eles. Precisam continuar confiando e acreditando no amor do pai e da mãe.
     Se fizerem isso, na escola haverá menos problemas. Mas é necessário comunicar à escola essa nova situação para que se observem, mais de perto, as mudanças de comportamento, a fim de intervir, se necessário. O amor seja o remédio para essa dor tão intensa dos filhos. 

terça-feira, 8 de novembro de 2011

GOSTO DE REFLETIR: " EIS QUE EU VIM PARA FAZER A TUA VONTADE". (hb 10,9)

     Esse é um versículo do salmo 40, que o autor da carta aos Hebreus coloca nos lábios do filho de Deus, em diálogo com o Pai.  Por essa palavra, podemos compreender a grande lição para qual apontava toda a vida de Jesus, ou seja, que a coisa mais importante é fazer não a nossa vontade, mas a do Pai, que é tornarmo-nos capazes de dizer não a nós mesmos para dizer sim a Ele.
     O verdadeiro amor de Deus não consiste nas palavras bonitas, nas belas ideias e sentimentos, mais na obediência efetiva aos seus mandamentos. O sacrifício de louvor que Ele espera de nós é a oferta amorosa, feita a Ele, daquilo que temos de mais íntimo, daquilo que mais nos pertence: a nossa vontade.

FAMÍLIA - SEMPRE APRENDENDO A SER PAIS.

     A tarefa de educar os filhos é desafiadora e exige que lancemos mão de tudo o que já aprendemos na vida.  Por  mais que nos consideremos preparados, isto não impede que, em muitas ocasiões, entremos em crise e concluamos que ninguém é mestre nesta arte. Na vida real, percebemos que esta tarefa exige muita humildade e empenho.
     Não é raro que os momentos de tensão com os filhos causem prejuízos ao diálogo com eles. E pior ainda, que se tornem uma razão para os pais discutirem entre si. De fato, mesmo quando se busca a melhor solução, as conversas ásperas, nos momentos de tensão, comprometem o relacionamento entre pai e mãe.
     Quando se trata de cuidar dos filhos em faixas etárias diversas, o risco de "perder a esportiva" é ainda maior. Cada filho tem uma demanda diferente. É aí que os pais precisam trocar opiniões com frequência, pensar juntos, para poderem acertar; e fazer com que cada um dos filhos se sinta amado na sua necessidade, sem cair no erro de fazer concessões desnecessárias simplesmente para agradá-los.
     Nossas angústia de pais tomam proporções muito maiores quando nos fechamos, ao invés de partilhar com o outro o que nos perturba. É preciso dar espaço a reflexão que se alcança quando trocamos idéias e, frequentemente, procuramos juntos encontrar a luz no fim do túnel.
     E quando isso não acontece, o segredo é retomar o esforço cotidiano para viver um amor autêntico, sem exigir do outro nada em troca. Se um dos cônjuges ousa pensar que já tem a verdade, é, então, que pode pôr tudo a perder. Uma ótima saída é os pais calçarem , dia após dia, as sandálias da humildade para aprender do " MESTRE" como sair dos imbróglios que os cuidados com os filhos nos criam.
     Ser bons pais é um aprendizado constante. Devemos admitir que, a qualquer momento, podemos nos deparar com nossa incapacidade de superar certas dificuldades. Nessa hora, resta-nos confiar no amor de DEUS. Tendo ele como prioridade, sempre encontraremos uma solução, teremos a serenidade para entender o que fazer, sem nos deixarmos dominar pelo desanimo, angústia ou amargura. Remar sempre, mesmo contra a corrente, tendo a ELE como timoneiro, para chegar a um porto seguro. A falta de paz pode comprometer a rota. A missão de ser pai e mãe exige treinamento, força de vontade, e muitas outras virtudes.
Diálogoooooooooooooo.
fonte revista cidade nova.
   

sábado, 5 de novembro de 2011

AVALIAÇÃO: PERGUNTAR MAIS DO QUE RESPONDER.

      Avaliar é essencialmente questionar. É observar e promover experiências educativas que signifiquem provocações intelectuais significativas no sentido do desenvolvimento do aluno. Dessa forma, as perguntas mudam radicalmente de lugar e de importância no contexto escolar. Enquanto na avaliação classificatória elas ocupam o lugar de verificar, comprovar o alcance de um objetivo ao final de um estudo, de um determinado tempo - o professor ensina e depois pergunta - na visão mediadora, elas assumem o caráter permanente de mobilização, de provocação. Professores e alunos questionam-se, buscam informações pertinentes, constroem conceitos, resolvem problemas.
     Avaliar é, então, questionar, formular perguntas, propor tarefas desafiadoras, disponibilizando tempo, recursos, condições aos alunos para a construção das respostas. Os conteúdos não deixam de existir, eles são mais do que nunca importantes, assim como a visão interdisciplinar, e é compromisso do professor sugerir e disponibilizar variadas fontes de informação. A premissa é oferecer aos alunos muitas e diversificadas oportunidades de pensar, buscar conhecimentos, engajar-se na resolução de problemas, reformular suas hipóteses, comprometendo-se com seus avanços e dificuldades.
     Tal prática educativa não se adequa ao caráter somativo ( médias aritméticas) da avaliação tradicional, e reside aí uma das graves incoerências dos regimentos escolares. Uma avaliação contínua e cumulativa significa o acompanhamento da construção do conhecimento em sua evolução e complementaridade, exigindo alterações qualitativas nas formas de registro e tomadas  de decisão sobre aprovação.

AVALIAÇÃO: TRANSFORMAR RESPOSTAS EM NOVAS PERGUNTAS

      O processo avaliativo, assim entendido, orienta-se pelas múltiplas dimensões de aprendizagens desenvolvidas em cada experiência educativa. É preciso analisar a cada etapa do processo individual questões relativas às áreas de conhecimento, o aprofundamento na abordagem dos conteúdos, a aprendizagem no sentido teórico prático, o envolvimento do aluno na tarefa de aprender, as relações estabelecidas com o grupo. Envolvidos em uma mesma atividade, os alunos aprenderão reações muito diferentes em termos do entendimento e riqueza de suas respostas e/ou manifestações. Cada uma de suas respostas e/ou comentários poderá suscitar muitas outras perguntas e atividades a serem propostas. A dinâmica do acompanhamento do  professor se dará na articulação entre as experiências educativas grupais e o acompanhamento das construções individuais ocorre da seguinte forma em termos de avaliação mediadora:

EXPERIÊNCIAS COLETIVAS RESULTAM EM CONSTRUÇÕES INDIVIDUAIS ( cada aluno aprenderá a seu jeito, a seu tempo, responderá a sua maneira)

A INTERPRETAÇÃO DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS POSSIBILITA AO PROFESSOR PERCEBER NECESSIDADES E INTERESSES INDIVIDUAIS DE MÚLTIPLAS DIMENSÕES ( análise qualitativa).

NOVAS EXPERIÊNCIAS EDUCATIVAS, ENRIQUECEDORAS E COMPLEMENTARES, ARTICULADAS ÀS OBSERVAÇÕES FEITAS, SÃO PROPOSTAS E/OU NEGOCIADAS COM OS ALUNOS. ( explicações do professor, atividades que podem ser para todo o grupo, em pequenos grupos ou específicas para determinados alunos.).

NOVAS TAREFAS E/OU ATIVIDADES SÃO PROPOSTAS PARA ACOMPANHAR O ALUNO EM SUA EVOLUÇÃO (preferencialmente tarefas avaliativas individuais).

      A continuidade da ação pedagógica tem por referência, assim, o processo vivido pelos alunos, interesses, avanços e necessidades. A intervenção pedagógica do professor será mais consistente e significativa à medida que ele se questionar, permanentemente, sobre os alunos, procurando ampliar e complementar seu entendimento sobre a trajetória percorrida por cada um e por todo o grupo, ajustando suas ações educativas à multiplicidade de referências que uma situação de aprendizagem acarreta.

   " Os caminhos que percorremos não seguem traçados lineares. Cada curva nos reserva uma surpresa. O inesperado é uma das magias do caminho"